A MAGIA DE SER MULHER DEPOIS DOS 40

“É preciso muita coragem para amar as mulheres marcadas pelo passado, aquelas de temperamento forte, mas de bom coração. Muito amor é necessário para curar as feridas e decepções.
Mas acima de tudo, precisa ser inteligente, porque elas são tão maduras e tão experientes que já não acreditam no que você sente, mas no que está disposto a fazer por elas.”
– Walter Riso

Não temos mais a aparência de 20 anos, pois as pedras do caminho moldaram nosso corpo. Nosso olhar é cúmplice, pois tem sido formado há anos, o que nos permite dominar a arte de amar nossos filhos, nosso cônjuge, nossa família e nossos amigos.
Acumulamos de maneira perfeita a experiência e juventude, o que nos faz dominar a arte e a gestão de nossa essência, acrescentando vida aos anos que desfrutamos e ainda temos para desfrutar.

Porque uma mulher com mais de 40 anos deixa sua marca por onde passa, tornando-se senhora de seus passos. Sente que pisa firme, transmite segurança em si mesma e conseguiu uma estabilidade e equilíbrio emocional hipnotizantes.

Mais de 40 respirações de ar fresco …
“Muitas vezes me perguntam quantos anos eu tenho…
Que importa isso!?

Tenho a idade em que olho as coisas com mais calma, mas com o interesse de um maior crescimento.
Tenho anos quando os sonhos começam a acariciar os dedos, e se transformam em esperança.

Tenho anos de amor, às vezes é um flash louco, ansioso para queimar no fogo da paixão desejada. E às vezes um refúgio de paz, como o pôr-do-sol na praia.

Quantos anos têm? Não há necessidade de discar um número, que fez os meus desejos, meus triunfos, as lágrimas derramadas pelo caminho quebrado para ver meus sonhos… Vale mais do que isso.
Que importa se tenho vinte, quarenta ou sessenta! O que importa é a idade que eu sinto.
Tenho os anos que preciso para viver livremente e sem medo o caminho, carregando comigo a experiência e a força dos meus desejos.

Quantos anos têm? Isso é que importa!?
Tenho os anos necessários para perder o medo em fazer o que eu quero, desejo e sinto.”

José Saramago

40 e 50 são um momento peculiar em que você se encontra entre duas gerações que revelam a natureza efêmera da vida, então percebemos que devemos aproveitar e reconciliar nossos mundos. Você deixa de se preocupar com o que passou e o que passará, e começa a desfrutar do que está acontecendo.

A partir dos 40 finalmente entendemos que cada pessoa com quem você se depara tem uma função. Algumas pessoas te põe à prova, outras te usam, há aquelas que te amam e te ensinam, mas as pessoas realmente importantes são as que despertam o melhor em você. Elas são e serão as poucas pessoas extraordinárias que te lembram que tudo vale a pena.
A magia do momento

“As mulheres da minha geração são as melhores. E ponto. Hoje elas têm quarenta anos, e são lindas, muito lindas, mas também calmas, compreensivas, sensatas e, acima de tudo, diabolicamente sedutoras, apesar dos pés de galinha ou das coxas com celulite, isso é o que as torna tão humanas, tão reais … Lindamente reais.” – Sharon Stone, 48 anos.

Muitas mulheres com mais de 40 anos já estiveram em situações difíceis. Podem ter sido renegadas e rejeitadas pela sociedade. Viveram traições e decepções que as amadureceram. Sentiram sua pele se rasgando por separações desonrosas, rejeição e desprezo.
Foram feridas pelas flechas mais inesperadas. Elas têm carregado em suas costas grande parte do fardo da vida e, portanto, as mulheres com mais de 40 desenvolveram um sétimo sentido que lhes permite ir mais longe, manter a calma e se conciliar com a vida.

Como brincadeira, é dito que uma mulher de 20 anos pode ser atraente, a de 30 pode ser sedutora, mas só as com mais de 40 podem ser irresistíveis. Este é o resultado de uma mistura perfeita de experiência e juventude.

De alguma forma, a mulher com mais de 40 deu um passo importante na busca de amor. Ela agora se ama mais do que amava há uma década.

Não se esqueça, mulher …
Os anos têm permitido olhar a vida com mais calma, mas com interesse de maior crescimento. É agora que o amor pode ser impetuoso ou um refúgio de paz. É agora que pode gritar seus medos sem receio e fazer o que quiser, mesmo temendo falhar. Hoje você pode amar, aceitar e abraçar, pois os anos te tornaram uma pessoa muito mais completa, muito mais você mesma.

NÃO TRATE COMO PRIORIDADE QUEM TE TRATA COMO OPÇÃO!

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Deveríamos valorizar somente aqueles que nos valorizam, e não tratarmos como prioridade quem nos trata como opção. Porém é difícil fazer isso, em grande parte porque normalmente nós continuamos esperando que o egoísmo se torne apreço e interesse mútuo.
No entanto, o que estamos fazendo é submeter o nosso bem-estar à vontade dos outros, tapando nossos olhos à evidências e não ouvindo nossas necessidades emocionais, presos no egoísmo dos outros.
“Com estas ideias arruinamos nosso presente, alimentando as esperanças de mudanças que nunca vêm, muitas vezes devido às memórias de um passado que não tem futuro.”
De qualquer forma, mesmo de maneira fugaz e intermitente, somos capazes de perceber que algo não está funcionando como deveria em nossos relacionamentos, as pessoas mudam e com o tempo mostramos a nossa face menos amigável e mais interessada.
O que aprendemos ao longo do tempo
Há um texto que é atribuído a vários autores (Jorge Luis Borges ou Shakespeare e outros), que reflete de uma forma incrível o que aprendemos ao longo da vida. Leia e reflita, percebendo o que pode mudar para melhorar as relações.

“Com o tempo eu aprendi a sutil diferença entre pegar a mão de alguém e acorrentar uma alma.
Com o tempo eu aprendi que o amor significa não depender de alguém e que companhia não significa segurança.
Com o tempo … Eu comecei a entender que beijos não são contratos, promessas ou presentes.
Com o tempo, aprendi que estar com alguém que lhe dá um bom futuro significa mais cedo ou mais tarde querer voltar a seu passado.
Com o tempo … você percebe que casar só porque “está na hora” é um aviso claro de que seu casamento vai falhar.
Eventualmente, eu percebi que aquele que é capaz de te amar com suas falhas, sem tentar te mudar, pode dar-lhe toda a felicidade que você quer.
Eventualmente, você percebe que, se você está perto dessa pessoa apenas para acompanhar a sua solidão, fatalmente acabará não querendo vê-la novamente.
Eventualmente, você percebe que os verdadeiros amigos valem mais do que qualquer quantia de dinheiro.
Eventualmente, eu entendi que os verdadeiros amigos podem ser contados nos dedos de uma mão, e que aqueles que não lutam por um acabarão cercados apenas por falsas amizades.
Com o tempo eu aprendi que as palavras ditas em um momento de raiva pode ferir ao longo da vida.
Com o tempo, aprendi que qualquer um pode desculpar, mas o perdão é exclusivo das grandes almas …
Eventualmente, eu percebi que se você fere gravemente um amigo, provavelmente a amizade nunca mais será a mesma.
Eventualmente você percebe que, embora esteja feliz com os seus amigos, algum dia chorará por aqueles que deixou ir.
Eventualmente, você percebe que cada experiência vivida com cada pessoa é irrepetível.
Eventualmente, você percebe que quem humilha ou despreza um ser humano, cedo ou tarde, sofrerá as mesmas humilhações ou desprezos em dobro.
Com o tempo, eu aprendi a construir todas minhas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais.
Eventualmente, eu percebi que apressar as coisas ou forçá-las irá resultar em um final não desejado.
Eventualmente, você percebe que, na verdade, o melhor não é o futuro, mas o tempo que estava vivendo naquele momento.
Com o tempo você vai ver que, embora esteja feliz com aqueles ao seu lado, sentirá muita falta daqueles que estavam com você e agora não estão mais.
Com o tempo eu aprendi que tentar perdoar ou pedir desculpas, dizer que ama, dizer que sente falta…. em um túmulo … não faz qualquer sentido …
Mas, infelizmente … nós só entendemos isso com o tempo.”

A verdade é que para certas coisas o tempo é nosso grande professor, através do qual vemos e valorizamos os erros do passado, nossas experiências com os demais e o respeito por nós mesmos.
Agora isso não significa que o tempo te diga tudo ou cure tudo, somos nós que temos de negociar os sentimentos em nosso diálogo interior, referindo-nos claramente aos nossos conflitos pessoais decorrentes de egoísmo dos outros.
Devemos tomar uma posição e reafirmar-nos sem deixar que os outros tirem vantagem de nós por conta do nosso medo de rejeição ou confronto. A assertividade constitui um dos pilares básicos da construção da nossa autoestima e identidade pessoal.
É importante aprendermos a dizer NÃO, e buscarmos em nosso interior um aliado para lidarmos com essas relações baseadas na desigualdade e egoísmo de pessoas que só pensam em si mesmas.
Valorize -se sempre e se ame antes de tentar amar qualquer um que seja.

Se acabou, mas foi bom, seja grato!

Hoje em dia as pessoas somem da vida das outras sem saber de absolutamente nada. Sem ouvir o que o outro tem pra dizer, sem dizer o que, talvez, o outro precisasse ouvir.

As pessoas saem como se nunca tivessem entrado na vida do outro, muitas vão embora sem se despedir, outras se despedem com uma mensagem: ”Adorei te conhecer” e só.

Tudo bem a gente sair da vida de alguém quando a gente não se sente mais confortável, mas você já parou pra pensar que conhecer alguém, por mais curto que seja o tempo que vocês ficaram, momentos acontecem, lembranças ficam marcadas, sorrisos são trocados, conversas que atravessam a madrugada, e sem perceber, aquela pessoa acaba plantando algo em você, acaba te deixando lições e bagagem que às vezes, você leva pra vida toda?

Mesmo diante de um fim, ser grato a tudo o que o outro lhe apresentou, de bandas independentes que quase ninguém costuma ouvir às séries de zumbis, dos desabafos que você confessou aos conselhos que o outro lhe deixou.

Agradeça pelo sentimento que a pessoa despertou em você, seja aquela paixão louca desenfreada que o fez perder o controle de si mesmo, cobrar-se loucamente e construir expectativas sem fim ou aquele sentimento leve que o fez flutuar sem tirar os pés do chão, que até hoje você não tem certeza direito, se foi amor ou só diversão.

É genuíno a atitude de contar ao outro o quão ela foi importante pra você, o quanto lhe ensinou, sem nem perceber. É um ato de gratidão dizer ao outro tudo o que ele conseguiu ser, e mesmo que tenha acabado aquilo que você acreditou que seria pra sempre, se foi bom, seja grato.

Grato porque simplesmente aconteceu, porque teve a liberdade de conhecer o outro e ter exposto – ainda que com um certo medo – o seu corpo e a sua vida, grato por aquela pessoa ter esbarrado em você e ter acontecido, porque algumas pessoas por aí sequer acontecem.

Dá um aperto ver as pessoas saindo umas das outras sem sequer dizer um: ”Obrigado por me permitir conhecer, por ter aberto a sua vida para que eu o conhecesse um pouco”, sem trocar nenhuma ideia, sem dizer ao menos se foi bom, sabe? As pessoas simplesmente somem, visualizam e nunca mais respondem.

Eu sinto uma necessidade imensa de dizer ao outro o que ele significou pra mim, sabe? Pensar nisso me bate uma vontade danada de botar as coisas pra fora. Às vezes bate uma vontade louca de dizer para aquela pessoa que ela foi importante demais para mim. Três meses, cinco, um ano, não importa. Acho que isso é o mínimo que as pessoas deveriam fazer antes de sumirem do mapa.

Eu não consigo simplesmente acreditar que existam pessoas que conseguem desaparecer da vida das outras sem, em algum momento da vida, perguntar-se:

”O que será que eu fui pra ela?” ou ”Será que eu plantei alguma semente?”

NÃO TRATE COMO PRIORIDADE QUEM TE TRATA COMO OPÇÃO!

Deveríamos valorizar somente aqueles que nos valorizam, e não tratarmos como prioridade quem nos trata como opção. Porém é difícil fazer isso, em grande parte porque normalmente nós continuamos esperando que o egoísmo se torne apreço e interesse mútuo.

No entanto, o que estamos fazendo é submeter o nosso bem-estar à vontade dos outros, tapando nossos olhos à evidências e não ouvindo nossas necessidades emocionais, presos no egoísmo dos outros.

“Com estas ideias arruinamos nosso presente, alimentando as esperanças de mudanças que nunca vêm, muitas vezes devido às memórias de um passado que não tem futuro.”

De qualquer forma, mesmo de maneira fugaz e intermitente, somos capazes de perceber que algo não está funcionando como deveria em nossos relacionamentos, as pessoas mudam e com o tempo mostramos a nossa face menos amigável e mais interessada.

O que aprendemos ao longo do tempo

Há um texto que é atribuído a vários autores (Jorge Luis Borges ou Shakespeare e outros), que reflete de uma forma incrível o que aprendemos ao longo da vida. Leia e reflita, percebendo o que pode mudar para melhorar as relações.

“Com o tempo eu aprendi a sutil diferença entre pegar a mão de alguém e acorrentar uma alma.

Com o tempo eu aprendi que o amor significa não depender de alguém e que companhia não significa segurança.

Com o tempo … Eu comecei a entender que beijos não são contratos, promessas ou presentes.

Com o tempo, aprendi que estar com alguém que lhe dá um bom futuro significa mais cedo ou mais tarde querer voltar a seu passado.

Com o tempo … você percebe que casar só porque “está na hora” é um aviso claro de que seu casamento vai falhar.

Eventualmente, eu percebi que aquele que é capaz de te amar com suas falhas, sem tentar te mudar, pode dar-lhe toda a felicidade que você quer.

Eventualmente, você percebe que, se você está perto dessa pessoa apenas para acompanhar a sua solidão, fatalmente acabará não querendo vê-la novamente.

Eventualmente, você percebe que os verdadeiros amigos valem mais do que qualquer quantia de dinheiro.

Eventualmente, eu entendi que os verdadeiros amigos podem ser contados nos dedos de uma mão, e que aqueles que não lutam por acabarão cercado apenas por falsas amizades.

Com o tempo eu aprendi que as palavras ditas em um momento de raiva pode ferir ao longo da vida.

Com o tempo, aprendi que qualquer um pode desculpar, mas o perdão é exclusivo das grandes almas …

Eventualmente, eu percebi que se você fere gravemente um amigo, provavelmente a amizade nunca mais será a mesma.

Eventualmente você percebe que, embora esteja feliz com os seus amigos, algum dia chorará por aqueles que deixou ir.

Eventualmente, você percebe que cada experiência vivida com cada pessoa é irrepetível.

Eventualmente, você percebe que quem humilha ou despreza um ser humano, cedo ou tarde, sofrerá as mesmas humilhações ou desprezos em dobro.

Com o tempo, eu aprendi a construir todas minhas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais.

Eventualmente, eu percebi que apressar as coisas ou forçá-las irá resultar em um final não desejado.

Eventualmente, você percebe que, na verdade, o melhor não é o futuro, mas o tempo que estava vivendo naquele momento.

Com o tempo você vai ver que, embora esteja feliz com aqueles ao seu lado, sentirá muita falta daqueles que estavam com você e agora não estão mais.

Com o tempo eu aprendi que tentar e perdoar ou pedir desculpas, dizer que ama, dizer que sente falta…. em um túmulo … não faz qualquer sentido …

Mas, infelizmente … nós só entendemos isso com o tempo.”

A verdade é que para certas coisas o tempo é nosso grande professor, através do qual vemos e valorizamos os erros do passado, nossas experiências com os demais e o respeito por nós mesmos.

Agora isso não significa que o tempo te diga tudo ou cure tudo, somos nós que temos de negociar os sentimentos em nosso diálogo interior, referindo-nos claramente aos nossos conflitos pessoais decorrentes egoísmo dos outros.

Devemos tomar uma posição e reafirmar-nos sem deixar que os outros tirem vantagem de nós por conta do nosso medo de rejeição ou confronto. A assertividade constitui um dos pilares básicos da construção da nossa autoestima e identidade pessoal.

É importante aprendermos a dizer NÃO, e buscarmos em nosso interior um aliado para lidarmos com essas relações baseadas na desigualdade e egoísmo de pessoas que só pensam em si mesmas.

A GREVE DOS SIGNOS

Num dado momento da Eternidade, os signos do Zodíaco se reuniram perante o Ser Supremo. Sentados em torno de sua távola de estrelas, reclamavam que, apesar de conferirem ao Homem seus atributos (conforme o Ser assim havia dito), a espécie, a máxima criação divina, não se harmonizava e não estava conseguindo chegar ao ponto de relação com a Fonte de Luz.
Um signo acusava o outro de impedir a harmonia e a felicidade humana. Cada um achava ser o senhor da verdade e que a humanidade deveria agir conforme seu padrão. A discussão aumentou até que o Ser Supremo, com infinita sabedoria, sugeriu: “Façam uma greve.”

Todos ficaram estupefatos. Silêncio total na Eternidade. O Ser continuou: “Aqueles cuja ausência puder ser equilibrada pelos outros serão retirados do Zodíaco e passarão a fazer parte das outras constelações.

A greve será para um de cada vez, de forma que todos vejam os efeitos. Para que a vida no Universo não sofra as conseqüências, vamos fazer isso no plano das idéias. Se vocês acharem que tudo estará bem, faremos no plano físico logo em seguida”.

Todos se aprumaram, prontos para começar nessa empreitada do “o que aconteceria se?”.

Áries tomou a dianteira e declarou: “Sem mim, nada no Universo poderá ser iniciado”.

E assim começou um período onde crianças permaneciam presas no útero, nenhuma semente brotava e nem surgia nas plantas, ninguém saía mais de suas casas, não havia mais nada que interessasse na Terra, pois sem a energia e a iniciativa de Áries a realidade se tornara estagnada, sem movimento. Além disso, não era possível decidir coisa alguma, tal era a dificuldade de optar por um caminho a seguir.

Todos esperavam a aprovação de todos, o que levava a mais e mais estagnação. Ninguém conseguia sacrificar-se o suficiente para reverter a situação, não havia mais honestidade nem nobreza para enfrentar as vicissitudes. A falta de energia era tão grande que os planetas pararam de se movimentar. Na Terra, em um dos hemisférios só havia dia e calor causticante. No outro só a noite e o frio congelante. A locomotiva do Zodíaco parara.

Com o mundo à beira da destruição devido à inatividade total, os arquétipos se reuniram e decidiram afagar o ego do Carneiro pedindo-lhe para retornar a seu posto. Orgulhoso, ele atendeu o pedido.

“Que Touro se apresente”, disse o Ser em sua voz de mil trovões.

Touro então inicia sua greve.

Logo tudo passa a cheirar mal, a terra seca e as pessoas empobrecem. Miséria espalhada por todo canto, colapso econômico, ganância e falta de contenção de impulsos geraram ondas de violência sem igual. A paz taurina havia sido banida.

Todas as coisas mudavam repentinamente e sem parar. Não se podia mais esperar nada do futuro. As crianças nasciam e morriam logo em seguida, devido à dificuldade de manter as coisas por um certo período. Aliás, os organismos perdiam a resistência tão rapidamente que qualquer alteração (e haviam muitas), provocava uma catástrofe.

Os arquétipos, convencidos do problema, pediram o retorno de Touro, que recusou-se a fazê-lo. Depois de muitas vezes e com muita insistência, os arquétipos se reuniram e pediram o retorno de Touro, que, relutante, sentou-se em seu lugar.

Chegou a vez de Gêmeos.

Todos sentiram o ar ficar rarefeito, houve silêncio novamente, mas tal silêncio era involuntário e sepulcral. Ninguém mais concatenava as idéias, nada podia ser dito e quando era dito se tornava dogma, sem lógica, sem flexibilidade, sem humor. As coisas se repetiam infinitamente, pois nunca houve tanta falta de variedade no Universo.

Se alguma coisa era ensinada de um jeito, ninguém mais podia ter outra opção. A falta de comunicação, com as pessoas não querendo mais ouvir e muito menos ponderar questões mesmo as simples, estava criando o ambiente perfeito para a guerra, isso sem falar nos problemas respiratórios e de sistema nervoso que afetaram a todos.

Após uma série de controvérsias, discussões, mudanças de assunto e muito falatório, Gêmeos resolveu voltar ao seu lugar.

Câncer, como sempre, nunca deixa as coisas pela metade.

Além da ameaça de morte por inanição, as mães largavam seus filhos a esmo, mesmo os recém-nascidos. Não havia mais famílias. Todas as pessoas decidiram ser independentes demais, apesar de a maioria estar despreparada para enfrentar a vida sem apoio emocional, um lar e gente que nos quer bem por perto. Todos esqueceram o passado, portanto nem mesmo sabiam porque estavam fazendo tudo aquilo e porque tudo estava horrível.

Assim, a pedidos imersos em lágrimas e com um pouco de chantagem emocional, Câncer retornou ao seu lugar.

Leão não se manifestou.

Por causa disso, todos estavam se perdendo na animalidade, sem contato consigo mesmos. Ninguém queria mais saber o impacto que tinha sobre as outras pessoas, daí que nem valia a pena viver. Suicídios. Não havia mais nenhuma procriação, nenhum auto-respeito e muito menos personalidades integradas. Esquizofrenia geral, frieza nas relações.

Todos os seres vivos pereciam devido à isenção de contato e à inexistência de vontade de se sentir vivo. Tudo estava se perdendo numa horrenda rotina, com sistemas para tudo, sem participação do indivíduo naquilo que deveria trazer satisfação. A incidência de enfartes aumentou 1000% a cada dia. O Sol começava a perder seu calor, e o sistema solar entrava na era da escuridão e do frio eternos.

Para evitar isso, Leão, exprimindo seu desejo de ser apreciado e de demonstrar sua importância, por vontade própria, voltou a ocupar seu lugar.

Virgem não gostou de interromper suas atividades, mas seguiu as ordens.

Sem ele, todas as ações terminavam em obras extremamente mal feitas, perigosíssimas para a saúde e integridade física de todos no Universo. Ninguém mais se importava se havia necessidade de trabalhar, todos só queriam as coisas boas sem nenhum sacrifício. Isso gerou sérios problemas, pois novamente não havia comida. As pessoas ficaram doentes e não havia médicos.

As crendices sem sentido imperavam. O caos tomou conta de tudo e nenhum ser existente conseguia mais digerir o que restou dos alimentos, que por sinal estava muito sujo e estragado. Nenhum conhecimento era aprofundado, tudo era fútil e sem sentido. Não se estabelecia rotinas nem mesmo no corpo dos seres viventes, pois a química do organismo estava suspensa. Houve mortalidade sem igual pela falta de higiene.

Terrivelmente arrependido pelo engano, resmungando muito e se criticando (e também ao Supremo, por fazer as coisas de um jeito que ele não achava certo), Virgem voltou correndo a seu lugar.

Libra não sabia se entrava na greve ou se permanecia no lugar onde estava.

Com muito custo e chateado por ser desagradável, retirou-se. Num instante tudo perdeu o brilho, as pessoas ficaram horripilantes, os animais, tudo. Nem mesmo a vegetação era verde, mas de uma cor desbotada, indefinível. Guerra por todos os lados, ninguém mais tinha vontade de unir e reunir, somente os egos eram importantes e a vontade de cada ente tinha de prevalecer.

Ninguém tinha mais medo de nada, mas também não tinha bom senso, que é um tipo de medo. Não se podia mais usar roupas, porque elas feriam a pele, o chão feria os pés, o sol queimava sem trégua e até os planetas perderam o rumo de suas órbitas, chocando-se uns com os outros, tal era a falta de equilíbrio. Divórcios eram tão comuns que as pessoas nem mesmo se casavam mais – até porque todos estavam horríveis.

Após um diálogo com contrato assinado dividindo as responsabilidades de tudo, Libra concordou em retornar.

Escorpião saiu e com ele saíram todas as possibilidades de reciclagem do Universo.

As coisas apodreciam, mas não se desintegravam. Nada morria. Cadáveres andavam pelas ruas putrefatos, sem alma, mas com os corpos funcionando tal como máquinas ligadas indefinidamente. As emoções mais primitivas desapareceram também, mas com elas se foi tudo o que a vida tem de importante. Não havia mais intensidade de propósitos e tudo se tornou rotina pura, sem sentido.

Todos os seres agiam como autômatos e os dias, horas, minutos, etc., tudo era o mesmo. O Universo não mais se destruiria, devido à falta de Escorpião, mas também não mais seria reconstruído e melhorado. Tudo passou a ser superficial e falso, apenas cascas sem vida com movimento. Nos seres humanos todo o processo orgânico de excreção foi interrompido, gerando grande sofrimento.

Satisfeito com a lição que dera, mas já entrando em depressão, Escorpião voltou a seu lugar.

E então Sagitário entra em greve.

Repentinamente as coisas diminuíram de tamanho e a desesperança tomou conta de todos os seres. As mentalidades se tornaram tacanhas, regionalistas, sem o mínimo senso de amplitude. Nada no Universo se expandia ou crescia mais. A humanidade definhava, emagrecia, como que acometida por mil e uma doenças e isso acontecia mesmo com aqueles que ainda podiam conseguir alimentos. O ceticismo imperava a tal ponto que não se acreditava mais nem mesmo que a pessoa ao lado respirava também.

Tudo tinha de ser comprovado cientificamente, o que gerava muita confusão, pois não havia tempo para ter certeza de tudo nos mínimos detalhes. Não havia mais significado em nada, tudo era aleatório. Quanto mais banal o conhecimento e quanto menos ele levasse a alguma coisa melhor. Estava instaurada a era da futilidade total, enquanto que o mundo se destruía pelo descaso e pela falta de pessoas dedicadas a ensinar.

Sagitário rapidamente voltou ao convívio daqueles que considerava o que de melhor o Universo poderia oferecer, pois não agüentava mais estar perdendo as novidades do high society celestial.

Chegando a vez de Capricórnio, toda a ordem cronológica das coisas perdeu o sentido.

Coisas que deveriam acontecer em seqüência, tinham sua lógica alterada. Morria-se antes de nascer, os jovens se tornavam velhos aos 20 anos e quem chegava aos 50 anos estava à beira da morte ou já estava reencarnando, não importava se houvesse problemas de saúde ou não. Não havia mais sistema e ordem.

Não bastasse isso, em todos os outros pontos do Universo a irresponsabilidade tomava conta. Tudo era feito de forma passional, sem ponderação. Depois de tudo isso a destruição final seria fazer tudo o que era sólido se tornar líquido, até mesmo as rochas e os esqueletos.

Os arquétipos precisaram intervir, “depondo” Capricórnio de seu “status” de grevista. Só assim ele retornou a seu lugar.

Aquário em greve resultou em perda total da liberdade.

Todo o fluxo e refluxo universal cessara e todas as pessoas passaram a pensar, agir, sentir e viver do mesmo jeito. A preocupação maior de cada um era consigo mesmo, nada era feito em prol da comunidade. Alguns conseguiram viver durante um tempo em castelos feitos de ouro, mas em volta desses castelos havia um oceano de excrementos, lixo humano e devastação.

A conseqüência foi a destruição gradativa desses monumentos ao egoísmo pela própria ignorância de seus donos a respeito da necessidade de disseminar recursos para que pudessem tê-los de volta. Todos esqueceram do ciclo da vida, da Lei do Retorno. A palavra amizade foi banida de todos os dicionários.

Não chovia mais em lugar nenhum, pois a chuva distribui água para todos sem exceção, portanto as nuvens desapareceram. A humanidade quase se extinguiu, pois Aquário é o signo da Humanidade. Até mesmo as estrelas pararam de emitir luz, uma vez que ela banha a todos e isso faz farte da tarefa de Aquário.

Cansado da rotina de nada fazer, Aquário voltou repentinamente ao seu lugar, pois estava bolando uma revolução para modificar tudo o que se julgava bom até aquele momento.

Peixes, simplesmente deixa de se importar com o sofrimento humano.

As crueldades infligidas são incontáveis. Não há mais compaixão no Universo, apenas regras rígidas. Qualquer desvio, por mínimo que seja, é punido com severidade sem igual. A Graça Divina deixa de descer sobre a Criação, pois preza-se sobremaneira a execução exata das tarefas e rotinas (orgânicas, sociais ou cósmicas), não havendo lugar para o incognoscível ou para a possibilidade de adequar qualquer anomalia à vida cotidiana.

Por causa disso, as formas viventes são violentamente forçadas a desenvolver-se dentro dos padrões de perfeição absoluta. O resultado foi a extinção da maioria dos seres , inclusive os humanos, pois nenhum ser vivente é uma cópia fiel do protótipo do Criador, daí que fez-se necessária a interrupção desta última greve o quanto antes.

Após o retorno lacrimejante de Peixes, que, por sinal, sentia muita piedade e auto-piedade daquilo que só aconteceu na imaginação, ouviu-se a pergunta do Ser Supremo: “Então? Já decidiram quais são os signos que podem ser retirados? Há algum que não tenha feito falta?”

Os doze entreolharam-se cabisbaixos e, agora mais sábios, responderam em uníssono: “Senhor, percebemos que somos partes de um imenso mecanismo cósmico que jamais sobreviveria desfalcado, mesmo de apenas um de nós. Pedimos perdão por nossa ignorância.

Decidimos, portanto, dar como missão ao Homem a mesma tarefa que deste a nós, fazendo com que ele, a cada geração, harmonize nossos aspectos dentro de si mesmo. Dessa maneira, concedemos a ele, Senhor, aquilo que recebemos de Ti: o Livre-Arbítrio e a capacidade de superar até mesmo o que nós, como símbolos, representamos. O Homem jamais será uma marionete das estrelas se não quiser sê-lo.”

Satisfeito, o Ser deu por concluída sua obra e irradiou sua energia divina à espera daqueles que por ela procuram.

Por Carlos Hollanda
Fonte:
Falandoemsigno

Sapiosexual: a atração pela inteligência

Sapiosexual é o conceito que se utiliza para se referir às pessoas que consideram a inteligência como o principal fator da atração sexual. A origem dessa palavra procede da palavra “sapiens”, que significa sábio ou ajuizado.
Os sapiosexuais se vinculam emocionalmente diante de estímulos novos e prestam pouca atenção ao que eles consideram como repetitivo. São pessoas que possuem uma característica que a psicologia da personalidade define como abertura à experiência.

Precisamente por isso, na sedução, elas se sentem especialmente atraídas pelas conversas que abrem a mente. Esta ativação, que no começo é somente mental, acaba se estendendo a outros níveis, como o físico, afetivo e erótico.

Este fenômeno pode compreender qualquer um dos sexos, ou seja, pode acontecer com mulheres e homens. Apesar de estimarem que é mais comum nas mulheres ou mais demonstrado por elas, já que não são tão visuais como os homens e precisam de outros estímulos para se apaixonar.

“Para uma pessoa sapiosexual, uma inteligência marcante é o principal fator no jogo da sedução”.

Sapiosexual: a inteligência erótica

O psiquiatra Lister Rossel defende que o cérebro é o principal órgão sexual, antes mesmo da pele e dos órgãos genitais. Por outro lado, a sexóloga Emma Ribas considera que a sedução pelo intelecto adiciona mais qualidade à relação, já que a inteligência desperta um desejo que logo é traduzido ao nível físico.

Para os sapiosexuais, a conversa se transforma em um jogo sexual de duas mentes. Adoram as surpresas e o inesperado. Com frequência, deixam espaço para que surja o desejo e sabem como mantê-lo através do mistério. Este último é a inteligência erótica.

Pois bem, a atração pela inteligência também pode acarretar algum perigo, especialmente nas pessoas inseguras ou com baixa autoestima. Nesses casos, podem se estabelecer relações de dependência devido à desvalorização que as pessoas com baixa autoestima têm de si mesmas. Elas admiram quem acreditam ser mais inteligentes porque elas mesmas acham que não são.

“Os órgãos genitais dependem em grande medida de nosso cérebro”.

Encontrando o amor no interior

As redes sociais estão dando mais visibilidade, sob novos paradigmas léxicos, a conceitos que já existem há muito tempo atrás. Segundo o sociólogo Francesc Nuñez, procurar rótulos para definir relacionamentos não é algo novo, senão uma necessidade humana de funcionar com estereótipos e preconceitos que nos orientam na vida social.

Nesse sentido, sapiosexual é um dos termos que está na moda para descrever uma circunstância que sempre existiu: a atração sexual pela inteligência do outro. Apesar do termo ser novo, a relação entre inteligência e mente como fatores de atração entre pessoas data dos textos do filósofo Platão, no ano 380 a.C.

Os sapiosexuais são seduzidos pelas palavras.
Eles gostam de ter qualidade nas conversas e diálogos estimulantes que lhes permitam fugir da frivolidade, encontrando o amor no interior do outro. Porém, ao ser sapiosexual, isso não quer dizer que a pessoa não considere outros parâmetros como o físico ou a personalidade do outro.

Também pode ser que essas pessoas, de maneira inconsciente, interpretem a intelectualidade do outro como um relacionamento mais seguro e estável. De algum modo, elas associam a inteligência à uma boa determinação e proteção no relacionamento.

A sapiosexualidade é um aspecto a mais a ser incluído junto ao resto dos critérios que utilizamos para escolher com quem gostaríamos de estar. Definitivamente, se queremos passar mais tempo com uma pessoa, é melhor que ela acrescente conversas interessantes e seja capaz de manter o mistério e o desejo.

“O amor é como uma escala de gradação que começa com a beleza do corpo, para depois se aproximar das ideias e das pessoas que mostram uma inteligência privilegiada”.
–Platão-

7 conselhos sobre relacionamentos aos quais você nao deve dar ouvidos.

Os conselhos podem ter propósitos bem diferentes. Alguns são dados por pessoas próximas, cheias de boas intenções. Enquanto outros podem vir de gente invejosa, que na verdade não tem a menor vontade de te ajudar. Isso inclui aquelas recomendações supostamente úteis para salvar relacionamentos.

O Incrível.club resolveu averiguar que dicas devemos ignorar, com base em orientações de psicólogos e com o intuito de manter a saúde da união amorosa. Além disso, revelamos como identificar conselhos que podem levar direto ao abismo.


1. “Você precisa ficar com alguém de quem possa tirar proveito”


O desejo de receber algum benefício financeiro oriundo do relacionamento pode provocar um efeito colateral, fazendo com que você termine sozinho e envergonhado. De acordo com opiniões de psicólogos, benefícios desse tipo não podem ser motivos para que você termine ou comece uma história.

Você pode acabar destruindo um relacionamento no qual é feliz, ou ainda, entrar num namoro fadado ao fracasso.


2. “Mostre quem é que manda em casa! Não aceite receber ordens!”


Em primeiro lugar, todo mundo tem suas áreas de competência, e é normal que cada uma das pessoas envolvidas assuma a responsabilidade por algumas situações.

Em segundo lugar, apenas se houver um respeito mútuo, você será capaz de fortalecer o relacionamento.


3. “Exija romantismo!”


Psicólogos advertem que todo relacionamento passa por um período de intenso romantismo, mas que ele acaba. Os casais não ficam loucamente apaixonados para sempre. Isso acontece apenas nas histórias da Disney.

Por isso, não é certo exigir o prolongamento do período romântico. Cada etapa dos relacionamentos tem seus bons momentos.


4. “É melhor ficar calado do que discutir”


Psicólogos afirmam que, nos relacionamentos, é impossível evitar os conflitos. E é sempre melhor resolver os problemas na hora, já que eles podem ficar acumulados por trás do silêncio, até chegar o ponto em que irão explodir, destruindo a relação.

Por isso, resista à ideia de se colocar como vítima e de não expor ao parceiro ou parceira àquilo que incomoda;


5. “Leia as mensagens do outro, você tem o direito!”



Balela! Os psicólogos familiares consideram que os primeiros passos rumo à violência doméstica é a intervenção na vida privada do outro, os comportamentos abusivos, a leitura de conversas privadas e o rastreamento da localização.

A violência pode não ser apenas física, mas também psicológica. Por isso, deixe os conselhos desse tipo de lado e não permita que seu parceiro ou parceira seja vítima de ciúmes exagerados.


6. “Lembre que ele(a) ganha pouco”


Este conselho é ótimo se você quiser transformar um pequeno desentendimento numa enorme briga, já que todo casal é capaz de apontar defeitos mútuos.

Não é que os especialistas orientem que determinados assuntos não sejam discutidos a dois, mas também não vale a pena mencioná-los numa briga nem repeti-los diariamente, sempre que surgir a oportunidade.


7. “Veja como eu faço e aprenda!”


Mostrar seu próprio exemplo é uma estratégia indicada apenas na relação entre pais e filhos. Mas num relacionamento amoroso envolvendo duas pessoas maduras, é péssimo querer controlar o comportamento do outro.

Ao ter dificuldades em seu casamento, não tente copiar a vida de outras famílias. Mas isso não quer dizer que você não deva evitar os mesmos erros cometidos por terceiros.

Tudo fica mais claro do lado de dentro


Por que damos ouvidos a conselhos que não têm nada de positivos? É porque, no fundo, temos a certeza de que tudo fica mais claro quando observado de outro perspectiva, e que o observador pode encontrar uma solução para nossa situação.

Só que isso não passa de uma falsa sensação, já que os relacionamentos interpessoais possuem diferentes nuances, que só são conhecidos por quem conhece a situação por dentro. Assim, é sempre melhor ouvir seu próprio coração e sua própria mente.


Bônus: cruel, mas há quem acredite que é real

Fonte: Incrível.club – Facebook

 

OS MAIORES PRAZERES

Os maiores prazeres que se pode vivenciar são extremamente singelos e não costumam ter relação direta com a condição econômica privilegiada.

Passear com o namorado num parque, andar de bicicleta, sentar num bar com os amigos para trocar ideias… nada disso envolve muito dinheiro.

Assistir um filme intrigante, conversar com um amigo íntimo e confidente, namorar, dançar, ouvir música… nada disso depende de dinheiro.

Muitos dentre os mais ricos vivem enclausurados por causa do medo de violência: gostam de viajar para usufruir dessa forma simples de viver.

Por vezes me pergunto: qual a razão do anseio da maioria pela fama e fortuna se, no final, quase todos gostam mesmo é de uma vida simples?

A vaidade, esse prazer erótico que advém de chamar a atenção, atrair olhares de admiração e desejo, parece ser o motor da busca de destaque.

O destaque depende de ações ou uso de adornos especiais, exclusivos; e isso sim depende de muito dinheiro: sentir-se especial custa caro!

Para se sentir especial a pessoa não pode usufruir dos prazeres “comuns”: ela terá que escolher entre a vaidade e a boa qualidade de vida.
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Life’s greatest pleasures are quite simple and usually unrelated to a person’s financial situation: walking in a park with a significant other, riding a bike, hanging out with friends at a bar, watching a compelling movie, talking to a close friend, going on dates, dancing, listening to music… none of this requires money.

Many of the very rich lead very restrictive lives for fear of urban violence, so they often travel just to be able to enjoy those prosaic amusements. I sometimes wonder what’s the point of longing for fame and fortune if, in the end, what most people really like are the simple pleasures of life.

The desire to stand out seems to be motivated by vanity, the erotic pleasure that comes from attracting attention and admiration, and provoking lust. But to stand out, one must use or do exclusive, unique things that do require money: feeling special is expensive! To feel special, a person can’t enjoy “regular” amusements; a choice must be made, between quality of life and vanity.

Tradução: Amanda Morris

COMO TER A PERCEPÇÃO TÃO AGUÇADA QUANTO JASON BOURNE

MATT DAMON INTERPRETANDO JASON BOURNE

A habilidade de perceber e mapear o ambiente ao seu redor podendo prever situações parece coisa de super agentes, mas não é. Todos nós temos o que a psicologia chama de “consciência situacional”. Duvida? Faça o teste: quando você está dirigindo consegue prever os movimentos dos outros carros e até de pedestres. Se não fosse assim, os acidentes seriam bem mais frequentes.

Usamos a consciência situacional o tempo todo. Agora mesmo enquanto está lendo, você é capaz de recriar o ambiente ao seu redor na sua mente. Jason Bourne, do filme A Identidade Bourne, é perfeito nessa habilidade – e todos também podem ser com um pouco de treino. Kate McKay, colunista do site Art Of Manliness, estudou o assunto por meses e apresenta algumas formas de desenvolver essa técnica.

A consciência situacional funciona como o “sentido aranha”, conseguimos perceber o ambiente ao redor e prever situações subsequentes. A principal forma de melhorar essa habilidade é através do Ciclo de Boyd, criado pelo ex-piloto do exército americano John Boyd e usado até hoje no treinamento de novos soldados. O ciclo é composto por quatro elementos: observação, orientação, decisão e ação. Basicamente é preciso ser rápido nos itens observação e orientação para tomar decisões e, então, agir.

Posição e observação
Para melhorar a observação é necessário posicionamento adequado. Tente ter uma visão periférica do ambiente ao seu redor. Não fique atrás de pilastras ou de outros objetos que possam interferir na sua vista. Outra dica é se certificar que não existe nada de ameaçador atrás de você. Nesse caso ficar encostado na parede é uma boa ideia. Então, sempre que você entrar em algum novo ambiente, se posicione para obter o maior número de informações visuais possível.

Seja um mestre da memorização
Outra atividade divertida que vai ajudar a melhorar a sua consciência situacional é exercitar sua memória. Obter essa habilidade é bem simples e você pode desenvolvê-la brincando: jogo da memória ou decorar sequências de cartas de um baralho são boas dicas. Bourne sabia de cor todas as placas de carro que passavam por ele. Sempre que estiver em um ambiente novo, memorize pontos de fuga importantes, pode ser bastante útil em um situação de perigo.

Atenção e orientação
A observação sozinha não é suficiente para dominar a consciência situacional. Você tem que saber o que está procurando, e em seguida, colocar essa informação em contexto para que faça sentido. É aí que a orientação entra em jogo. Você deve ler o ambiente e não apenas observá-lo. Crie possibilidades. Nossa incapacidade de prestar atenção a tudo ao mesmo tempo faz com que seja impossível obter a consciência situacional completa. Por isso devemos nos concentrar nas possibilidades de perigo que podem acontecer. Você está preparado para algo de estranho?

Pratique sua consciência situacional
Você deve cultivar a consciência situacional com frequência, até chegar o ponto em que estará praticando sem perceber. A partir de hoje, sempre que entrar em algum lugar, lembre de observar todos os pontos de entrada e saída. Imagine situações. E, em seguida, pense em planos de ação para o que você faria nesses casos específicos. Não seja paranóico, apenas consciente. Faça isso dia após dia e a consciência situacional vai se tornar natural e, logo, você estará agindo como Jason Bourne.

Artigo: Em vez de relaxar, meditação pode provocar crises mentais, diz psicólogo

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Artigo: Receitas para fugir do óbvio nesta Páscoa

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Receita de bolo integral de banana

Receita de Bolo integral de banana – Tudo Gostoso

http://www.tudogostoso.com.br/receita/179912-bolo-integral-de-banana.html

Este veneno destrói os ossos, e há pessoas que o bebem todos os dias!

A maioria das pessoas não sabe, e nem imagina, o mal que nos faz este veneno, que até os ossos nos destrói, e é consumido diariamente por imensa gente por todo o mundo. Conhece os seus efeitos no corpo humano.

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O que acontece quando se consome uma bebida à base de cola? A maioria das pessoas provavelmente não perde muito tempo pensando a respeito, mas a verdade é que esta bebida deliciosamente doce e levemente gaseificada tem impactos consideráveis sobre o corpo, impactos que o farmacêutico West Conner resumiu em seu blog como um alerta:

Os primeiros 10 minutos

10 colheres de chá de açúcar são injetadas no seu corpo (o equivalente a 100% do consumo diário recomendado). Você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico mascara o sabor intensamente doce.

Depois de 20 minutos

O nível de açúcar no seu sangue dispara, o que causa a liberação imediata de insulina. O seu fígado então entra imediatamente em ação, convertendo o açúcar circulando pelo corpo em gordura.

Depois de 40 minutos

Passados 40 minutos, a cafeína presente na bebida já foi completamente absorvida pelo organismo. Suas pupilas começam a dilatar, a pressão arterial sobe e o fígado responde injetando ainda mais açúcar na sua circulação. Os receptores de adenosina no seu cérebro agora estão bloqueados, e por isso você não sente cansaço.

Depois de 45 minutos

O seu corpo libera ainda mais dopamina. A dopamina, da mesma forma que a heroína, estimula o centro de prazer do cérebro.

Aos 60 minutos

O ácido fosfórico ajuda a concentrar o cálcio, magnésio e o zinco no seu trato intestinal, o que acelera ainda mais o seu metabolismo. Este processo é ainda reforçado pelas doses cavalares de açúcar e os adoçantes artificiais que forçam a excreção de cálcio na urina.

Após 60 minutos

As propriedades diuréticas da cafeína começam a fazer efeito (o que basicamente faz você correr para o banheiro). Todo o cálcio, magnésio e zinco que deveriam ir para os seus ossos são excretados, assim como o sódio, os eletrólitos e a água.

Um pouco depois de 60 minutos

Quando a euforia finalmente passa, vem a hipoglicemia. Você se sente irritado e lento. Você perdeu toda a água contida na bebida de cola. E com ela se foram todos os nutrientes tão importantes para o bom funcionamento do seu corpo. Nutrientes que poderiam ter hidratado o seu corpo ou fortalecido os seus dentes e ossos. E para piorar, as chances de você desenvolver diabetes e ter de usar uma bomba de insulina como a da foto aumentam.

A maioria das pessoas não sabe quais são os efeitos nocivos dos refrigerantes de cola. Por isso é tão importante que o maior número possível de pessoas tenha acesso a essas informações. Então, partilhe isto com todas as pessoas que você conhece.

‘Aceito qualquer coisa’: Para voltar ao mercado, desempregados se sujeitam a cargos e salários menores

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Dono de restaurante que virou garçom. Estudante de arquitetura na linha de produção de fábrica. Ontem advogado, hoje vendedor.

Com oportunidades escassas, desempregados estão procurando vagas fora de suas áreas, com exigências e salários menores. Segundo agências de emprego e especialistas do setor, a tendência é predominante nas contratações.

A mudança vem com o aumento do desemprego, que subiu para 7,6% em janeiro nas seis principais regiões metropolitanas do país, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira. Em dezembro, a taxa era de 6,9%. O número de janeiro é o maior para o mês desde 2009, quando alcançou 8,2%.

Os cortes começaram a atingir os brasileiros mais escolarizados, que entram na disputa com profissionais menos qualificados. Pelos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, no ano passado foram fechados 115 mil postos para pessoas com ensino superior completo e incompleto.

Daphne Hoher, de 23 anos, sentiu os efeitos de um mercado mais concorrido. Com duas faculdades no currículo, além de cursos técnicos e inglês fluente, não conseguiu voltar a trabalhar em hotéis, segmento em que tem experiência como recepcionista bilíngue. O jeito foi tentar ser atendente de telemarketing.

“Não entendo o que está acontecendo. Nos meus antigos empregos, meus chefes sempre pediam para eu não sair. Agora não consigo voltar.”

A matemática é dura. No caso de Daphne, que está desempregada desde novembro, já foram enviados mais de 80 currículos. Desses, só três levaram à etapa de entrevista. Em duas delas, nem informaram se alguém foi escolhido.

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Mais comum

Recrutadores de agências de emprego de São Paulo dizem que essa situação tem se tornado frequente.

Andreia Nunes, a analista de recursos humanos da empresa Fator RH, afirma que 60% das contratações feitas em fevereiro são de pessoas que aceitam posições e salários mais baixos do que tinham antes. Em outubro, só 30% dos candidatos se encaixavam nesse perfil.

Segundo o fundador da Opus RH, Douglas Androvic, até meados do ano passado a lógica era ter mais postos do que gente para preenchê-los. Mas o cenário mudou.

“Demorávamos três, quatro meses para fechar uma função administrativa com alguém. Hoje, recebo trinta currículos em uma hora.”

Para ele, a corrida pelas vagas foi causada pelas mudanças nas regras do seguro-desemprego – agora, é necessário trabalhar por pelo menos um ano para ter direito ao benefício – , além da rápida deterioração dos indicadores econômicos. Esse conjunto, diz, trouxe de volta quem estava fora das filas de emprego.
“As pessoas passaram a ter outra visão do emprego. Se são desligadas, começam a procurar no dia seguinte. Antes, muita gente procurava só de seis em seis meses (por causa do seguro).

Na outra metade do ano, tiravam férias”, acrescenta Renata Motone, gerente de recursos humanos da Luandre, uma das empresas maiores do ramo de contratação, com filiais em três Estados.

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Quer pagar quanto?
O aumento da concorrência entre candidatos beneficia as empresas, que podem pagar menos e escolher profissionais com o melhor currículo.

Corretor imobiliário há mais de dez anos, Carlos Maia, de 37 anos, ficou intrigado ao não ser chamado para uma vaga de vendedor de porta em porta. A função pagava pouco mais de R$ 1 mil. Vendendo terrenos, ele chegou a ganhar R$ 10 mil em um mês.

“Estava apto para trabalhar com aquilo e não fui chamado. Dá uma frustração. Mexe com o ego também. Você não sabe se é crise, se fecharam a seleção, se não estão contratando mais…”
Ter experiência e preencher os requisitos necessários não anda sendo o bastante.

“As empresas estão exigindo mais. Querem experiência de três, quatro anos, curso superior. Elas sabem que vão pegar uma pessoa de mais qualidade”, diz Sandra Cavalcanti, gerente comercial da agência GVR, também em São Paulo.

Nesse cenário, o argumento de que alguém é qualificado demais para um posto não vale mais. Assim como a pretensão salarial deixa de estar nas mãos do candidato: o poder de barganha está com as empresas, explicam os recrutadores.

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Na dúvida, o analista de seguros Nelson Pedro, há 25 anos na área, prefere informar “remuneração a combinar” nas fichas que preenche. Ele costumava ganhar mais de R$ 3 mil, mas aceita posições a partir de R$ 2 mil. “Eu toparia, para não ficar parado.”
Marcos Chagas, de 44 anos, fundador da agência de recrutamento Enfok, diz que essa é a resposta na grande maioria dos casos nos dias de hoje. “Você não escuta mais ‘eu quero ganhar mais’. Se a pessoa ficar no emprego, está no lucro.”

Salários menores
A queda das expectativas dos profissionais e os ajustes das empresas, interessadas em gastar menos num cenário ruim, fez diminuir os salários de admissão.
Cálculos do professor da FEA-USP e especialista em relações de trabalho Wilson Amorim mostram que a diferença entre os pagamentos de demitidos e contratados cresceu em 2015.
Em dezembro do ano passado, os recém-contratados ganhavam, em média, 15% a menos do que os desligados recebiam quando saíram do emprego. Em janeiro do mesmo ano, a diferença era de 5%. O levantamento usa dados do Caged, do Ministério do Trabalho.
“A empresa Brasil está demitindo gente que ganha mais e contratando gente que ganha menos.”
A sujeição ao empregador começa ainda antes da demissão, explica o professor, quando o profissional se sente inseguro e faz menos exigências. No desemprego, ele precisa abrir o leque e “se submeter a condições às quais antes não se submeteria”.
Sem escolhas

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O jogo de forças que beneficia a empresa, diz, é novidade para quem tem entre 30 e 35 anos. Uma geração que podia pensar para onde queria ir.

“Dá para dizer que quem entrou (no mercado) nos últimos dez, doze anos, pode escolher o emprego, porque a taxa de demissão estava menor. Existe um grupo de trabalhadores que ingressou no mercado, constituiu família e teve uma experiência que foi cada vez mais favorável. Eles vão experimentar uma dificuldade que não tinham experimentado antes.”

Georgio Lima, de 31 anos, pensava que a “construção era o que levava o país” quando decidiu cursar engenharia civil, há três anos. Com um curso técnico na área de vestuário e vários anos de experiência no currículo, achou que a situação era estável e foi estudar.

Há seis meses sem emprego e a um ano da formatura, não consegue opções em nenhuma das áreas.

Duzentos currículos e algumas entrevistas depois, a conclusão é desanimadora. “No momento, estou indo no que pintar.”

Fonte : BBC Brasil

19 palavras que podem mudar sua vida – 3 vão te surpreender!

A motivação é uma palavra derivada do verbo “motivar”, que significa “mover”. Motivação é o desejo ardente que te obriga a tomar medidas. Quando você decide ser diferente você pode encontrar motivação concentrando-se nos pensamentos certos como forma de motivar suas ações.
Nós todos acreditamos em algo. Quando foi a última vez que você se perguntou: “Em que eu acredito?” Qual o papel da fé na minha vida? O que eu vim fazer no mundo? Qual é o meu propósito na vida? “
Família, amigos, colegas de trabalho e todas as outras pessoas que estão ao nosso redor são motivadores fundamentais na forma como agimos. Cerque-se de pessoas que “valem a pena” e você estará cercado de grande motivação.
VAMOS ÀS PALAVRAS MÁGICAS!
OBJETIVO
Não deve ser nenhuma surpresa que as metas nos motivam e inspiram. Os objetivos mais poderosos são metas auto-dirigidas. Elas incluem a compreensão de nossas prioridades e propósito na vida. Se você tiver consciência do que é importante para você poderá usar esses objetivos como um guia diário que norteará a sua vida.
NOVO
Estar aberto para aprender algo novo todos os dias vai lhe dar uma razão para crescer e mudar. Isso pode ser algo tão simples como dirigir para o trabalho por um caminho diferente ou aprender a tocar guitarra.
DESAFIO
Desafios são freqüentemente vistos como uma espécie tarefas que testam nossas habilidades. Eles visam tiram o melhor de nós. Um desafio simples poderia ser a de decidir ir para a cama 15 minutos mais cedo por trinta dias para ver se ele melhora a sua produtividade diária.
VERDADE
A Verdade nos fornece uma base sólida para nos sustentarmos. A Verdade fortalece, encoraja, e irá orientá-lo corretamente.
DETERMINAÇÃO
Você conhece um daqueles raros indivíduos que estão determinados a continuar com seus objetivos independentemente de quão difícil sejam as circunstâncias? A determinação é fundamentada em escolhas. Há muito poucas coisas que as pessoas seguirão de forma permanente. Essas escolhas são suas crenças.
RISO
O riso cura a alma. Por que é que as crianças riem centenas de vezes por dia e os adultos riem apenas poucas vezes? O riso ocorre quando algo inesperado acontece e faz com que seu cérebro emita um sinal a seus pulmões para expulsar uma breve explosão de ar fazendo com que você faça ruídos audíveis. Esses são um sinais de alegria por todo o mundo e geram prazer.
PERSEVERANÇA
Perseverança é escolher conscientemente por permanecer em um caminho, mesmo que esse caminho esteja repleto de dificuldades incríveis.
LIBERDADE
Ter autonomia sobre o próprio tempo e as ações dentro dele é um poderoso motivador. Liberdade permite sonhar, imaginar e criar. Libertar-se do estresse atual tem sido um dos mais visados objetivos psicológicos das pessoas (por pura necessidade).
TENACIDADE
A tenacidade é uma particularidade de quem demonstra perseverança e obstinação. Veja como em “perseverança” e “determinação”, você encontra força na palavra tenacidade.
FIDELIDADE
A fidelidade é uma das qualidade mais rara no mundo atual. Ser fiel é escolher permanecer confiável e constante. A palavra carrega um sentido de apego e devoção à pessoas, causas, organizações e crenças. A fidelidade é um motivador fundamental.

TRAGÉDIA
A vida é cheia de mágoa e dor indescritíveis. Guerras, doenças, morte, divórcio, problemas financeiros diversas outras injustiças. Entretanto, a tragédia mostra que você nunca está sozinho.
APRENDIZAGEM
Qualquer lacuna na compreensão irá motivá-lo a aprender mais. Se você quiser saber mais sobre liderança, por exemplo, leia livros de grandes líderes. A aprendizagem é um dos maiores motivadores que existem.
CORAGEM
O tenente-coronel (aposentado) Dave Grossman disse: “Coragem é apenas estar disposto a dar mais um passo.” Às vezes, a única motivação que você precisa é a coragem de dar mais um passo.
ESPERANÇA
Às vezes, na vida tudo que você tem é a esperança. E, nesses momentos, a esperança será mais do que suficiente.
TEMPO
O tempo não é apenas a forma como os minutos, horas e dias passam. Ter tempo é como ter uma tela em branco e estar sentado em uma sala de arte repleta de opções ilimitadas. Melhorar a sua sua gestão do tempo permite que você encontre a simplicidade e a paz em estreitar seu foco e aumentar a sua energia e atenção apenas em realizar as tarefas que trazem motivação e significado em sua vida. Ou seja, fazer o que quer e planejou sem as dispersões típicas de quanto as pessoas não se organizam.
AMOR
O fundamento da vida é o amor . Não há nenhuma maneira de criar uma vida de significado sem amor. Não há motivação, não há razão para se mover ou mudar ou se envolver na vida sem amor. O fundamento da motivação é o amor.
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E aqui as três palavras que podem surpreendê-lo (na verdade são quatro)
CÉREBRO
O córtex pré-frontal é a parte pensante do cérebro. É o local onde a vida acontece! Neste espaço logo atrás de sua testa, as ideias são criadas, os pensamentos são ponderados e a imaginação cria vida (ou morre). Essa região também é onde os julgamentos são feitos.
Esta parte do cérebro é altamente especializada nos seres humanos; este é o lugar onde você define significado, planeja o futuro e cria. Seus valores, as prioridades, a finalidade, objetivos, movimentação, aprendizagem, amor e a esperança. Tudo isso vive lá. Lembre-se: a motivação é uma decisão.
ATENÇÃO
Você experimenta a profundidade de motivação quando sua atenção está focada pelo tempo suficiente para que você complete uma tarefa ou um projeto ou um hobby que desafia você a tal ponto que o tempo simplesmente pára. Quando você está nesse momento – livre do estresse e da preocupação – concentrando-se com toda a atenção – você está motivado. Você está no processo de tomada de ação. E, são nesses momentos incríveis que você percebe o poder da motivação na mudança de vida. Nesse momento, você descobre que não precisa haver diferença entre um sábado e uma segunda-feira.
GESTÃO DO TEMPO
Suas habilidades de gerenciamento de tempo pessoal afetam diretamente os níveis de motivação que você experimenta na vida. A Dra. JoAnn Dahlkoetter é uma especialista em psicologia do esporte e treinadora de atletas olímpicos Ela diz: “Tudo começa com um sonho; a motivação vem de dentro. Tem que ser um desejo interior, um fogo interior, a vontade de conseguir algo pelo que você está apaixonado. ”
A maioria das pessoas só se concentrar nas partes difíceis da vida onde a motivação pode ser usada com o objetivo de superação. Ao melhorar a sua gestão do tempo você pode criar blocos diários de tempo para se concentrar e direcionar o seu tempo e atenção adequadamente mantendo-se motivado.
Como fazer isso:
Organize seu tempo para manter-me mais motivado:
– Pense sobre como seu tempo está sendo usado atualmente (Há tempo para lazer, família, realização de sonhos?)
– Determine quais são as atividades que o motivam e quais as atividades drenarm sua energia
– Tire um tempo para pensar sobre o que você realmente quer da vida (de preferência longe do trabalho ou de casa)
– Tenha claro o que você quer na vida- escreva suas metas pessoais e/ou profissionais
– Crie um plano de ação – priorize ou sequencie a ação individual e os passos que você precisa fazer para atingir seus novos objetivos
– Use uma caneta e papel para agendar quando você vai realizar tais ações
E, o mais importante, comece!
Lembre-se de “motivação” vem da palavra “motivo”, que significa “mover” – “. Ação”

As últimas palavras de Steve Jobs antes de falecer estão a chocar o mundo

Cheguei ao topo do sucesso nos negócios.

Aos olhos dos outros, minha vida tem sido o símbolo de sucesso.

No entanto, além do trabalho, tenho pouca alegria. Finalmente, minha riqueza é simplesmente um fato que estou acostumado.

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Neste momento, estou na cama de hospital, lembrando de toda minha vida, percebo que todos elogios e riquezas que estava tão orgulhoso, tornaram-se insignificantes com a iminência da morte.

No escuro, quando vejo a luz verde e escuto o ruído do equipamento de respiração artificial, posso sentir a respiração da morte se aproximar.

Só agora entendo, uma vez que você acumular dinheiro suficiente para o resto de sua vida, devemos seguir outros objetivos que não estão relacionados à dinheiro.

Deve ser algo mais importante:

Por exemplo, histórias de amor, arte, sonhos da infância …
Ao não deixar de perseguir a riqueza, só pode converter uma pessoa em fracassado, assim como eu.

Deus fez uma forma que possamos sentir amor no coração e não ilusões construídas pela fama ou dinheiro, como fiz em toda minha vida e não posso levar comigo.

Posso levar lembranças que o amor fortaleceu. Esta é a verdadeira riqueza que te acompanhará, lhe dará força e luz para ir em frente.

O amor pode viajar milhares de quilômetros e assim a vida não tem limites.
Vá para onde queira ir. Esforce-se para alcançar seus objetivos. Tudo está em seu coração e em suas mãos.

Qual é cama mais cara do mundo? A cama de hospital.
Se você tem dinheiro, pode pagar alguém para dirigir seu carro, só que não pode pagar alguém para sofrer sua doença.

Os bens materiais perdidos, podem ser encontrado. Existe uma coisa você não pode encontrar quando perde: a vida.

Seja qual for a fase da vida em que estamos agora, no final, teremos de enfrentar o dia quando a cortina abaixa.

Por favor, valorize seu amor pela família, o amor por seu companheiro e amor pelos amigos.

Trate-se bem e cuide do próximo.

Fonte: Força Portugal

10 sinais preocupantes de que você não está sabendo educar seu filho

Por Karin Cristina Guedes de Oliveira

A culpa está atrelada a maternidade e paternidade. Ela é descabida quando fundamentada em sentimentos irreais, porém pode ser bastante sinalizadora quando você não está se desenvolvendo bem em suas atividades parentais. Sua culpa pode não ter te levado a esses caminhos, mas reflita sobre os obstáculos que podemos encontrar na longa jornada de criar filhos.

1. Você não castiga quando seu filho faz algo errado

Seja sempre instável e nunca cumpra com sua palavra, o resultado será surpreendente. Dar tarefas é o mesmo que oferecer a oportunidade da criança conquistar mais responsabilidades, caso ela não cumpra seu dever sofrerá uma consequência. O castigo por não realizar uma tarefa ensinará a regra básica da vida, afinal criança ou adulto ao descumprirmos o que nos cabe colhemos algo negativo. O castigo pode ser um período sem o brinquedo preferido, um tempo sem assistir o desenho predileto, o importante é combinar com antecedência e cumprir o combinado sempre. Se você prometeu um castigo, imponha o que prometeu.

2. Não estabelece limites

Quer ser um péssimo pai ou uma péssima mãe é só deixar seu filho se criar sozinho. Sozinho ele não respeitará as regras, na verdade não haverá regras. Por mais que as crianças digam algo parecido como “eu só quero fazer o que gosto!” ou “parem de mandar em mim”. Toda criança necessita de limites, eles pedem isso o tempo todo. Quando se sentem soltas demais passam a testar os adultos até encontrar alguém que se importe com elas o suficiente para impor as regras que necessitam. Sim, elas entendem os limites como demonstração de afeto.

Impor regras, limitar, traçar uma linha a ser seguida é promover a segurança do indivíduo em formação. Essas limitações as tornará mais seguras, conhecendo e respeitando sem sofrimento as regras da família e da sociedade.

Isso não significa negar tudo o tempo todo. Por exemplo, em vez de negar um sorvete, você pode dizer que sim, mas somente após almoçar.

3. Prolonga demais os limites

Um dos principais erros de pais e mães “durões” é manter os limites da primeira infância e não reajustá-los. Enquadrar os limites em cada fase do seu filho irá proporcionar maior autonomia e confiança em sua capacidade. Não estenda os limites por muito tempo, aquilo que ele ou ela não podiam fazer aos 5 anos, aos 10 pode ser que já consigam. E ao completarem 10 anos necessitarão de novas regras. Uma boa conversa sobre criar ou anular novas diretrizes pode ser bem produtiva e colaborativa.

4. Cede constantemente

Uma cena bem familiar a todos os pais é uma criança chorar ao ouvir um não, insistir, argumentar até o adulto ceder e fazer sua vontade. As crianças possuem um grande poder de negociação e usam seu conhecimento sobre as limitações dos pais para alcançarem o que querem. Sabem que seu pai não suporta uma manha ou que sua mãe morre de vergonha quando se joga no chão ao andarem pelo shopping. Sabe que ao se jogar ela vai ceder e comprar o carrinho. Mostre para sua prole que “não” é a resposta mais curta e “de jeito nenhum” é a resposta mais longa que terão para a negociação que o pequeno quer impor. Aconteça o que acontecer mostre que você não vai ceder, logo ele entenderá que “não” é “não” e pronto. Não ceder não significa mostrar quem manda, mas sim revela ao seu filho que você é constante, responsável e que conhece o melhor para ele. Isso aumentará a confiança dele em você.

5. É um serviçal

Trabalho não é punição, é presente. Nada vem fácil na vida de ninguém. Para que alcancemos qualquer coisa precisamos pagar um preço. Faça seu filho entender isso logo cedo, caso contrário você se verá chateado por diversas vezes quando ele for adolescente e não conseguir cuidar dele próprio. Ensine-o a juntar seus brinquedos, limpar e organizar o que for possível, elabore tarefas compatíveis com sua faixa etária.

6. Intimida sua criança

A intimidação pode parecer a solução quando o grito e choro se instalam na sua casa. Logo você grita, aponta o dedo e ele fica calado como se dissesse “eu te respeito papai e você é a autoridade aqui”. Mentira! Ele ficou quieto pois percebeu que você perdeu o controle de si e da situação. Ao perceber que irá “perder as estribeiras” tome essas atitudes e recupere seu autocontrole:

– Respire fundo
– Conte até 10
– Relaxe o corpo
– Coloque as mãos no bolso ou segure as mãos do seu filho.
– Concentre-se no problema, não na criança.

Outra dica importante é sempre estar no nível do seu filho e o encarar nos olhos, seja para corrigir, elogiar ou apenas conversar, preocupe-se em abaixar-se. A altura que os separa irá intimidar e não causar a aproximação necessária para resolver o problema.

7. É amigo demais e não pai

Você é o melhor amigo do seu filho? Não queira ser. Ele precisa e deseja que você seja o pai ou a mãe. Estudos mostram que quando você for um professor, um líder, um fornecedor e um disciplinador, só então será um pai. Seu filho deve respeitar sua autoridade como pai primeiro. Então confiará em você mais do que em qualquer outro amigo. Muitos podem ser amigos dele, inclusive você, mas a figura paterna e materna ele só encontrará em vocês.

8. Compara e critica

O abuso verbal pode retardar e afetar negativamente o desenvolvimento cerebral das crianças. Provocando angústia mental, depressão e baixa auto-estima.

Comparações negativas não estimulam as crianças, nem ninguém, a agir de maneira melhor. Pelo contrário só provoca desmotivação. Procure fazer o contrário: identifique as qualidades e os pontos positivos de seus filhos e mostre que você o aprecia. Ao querer desabafar ou tratar de alguma situação negativa que eles provocaram, não confie em conversas codificadas, criancas são inteligentes e logo entederão tudo o que você está dizendo.

9. Faz demais para ele sempre

Seja comprando tudo o que ele pede ou tudo o que você deseja comprar. Seja auxiliando em todo e qualquer projeto ou tarefa que ele precisa desenvolver. Caso você faça além da conta sempre, certamente estragará o seu filho. O que ele busca na verdade, não são os celulares ou brinquedos lançados ontem, nem ajuda em tudo o que for fazer. Ele deseja mesmo é mais presença, mais tempo gasto em não fazer nada.

10. Não sabe ouvir

Seu filho pede ajuda ou simplesmente lhe conta algo e você já começa “na minha época…”. O que quer na verdade é que você o escute mais. Ouça-o, sente-se com ele, peça para lhe dizer o que deseja alcançar, pergunte como deseja chegar a tal resultado, preste atenção no seu filho, seus sentimentos e emoções, saiba mais sobre os desafios e realizações diárias, pergunte como pretende colocar a solução em ação, e peça para filtrar as ideias levantadas para que alcance o objetivo.

Fazendo assim você estará oferencendo incentivo e eventualmente fazendo perguntas para colher mais informações. Se possível, pode sim perguntar se deseja saber sua opinião, mas esteja preparada para a negação e aceite-a. Muitas vezes a função dos pais é colocar as mãos no bolso, respirar fundo, confiar e deixar o filho viver as próprias experiências. Os filhos estão preparados para caminharem sozinhos, muitos pais não estão prontos para a constante maturidade que o filho conquista a cada dia.

Fonte indicada: Família

TEMPO NÃO DEFINE SENTIMENTO

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“Não  é o tempo e nem a oportunidade que determinam a intimidade, é só a disposição. Sete anos seriam insuficientes para algumas pessoas se conhecerem, e sete dias são mais que suficientes para outras.”, já dizia a incrível Jane Austen no livro “Razão e Sensibilidade”.

Sabe quando você conhece uma pessoa e sente que já a conhece por mais de uma vida? Sabe quando as ideias e vontades de dois “desconhecidos” se cruzam e parece que todo o tempo do mundo ainda é pouco para falar?
É maravilhoso perceber que há muitos anos atrás, Jane Austen já tenha notado coisas que pessoas hoje em dia ainda se recusam a ver. É possível sim amar uma pessoa em pouco tempo. É mais do que possível você se identificar tanto com uma pessoa que acabou de conhecer mais do que com uma que cresceu ao teu lado.

Lembra do Orkut? “O que falar dessa pessoinha que eu mal conheço mas já considero pacas?”. Ignorando que a maior parte desses comentários era só pra aparecer e estar no topo dos depoimentos, isso é uma coisa que acontece sim. E o sentimento que você pode ter por uma pessoa do outro lado do país e que você nunca viu na vida pode ser maior do que por uma pessoa que convive com você.

Apenas uma coisa que você tem que entender: as pessoas não duram para sempre. Mas eu acredito, fielmente, que o sentimento sim. Ele permanece. Tanto que algumas pessoas partem dessa vida para sabe-se-lá-o-que mas nunca serão esquecidas por nós. E nunca deixaremos de amá-las.

A vida é como o trânsito em São Paulo: algumas pessoas ficam ali paradas, impacientes, apenas esperando o momento propício para irem embora. Outras, tentam fazer do tempo em que estão ali um pouco mais agradável, por mais difícil que seja. Outros são pedestres, que atravessam apressados pelas ruas da vida sem ao menos reparar no que está ao seu redor e, talvez, toda essa pressa, os faça perder coisas maravilhosas que estavam bem ali do seu ladinho.

Minha dica? Desacelere. Repare ao seu redor, aproveite oportunidades, crie situações. Utilize seu dom de amar, mesmo que só esteja de passagem.
Conheci pessoas incríveis, que me ensinaram coisas boas e exalavam energias positivas. E pessoas que conseguem fazer um sorriso meu fluir, acredite, terá meu eterno amor. Mas isso só aconteceu comigo porque eu permiti uma aproximação, me permiti viver aquilo.

E por mais que pessoas venham e vão em nossas vidas, salve um pouco delas em você. Aprenda com elas, as ame. No futuro você vai perceber o quanto elas te farão falta, mesmo que com pouco tempo de convívio.

Esse texto, na verdade, é uma forma de demonstrar meu carinho por todas essas pessoas que passaram rapidamente em minha vida mas que deixaram grande rastro de carinho por ela. E o mais incrível é que elas talvez nem saibam disso! Mas é aí que está a beleza: amar não requer nada em troca.
Apenas ame mais, independente do tempo. E lembre-se: tempo não define sentimento.

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Glaydston Oliveira

Bastam 66 dias para mudar um hábito

O cérebro se reorganiza constantemente se temos interesse em fazê-lo

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Mudar alguns hábitos está ao alcance de todos. Para isso, são necessários dois ingredientes importantes: escolher uma mudança que seja coerente com sua escala de valores e treinar até que se torne um hábito. Pouco além disso.

Nada é “obrigatoriamente” para sempre, sequer o que se escolheu como hobby, profissão ou local de residência. A ideia de que podemos ser quem desejamos, praticar novos esportes, aprender outras culturas, experimentar todas as gastronomias, ter outros círculos de amigos… transforma uma vida parada em outra, rica em oportunidades e variedade.
O cérebro é plástico.  As pessoas evoluem,  desejamos mudar, crescer interiormente, e estamos capacitados para isso. Ficaram para trás as teorias sobre a morte dos neurônios e os processos cognitivos degenerativos. Hoje sabemos que os neurônios geram novas conexões que permitem aprender até o dia em que morremos.
A plasticidade cerebral demonstrou que o cérebro é uma esponja, moldável, e que continuamente vamos reconfigurando nosso mapa cerebral. Foi o que disse William James, um dos pais da psicologia, em 1890, e todos os neuropsicólogos hoje em dia confirmam as mesmas teorias.O próprio interesse por querer mudar de hábitos, a atitude e a motivação, assim como sair da zona de conforto, convidam o cérebro a uma reorganização constante. Esse processo está presente nas pessoas desde o nascimento até a morte.
Nesta sociedade impaciente, baseada na cultura do “quero tudo já e sem esforço”, mudar de hábitos se tornou um suplício. Não porque seja difícil, mas porque não abrimos espaço suficiente para que se torne um hábito. Não lhe passou pela cabeça alguma vez que, ao começar uma dieta, as primeiras semanas são mais difíceis de do que quando já está praticando há algum tempo? É resultado desse processo. No início seu cérebro lembra o que já está automatizado, o hábito de beliscar, comer doce ou não praticar exercício, até que se “educa” e acaba adquirindo as novas regras e formas de se comportar em relação à comida.
Todo homem pode ser, se assim se propuser, escultor de seu próprio cérebro” Santiago Ramón y Cajal

A neurogênese é o processo pelo qual novos neurônios são gerados. Uma das atividades que retardam o envelhecimento do cérebro é a atividade física. Sim, não só se deve praticar exercícios pelos benefícios emocionais, como o bem-estar e a redução da ansiedade, ou para ficar mais atraente e forte, mas porque seu cérebro se manterá jovem por mais tempo. Um estudo do doutor Kwok Fai-so, da Universidade de Hong Kong, correlacionou a corrida com a neurogênese. O exercício ajuda a divisão das células-tronco, que são as que permitem o surgimento de novas células nervosas.

Existem outras práticas, como a meditação, o tipo de alimentação e a atividade sexual que também favorecem a criação de novas células nervosas.

Uma vez que a reorganização cerebral é estimulada ao longo de toda a vida, não há uma única etapa em que não possamos aprender algo novo. A idade de aposentadoria não determina uma queda, nem completar 40 ou 50 anos deveria ser deprimente. Todos que tiverem interesse e atitude em relação a algo estão em boa hora, poderão aprender, treinar e tornar-se especialistas independentemente da idade. Se você é dessas pessoas que se dedicaram durante a vida a uma profissão com a qual viveram relativamente bem, mas ficaram com o desejo de estudar Antropologia, História, Exatas, Artes Plásticas ou o que for, pode começar agora. Não há limite de idade nem de tempo para o saber.

Não deixe que sua idade o limite quando seu cérebro está preparado para tudo. A mente se renova constantemente graças à plasticidade neuronal.

Até há pouco tempo pensava-se que modificar e automatizar um hábito exigia 21 dias. Otimismo demais! Um estudo recente de Jane Wardle, do University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, afirma que para transformar um novo objetivo ou atividade em algo automático, de tal forma que não tenhamos de ter força de vontade, precisamos de 66 dias.

Sinceramente, tanto faz se forem 21 ou 66! O interessante é que somos capazes de aprender, treinar e modificar o que desejarmos. O número de dias é relativo. Depende de fatores como insistência, perseverança, habilidades, das variáveis psicológicas da personalidade e do interesse. A mudança está em torno de dois meses e pouco. O que são dois meses no ciclo de nossa vida? Nada. Esse tempo é necessário para sermos capazes de fazer a mudança que desejamos. E isso nos torna livres e poderosos.
Dez conselhos para começar o que se deseja:

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“É preciso sacudir energicamente o bosque dos neurônios cerebrais adormecidos; é fundamental fazê-los vibrar com a emoção do novo e infundir-lhes nobres e elevadas inquietudes”. Ramón y Cajal

Para saber mais

1. Eleja seu propósito e o transforme em seu projeto. É certo que, se fizer uma lista, se dará conta de que tem muitas inquietações. Mas não podemos mudar ou tentar fazer tudo de uma vez. Esqueça seu cérebro multitarefa e não queira modificar tudo em um instante. Quando conseguir automatizar o primeiro, passe ao segundo.

2. Reflita sobre sua meta. Se responder às seguintes perguntas em relação a seu objetivo, seu compromisso com ele aumentará: O que quero? Por quê? Para quê? Com quê? O “com que” refere-se aos seus pontos fortes, valores e atitudes para consegui-lo. Quando enfrentar algo novo, e tendo em vista que isso implica em sair da zona de conforto, é recomendável ter a segurança e a confiança de que está preparado, que tem capacidade e que irá conseguir. Mesmo que seja difícil.

3. Faça com que ele caiba no seu dia-a-dia. Não importa o que deseja iniciar, é preciso tempo. Se não abrir um espaço em sua agenda e o transformar em rotina, o normal é que termine postergando o que agora não faz parte de sua vida.

4. Ressalte seu objetivo. Tudo aquilo que não faz parte de nossa ordem habitual é fácil de ser esquecido. Se tem uma agenda, marque com caneta marca-texto. Se utiliza o alerta do celular, crie um diário com o novo objetivo. Não abuse de sua memória e do “deveria ter me lembrado”.

5. Cerque-se de todo o necessário, assim não terá desculpas para não começar. Por exemplo, se está de dieta, compre os alimentos do regime; se começou a praticar esportes, busque a roupa que irá usar, ou se começou a tirar fotos, prepare o material.

6. Comece hoje. Não existe nenhum estudo com rigor científico que relacione a segunda-feira ou o primeiro dia de janeiro exclusivamente com o começo de um novo hábito. A terça-feira e a quinta são dias tão bons como qualquer outro. Deixar tudo para a segunda é outra maneira de postergar e deixar que a preguiça vença sua força de vontade. O melhor dia para começar algo é hoje.

7. Emocione-se. As emoções avivam a lembrança, produzem bem-estar, e estar apaixonado pelo que se faz fideliza o hábito. Busque como se sente, o que irá conseguir, como irá melhorar sua vida pessoal e profissional. Aproveite e esteja presente.

8. Não escute a voz interior que lhe diz que está cansado, qual o sentido disso e que a vida é muito curta para não ser aproveitada. Nosso cérebro está muito treinado para criar desculpas e continuar na zona de conforto. Essa voz interior é muito forte e pode ser muito convincente.

9. Seja disciplinado. Leve seu hábito a sério. E levá-lo a sério não significa se tornar sério, mas que seja uma prioridade, algo para dedicar seu valioso tempo. E que tenha um lugar especial em sua agenda.

10. Transforme seu novo hábito em sua filosofia de vida. Isso lhe dará outra dimensão e calma. Não se trata de aprender algo agora, mas aproveitar e saber que tem toda a vida para praticá-lo. Se, por exemplo, decidiu começar com a atividade física, não se sinta mal se pular um dia. Tem amanhã, o dia depois dele e toda a vida para fazê-lo. Não se trata de sentir-se culpado. Essa emoção não agrega nada. Só é preciso ser disciplinado e ter seriedade. Se for realmente algo importante, amanhã voltará a fazê-lo. Não é tudo ou nada. É incorporar algo bom para cada um e encaixá-lo na vida para aproveitar, não para que seja mais um sofrimento no caso de não poder realizá-lo um dia.

FONTE: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/01/eps/1435765575_333302.html

Guia para uma vida feliz, segundo os idosos – Parte I

idosostranquilos

Livros de autoajuda, revistas sobre simplicidade, filmes, filmes europeus, fóruns e reuniões, colunas online, palestras e uma quantidade imensurável de vídeos são algumas das fontes que usamos para nos ajudar na suposta difícil jornada de encontrar felicidade.

Engraçado que nessa busca esquecemos de perguntar para aqueles que mais provavelmente possuem as respostas, os idosos. Pessoas que já estão no fim da sua longa jornada e têm toneladas de dicas prontas para disponibilizar a quem pedir. Mas poucos pedem. O que será que eles teriam para nos ensinar?

O geriatra americano Karl Pillemer PhD e professor da Cornell University resolveu colocar esta excelente ideia em prática. Ele criou o Legacy Project (Projeto Legado) para reunir os mais valiosos conselhos e lições de vida do que ele considera que são as pessoas mais sábias de hoje, ele as batizou de experts. Ao longo de vários anos, ele e sua equipe entrevistaram quase  1000 vovôs e vovós perguntando sobre as lições mais valiosas  de suas vidas. O resultado é o fascinante  livro 30 Lessons for Living, uma das leituras mais ricas e gostosas que eu tive em toda a minha vida.

Enquanto lia o livro (que dificilmente será publicado em português) fui selecionando as melhores histórias para depois organizar em um artigo aqui do site. Em certo ponto, dei-me conta de que os depoimentos eram tão valiosos e profundos que seria muito melhor se eu simplesmente os publicasse na íntegra. O resultado está dividido em dois grandes artigos cheios de conselhos valiosos sobre o que realmente importa na vida, o peso do trabalho, dicas para um casamento feliz, o amor e a importância de uma vida pautada em valores sólidos.

Se você, assim como eu, já passou da fase (ignorante) da vida de não dar ouvido aos mais velhos, irá gostar do que irá ler. Se você ainda é um rebelde sem ou com causa, quem sabe não pode tirar algo de útil?

FELICIDADE REQUER OTIMISMO

June Driscoll, 89 (uma senhora debilitada que vivia em uma casa de repouso e inspirou o livro):

“Bem, é assim. Eu cresci no que você pode chamar de barraco, com chão sujo e sem banheiro dentro. Eu tive seis filhos, e meu marido vivia mudando de emprego. Eu trabalhei duro toda a minha vida até não aguentar. Enfrentei a depressão quando mal tínhamos o que comer. Agora aqui estou eu, em um lugar com um teto, três refeições por dia, e pessoas muito legais cuidando de mim. Há muito o que se fazer. Eu acordo e o sol está brilhando na janela. Eu estou viva, apesar de tudo. Eu posso escutar e enxergar ok. Jovem, você irá aprender, eu espero, que felicidade é o que você faz, onde você estiver. Como eu poderia ser infeliz? As pessoas reclamam o tempo todo, mas eu não. É minha responsabilidade ser o mais feliz que eu posso hoje.

Trecho do autor: Várias e várias vezes enquanto eles refletiam sobre suas vidas, eu ouvi versões da mesma frase “eu teria me preocupado menos, me arrependo de ter me preocupado tanto com tudo”.

FELICIDADE REQUER HABILIDADE

Jane Hilliard, 90:

“Minha mãe me ensinou a não chorar pelo leite derramado. Se você  fez besteira, limpe. Se você quebrou, conserte. E se você cometeu um erro, corrija. Ela também me ensinou a manter a minha palavra, ser confiável, não roubar o tempo dos outros ao chegar atrasado, e entregar logo algo que peguei emprestado. O mundo seria um lugar melhor se todos nós aprendêssemos a valorizar o outro, a respeitar a privacidade alheia e as diferenças e, mais importante, não julgar.

Eu tive que simplesmente aprender a viver, mas eventualmente eu percebi qual é o melhor jeito. Saber o que é suficiente, não usar mais do que a minha parte dos recursos naturais, a reconhecer a diferença entre querer e precisa, sentir prazer ao poder usar algo que estava quebrado. Aprender a apreciar os prazeres simples da vida tornou minha vida mais satisfatória e menos problemática. Felicidade não depende do quanto nós temos, mas é baseada no sucesso pessoal em habilidades e técnicas, senso de humor, aquisição de conhecimento, aperfeiçoamento do caráter, expressão de gratidão, satisfação de ajudar os outros, o prazer de estar com os amigos, o conforto da família e a alegria de amar.”

SABOREIE AS PEQUENAS COISAS

Larry Handley, ?:

“Deixa eu te dizer, nos anos 30 nós tivemos a Depressão. Se você acha que sabe o que é crise hoje, não é nada como aquela. As pessoas não tinham o suficiente pra comer. Muitos pais da vizinhança estavam sem emprego, e nós compartilhávamos coisas simples porque as pessoas não tinham dinheiro. Vivíamos a uma quadra e meia de um lindo parque, havia muitas atividades para crianças lá e uma grande pista de skate. No verão, aconteciam shows e toda a vizinhança ia.

Havia carrinhos de pipoca por todo o parque. Nós crianças ganhávamos uma moeda e ficávamos um tempão na fila decidindo o que escolher, e os pobres atrás de nós esperando pacientemente a decisão: ‘eu quero pipoca ou sorvete? Ou talvez pirulito de caramelo?’ E às vezes, aos sábados, passava matinés no cinema para as crianças. E depois do filme, ganhávamos uma outra moeda, e mais uma vez escolhíamos entre pipoca e sorvete. Cara, que sábado nós tivemos!”

Trecho do autor do livro: “cara, que sábado nós tivemos”. Eu tive dificuldade de tirar essa frase da minha cabeça. Eu vejo as crianças voltarem de uma tarde no shopping ou no cinema megaplex, alucinadas por um doce de $10 dólares a caixa, e eu não lembro nenhuma vez em que eles suspiraram alegremente “Cara! Que sábado nós tivemos.”

CARREIRA

Trecho do autor: Quando os experts falam sobre suas vidas profissionais, dois temas surgem: propósito (não financeiro) e autonomia. Nem todos podem ser encontrados em todo trabalho, sempre, mas sem eles o trabalho se torna um fardo miserável.

Nenhuma pessoa em mil disse que felicidade é resultado de trabalhar o máximo que você puder pra ganhar dinheiro e comprar tudo que você quiser.

Esther Brookshire, 76 (trabalhou em vários empregos interessantes antes de passar 25 anos dirigindo um grande programa de trabalho voluntário):

“Minhas netas e filhas dizem ‘oh, eu tenho que ganhar muito dinheiro, para mim é importante ter dinheiro e tal.’ E eu digo para elas: apenas tenha certeza que o que você está fazendo para ganhar dinheiro faz você feliz. Porque um emprego pode pagar 1 milhão de dólares, mas se você não está feliz, você não irá aproveitar. E isso é pra vida toda. Lembre, você tem que acordar de manhã e fazer isso todo os dias.”

TIRE O MELHOR DE UM EMPREGO RUIM

Sam Winston, 81 (ex-engenheiro, trabalhou também como marketing e gerente geral)

“Uma coisa importante para os jovens é ser observador. Não importa qual é a tarefa, se você gosta ou não, é importante aprender tudo que você puder sobre o que acontece a sua volta. Você nunca saberá quando isso pode ser útil mais tarde. Eu tive muitas experiências diferentes ao longo da minha vida nas quais eu realmente não gostava do que fazia e tinha a sensação de que era inútil. Mas as lições que aprendi ao fazer essas coisas foram importantes na minha vida. Por exemplo, eu tive que trabalhar durante a faculdade no que muitos consideram trabalhos sem sentido. Mais tarde eles foram valiosos para mim como empregador e me ajudou a compreender as pessoas. Eu diria para os jovens não importa qual experiência é, aprenda.

Nós não aprendemos apenas com os melhores e mais brilhantes, nós aprendemos com os colegas tóxicos e manés.

Pessoas são muito importantes. Eu costumo dizer que ‘há algo de bom em cada um’o. Na pior das hipóteses, você pode dizer, ‘esse é um mau exemplo’. Isso não quer dizer que as pessoas não sejam boas, a maioria é boa. A implicação é que mesmo que você ache que ela não seja, ela sempre pode servir como mau exemplo. Você pode aprender de todo mundo, não importa quem seja, não importa seu status. ”

SENDO UM BOM CHEFE

Tim Burke, 87 (fazendeiro)

“Seja paciente com cada empregado. Não julgue apressadamente, e lembre que você não vive a vida deles. Há uma porção de coisas que eu gostaria de criticar em meus empregados, mas não faço. Digo pra mim mesmo ‘Tim, você não está lá’. Por isso eu não julgo ou repreendo. As coisas parecem muito diferente pra quem é de fora.

Eu tive três ou quatro indivíduos que sabiam mais do que eu, mas cresceram sobre condições diferentes do que eu. Eu não tentava dizer como o trabalho devia ser feito porque eles sabiam mais sobre aquilo. Eu os indagava — como pode isso? e aquilo? —, mas tinha cuidado pra não chegar botando banca.”

TRABALHO VS ESTILO DE VIDA

Joe McCluskey, 70:

“A vida no trabalho é mais importante que estilo de vida. É o que você faz o dia todo que fornece a mais profunda satisfação na vida. É legal viver sob circunstâncias agradáveis, mas não existe substituto para fazer algo que você gosta e faz bem. Claro que não há problema em ter os dois. Por a mão na massa foi o que me deu a maior satisfação. Uma vez eu trabalhei como gerente corporativo e descobri que era muito chato ficar longe da produção, onde toda a ação estava. Eu, então, abri uma pequena empresa e me empreguei como chefe de produção, e percebi que dobrar minhas mangas todas as manhãs e fazer as coisas era a diversão que eu procurava.

NÃO ESPERE PARA VIVER

Malcolm Campbell, 70 (ex-professor universitário de uma das universidades da Ivy League, se considerava workaholic):

“Parece levar uma vida toda para aprender a viver o momento, mas não deveria. Eu certamente sinto que minha vida sempre foi muito voltada pro futuro. É uma tendência natural —claro que você pensa sobre o futuro, não estou dizendo que isso é ruim. Mas cara, só se tem a ganhar quando se consegue estar no momento e apreciar o que está acontecendo ao seu redor neste exato momento. Eu tenho me tornado cada vez melhor nisso, e tenho gostado. Traz paz e ajuda você a encontrar seu próprio lugar. Mas eu gostaria de ter aprendido isso nos meus 30 anos em vez de nos meus 60 — teria me dado mais décadas para apreciar a vida neste mundo. Essa é a minha lição para os mais jovens.”

DIZER SIM É SINAL DE CORAGEM

Joe Schlueter, 73 (professor de empreendedorismo):

“A lição que eu aprendi é que realmente compensa dizer sim, a menos que você tenha uma razão sólida pra dizer não. E na minha vida profissional, eu não dizia não. Eu concordava com as coisas. Não era sempre divertido, mas frequentemente acabava em algo interessante.

O princípio é verdadeiro no trabalho, em voluntariado, e em todas as outras coisas em que as pessoas dizem ‘você quer fazer isso?’ Bom, por que não? A vida fica chata se você diz ‘não, eu não quero tentar nada novo.’ E pessoas não devem privar porque elas não se consideram qualificadas. Eu consigo pensar em várias coisas das quais eu não me sentia qualificado pra fazer, mas se alguém mais faz, você pode aprender. Ou compensar isso em vários outros jeitos.

Então, se você é uma dessas pessoas que diz ‘não, não consigo fazer’ ou ‘não, não quero’, está perdendo muita coisa que a vida tem a oferecer. A vida é uma aventura, mas pra aproveitar você tem que dizer sim para as coisas.”

Fonte: Pequeno Guru

Os cinco conflitos mais comuns entre franqueados e franqueadoras

Como toda relação de negócios, o franchising tem seus problemas; confira os conflitos mais frequentes nas franquias
Luis Philipe Souza

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É consenso que abrir uma franquia é um procedimento menos trabalhoso do que começar o próprio negócio de maneira convencional. Por mais que seja necessário o acompanhamento de perto pelo franqueado, aspectos como contratos com fornecedores e até detalhes de divulgação já estão previamente definidos no padrão da marca.

Foto: Thinkstock/Getty Images
“Abrir uma franquia não é garantia de sucesso”, afirma a consultora de franquias Anna Vecchi
No entanto, isso não significa que os franqueados sigam sem problemas no decorrer do trabalho. Pelo contrário, dizem especialistas, muitos deles se frustram logo após a abertura da franquia.

A seguir, seguem listados – e comentados – os principais problemas observados no mercado de franchising.

1 – Fundos de publicidade

Um dos principais conflitos entre franqueados e franqueadoras pode ser em torno do marketing. A maioria das empresas trabalha com um fundo de publicidade, no qual todo mês é depositado uma quantia dos franqueados para ações gerais da rede.

No entanto, seja na divulgação de abertura da nova franquia ou meses depois, o franqueado acha que as ações publicitárias são insuficientes e cobra da franqueadora por mais atenção local. Segundo Diego Simioni, consultor de franquias da GoAkira, esse comportamento é muito comum, mas de nada adianta.

“O marketing gera muita expectativa e é um gargalo muito forte. No caso de até 100 lojas franqueadas, o fundo de publicidade é muito pequeno. [O franqueado]

não pode esperar que a marca esteja na TV toda hora”, explica, acrescentando que esse montante é direcionado para ações institucionais. “Outro ponto que gera descontentamento é quando a franqueadora faz uma ação que beneficia apenas uma região. O franqueado de outra área vai se sentir prejudicado, então tem que ser tudo bem estruturado”.

Leia mais: De vendedor de caixão a dono de 11 franquias

2 – Treinamento (a falta de)

Alguns negócios têm em sua natureza processos logísticos mais complexos, o que demanda um forte e criterioso treinamento de gerência e corpo de funcionários. Com alguma frequência essa parte é negligenciada pelas franqueadoras e, posteriormente, isso pode se transformar em uma grande dor de cabeça.

“Cinco dias de treinamento para uma operação de Fast Food ou varejo, por exemplo, não adiantam, não ensinam nada. O tempo é fundamental para inaugurar já levantando voo, não batendo cabeça. Se isso acontecer, vai ter problema”, afirma Ana Vecchi, diretora da consultoria de inteligência estratégica Vecchi Ancona.

3 – Exclusividade ou Preferência?

Outro motivo que pode causar confusão entre as partes costuma ficar esquecido – ou mesmo escondido – no contrato: a cláusula que trata de exclusividade da área da franquia. De acordo com Simioni, a maioria dos contratos prevê um acordo somente de preferência, mas não de exclusividade.

“Na caso da preferência, se a franqueadora recebe uma proposta de abertura numa área onde já há um franqueado, ela oferece [ao franqueado]

a opção de abrir outra loja. Caso contrário, ela vende para o outro interessado”, explica o especialista, acrescentando que é importante ficar atento e se informar sobre o potencial de crescimento da marca no local.

4 – Distanciamento pós-abertura

Este ponto gira em torno da falta de comunicação frequente entre muitas franqueadoras e seus franqueados de acordo com o passar do tempo. Após toda a euforia e esforço para colocar tudo em ordem em uma nova loja, naturalmente a franqueadora tira um pouco a mão da massa e volta ao posto original de gerenciamento.

No entanto, muitos franqueados se sentem “sem chão” com essa mudança. “Há um certo nível de frustração. Costumo dizer que o franqueado tem fases que vão desde a empolgação inicial até aquela em que acha que todo o mérito do trabalho é fruto do esforço dele”, afirma o especialista da GoAkira.

Equívocos são observados de ambas as partes: franqueados que esperam suporte excessivo e franqueadoras que deixam seus parceiros a ver navios. Por conta disso, Simioni alerta que é preciso “discutir a relação”. “Tem de haver conversa, pois não se pode esquecer que o relacionamento no franchising é de ganha-ganha”.

5 – Expectativa x Realidade

Talvez o ponto que crie a maior tensão em uma relação de franquias seja a diferença entre o que é projetado e o que, de fato, os números mostram na realidade. Apesar de o franchising ter um índice de falência oito vezes menor que o de negócios próprios – cerca de 3% após um ano de abertura –, a decepção com os resultados é bastante corrente.

Segundo Anna Vecchi,  é bastante comum ocorrer de o dito pelas franqueadoras não se refletir na prática, mas ela alerta para a parcela de culpa que também pode vir do novo empresário. “Em contrapartida, o franqueado precisa estar comprometido com o negócio. Abrir uma franquia não é garantia de sucesso”, pondera.

Crônica para os pais

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
As crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas, não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.
Um dia, sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Aonde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.
E você quer que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos,soltos…
E lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao parque, ao shopping, não lhes compramos todos os sorvetes que gostaríamos.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio, subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois, chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.

Por que as pessoas são ruins?

ruins

No filme sobre a história do jovem Chris McCandless, durante uma conversa vigorosa com um amigo recente em uma mesa de bar, ele desabafa: “sabe o que eu não consigo entender? Não entendo porque todas as pessoas são tão ruins umas como as outras com tanta frequência. Não faz sentido pra mim.” [palavrões suprimidos]. É difícil saber se Chris realmente disse isso (devido a pouca informação que se tem do período narrado no filme), mas a julgar pelos seus escritores favoritos, é bem possível. Recentemente, eu me perguntei isso e o trecho do diálogo desse veio à minha mente. Por que cargas d’água as pessoas não podem ser simplesmente boas com o seu próximo? É realmente tão difícil assim ?

Minha pergunta não é para palestinos e israelenses nem pessoas com severos distúrbios psicológicos ou com histórico de violência familiar nem que tenha passado por uma infância trágica. Pelo simples motivo de que é impossível nos colocarmos em seu lugar, é algo além da compreensão. Falo de pessoas comuns, do nosso meio, de famílias estruturadas, com educação, muitos dos quais frequentam igrejas ou simpatizam com princípios universais do amor e da gentileza. Por que vocês são rudes, desonestos, falsos, ingratos, invejosos, mesquinhos, arrogantes, egocêntricos?

Certamente, você não é tudo isso, mas certamente se encaixa em algum grupo em algum momento. Fato é que nunca somos tão bons quanto achamos que somos. Mas a pergunta é por quê? Porque nos deixamos dominar por sentimentos que machucam os outros, mas sobretudo machucam a nós mesmos de forma muito pior?

Não posso crer que é da natureza do homem machucar o outro, que nascemos corrompidos. Na verdade, está mais para o contrário. Pesquisadores de Yale ao estudar bebês que ainda não falam descobriram que seu instinto básico os tornam mais propensos às intenções amigáveis do que maliciosas. A consagrada escritora Mariane Williamson diz de outra maneira: nascemos com o amor e conhecemos o medo aqui. Sem dúvida, o medo não é a única coisa ruim que aprendemos aqui. Nos últimos anos, descobri que os três primeiros três anos de um bebê são cruciais para o desenvolvimento do seu cérebro. Quase tudo exerce algum impacto em sua personalidade, incluindo qualidades como empatia, sociabilidade e autoconfiança. Mas o aprendizado e a formação do caráter segue a todo vapor até o final da adolescência. A partir daí, torna-se mais difícil mudar certos hábitos e impulsos, mas não é impossível.

No filme, Chris culpa a sociedade como a fonte do maldade das pessoas. Uma opinião fortemente influenciada por traumas com seus pais combinada a leitura transcendentalista.

Apesar do pensamento radical, não podemos ignorar que o mundo moderno trouxe realmente muita coisa negativa, o capitalismo aguçou a inveja, a cobiça, a ganância, o egoísmo. O mercado de trabalho apesar de toda conversa de trabalho de equipe, ainda é muito individualista. Por outro lado, o convívio em sociedade trouxe também muita coisa positiva, em suma proveniente da troca de conhecimento, experiências e bens. O problema é que tamanha liberdade nos deu a sensação de que podemos tudo, de que não há mais limite para nada. Cabe a você decidir.

§ Ao conduzir um negócio, escolhe-se o jeito certo ou o jeito errado — da sonegação, da exploração de mão-de-obra, de “esgoelar” o fornecedor?

§ Em uma amizade, escolhe-se ser você mesmo ou o personagem perfeito que você criou? Escolhe-se ajudar ou apenas ser ajudado?

§ Diante de uma situação desagradável, escolhe-se dar vazão ao impulso de fúria e gritar com o primeiro que aparecer ou usa-se a inteligência para ficar calado, respirar fundo e dar um tempo, voltando a conversar somente com a cabeça mais fria?

Aí você pode pensar “mas eu não tenho sangue de barata”. Então, talvez você tenha sangue de urso, mantendo todos à distância com o seu rugido; ou quem sabe sangue de tatu, vivendo escondido de todos e com a falsa sensação de segurança da sua carapaça. Não somos animais. Aliás, os animais têm muito mais ética e coerência nas atitudes do que nós humanos.

Somos os únicos seres vivos capazes de ponderar sobre uma decisão e desistir do inapropriado, os únicos capazes de refletir sobre erros cometidos e suas consequências. Concluindo, somos os únicos capazes de mudar para melhorar.

É difícil achar uma única razão pelo qual somos ruins uns com os outros, mas eu acredito que falta de conhecimento e inteligência emocional tem um grande papel nisso. Buda defendia que a “ignorância é o verdadeiro mal”. Não é à toa que monges dediquem suas vidas à busca do conhecimento. O conhecimento leva à iluminação não apenas cultural ou social, mas emocional. Mas de qual conhecimento estamos falando?

O tipo de conhecimento que não se ensina em faculdades nem em empresas, o autoconhecimento. Conhecer a si mesmo eleva nossa inteligência emocional. Pessoas com alta IE são menos amargas, menos agressivas e mais abertas às opiniões dos outros. Em suma, são pessoas muito melhores de se conviver.

Por que as pessoas são ruins umas com as outras? Eu não sei nem mesmo dizer se elas são piores com desconhecidos ou com conhecidos. Pelo que vejo, a disputa é acirrada. Que mistério! Seja como for, acho menos produtivo tentar descobrir a fonte do mal do que mudar a nossa atitude. Bora ser mais transparente? Bora parar de virar a cara e dar alguma ajuda a quem precisa? Bora ser mais crítico conosco do que com os outros? Bora dizer mais bom dias, sorrir mais, ser mais prestativo?

A gentileza é mesmo a cura para o mundo, mas para dar certo tem de começar no nosso prédio com um bom dia para o porteiro.

Fonte: Pequeno Guru

Bem vindo ao futuro!

Hoje é o dia do De Volta para o Futuro

Hoje, dia 21 de Outubro de 2015, é o dia em que Marty McFly chega ao futuro no clássico De Volta para o Futuro II. Quando eu assisti o filme em 1989, eu fiquei encantada com a possibilidade de que no “no futuro”, nós teríamos carros voadores, skates flutuantes, roupas autossecantes e tênis que se amarram sozinhos! Em 1989, 2015 parecia estar tão distante! Os criadores do filme, evidentemente, não tinham qualquer compromisso com a realidade, não estavam tentando fazer qualquer previsão de como realmente seria o mundo 26 anos depois. Contudo, De Volta para o Futuro não foi o primeiro, nem o único filme a arriscar palpites de como a vida seria décadas para frente. De Blade Runner a Jogos Vorazes, a fantasia do cinema nos permite imaginar o que será que o futuro nos trará, o que será de nós nesse mundo que está sempre mudando.

Não raro, ou quase sempre, esses filmes (e livros) erram feio! Infelizmente, o mundo high-tech de De Volta para o Futuro II não é a nossa realidade em 2015 (quem sabe em mais 26 anos?!). Felizmente, por outro lado, não vivemos em um futuro negro como em Blade Runner ou o O livro de Eli.

Mas onde eu quero chegar com essa conversa?! Meu assunto aqui é planejamento de vida, é claro! Assim como autores, roteiristas e diretores de cinema acabam errando feio em suas previsões para o futuro, nós também fazemos o mesmo em nossas vidas!

Mas por quê? Falta de visão, falta de perspectiva! Muitos livros e filmes dos anos 70 e 80 retrataram futuros que seus autores realmente imaginaram que se tornariam realidade. Em 1985, achávamos que no “ano 2000” estaríamos saindo do planeta com naves espaciais, fazendo turismo para Marte e a Lua!

Como você vê a sua vida em 25, 30 anos? Muita gente responde que “não vê”! Pensar no ano seguinte já é difícil, imaginar 10, 20 30 anos para frente é algo digno de ficção científica. Mas pensar no longo prazo é importante. Não em termos de fazermos previsões bobinhas sobre como achamos que o mundo será (será provavelmente muito parecido com o presente e não teremos nada muito “fora da casinha” em termos de tecnologia além de, talvez, melhores telefones!), mas como pretendemos estar vivendo.

Pensar no longuíssimo prazo é muito mais fácil do que as pessoas imaginam! Não é uma questão de tentar “adivinhar” eventos que vão acontecer, pois as “coisas que acontecem” em nossas vidas geralmente não impactam o quadro maior de responsabilidades e direcionamento que já temos no presente. Olhar para as fases da vida já nos dá uma boa ideia do que está por vir, principalmente em termos de desafios pessoais (menopausa, aposentadoria, maiores cuidados com a saúde, filhos na faculdade, netos, etc.). Estar preparado para eventos claramente previsíveis é muito mais importante do que ficar sonhando acordado com coisas mirabolantes que provavelmente nunca vão acontecer.

Ao pensarmos em nossas vidas no longo prazo, precisamos nos desvencilhar desses “sonhos mirabolantes” e colocar os pés no chão. Se algo muito diferente acontecer, isso deverá ocorrer dentro de nossas vidas já muito bem estruturadas. É assim que pessoas bem sucedidas constroem suas vidas, com os pés no chão, pensando no longo prazo, mesmo que sem detalhes especulatórios que no fundo são irrelevantes. A construção de sonhos deve ser “estratégica”, não filosófica!

Ao pensarmos no futuro como um mundo de fantasia como em De Volta para o Futuro, nós perdemos o foco da responsabilidade que temos sobre a construção de nossas vidas. Temos a impressão de que “no futuro, tudo pode acontecer” e se “tudo pode acontecer”, nós somos impotentes e nada podemos fazer. A realidade é que o futuro (hoje) é o resultado de uma equação que nós mesmos criamos no passado. Hoje, nós não vivemos em uma realidade inimaginável em nosso próprio passado. Sim, eventos ocorreram que não poderíamos prever, mas, em sua maior parte, esses acontecimentos não afetaram o que já estávamos construindo para nós mesmos. Não há qualquer razão para pensarmos que daqui para frente, o processo será diferente.

O desafio então é parar para pensar em sua vida no longo prazo com realismo, sem envolver elucubrações sobre “o futuro do mundo”. O que quer que aconteça em termos de novas tecnologias e desafios para a humanidade, a nossa geração ainda enfrentará os mesmos desafios da anterior: ficaremos mais velhos, precisaremos cuidar mais da saúde, precisaremos nos sustentar quando não mais pudermos trabalhar, quem ainda tem filhos pequenos precisa se estruturar para “terminar a tarefa”, enfim, nada muito fora da casinha. Surpreendentemente, os problemas que as pessoas geralmente enfrentam estão relacionados à falta de preparação para lidar com esses desafios absolutamente previsíveis.

Fonte: Sonhos Estratégicos

19 COISAS QUE VOCÊ PRECISA ENTENDER ANTES DE SE RELACIONAR COM ALGUÉM

Muitos relacionamentos estão fadados ao fracasso porque os envolvidos ainda não resolveram questões pessoais antes de dividi-las com outras pessoas. É a velha – porém extremamente sábia – história: impossível ser feliz com alguém se você não faz ideia de como ser feliz sozinho.
Quando duas metades cheias de questões mal resolvidas se juntam, os problemas se multiplicam e se fortalecem.
Por isso, trouxemos hoje uma lista de fatos sob os quais você precisa ter consciência antes de sair se jogando nos braços de outra pessoa em busca de uma cura indireta para os seus problemas.:

1. O universo te dá aquilo que você busca. Se você não sabe o que busca, ele te dará qualquer coisa. E há grandes chances de você não gostar delas.

2. Suas questões internas não podem ser resolvidas com soluções externas. Você possui todas as respostas dentro de você – basta querer ouvi-las.

3. Solidão é algo inevitável. Nascemos sozinhos e morreremos assim também. Se tivermos sorte, acharemos alguns acompanhantes para a viagem – mas eles serão livres pra trocar de rota quando quiserem.

4. Pensar e mexer nas feridas é uma das coisas mais dolorosas da vida, por isso muitas pessoas fogem dessas tarefas. No entanto, só aqueles que enfrentam seus fantasmas conseguem se libertar deles.

5. Se você só acredita no seu potencial quando ouve um elogio de alguém, então há algo errado na sua vida.

6. Pessoas sempre te tentarão convencer de que  relacionamentos felizes, sem briga, e com parceria são raridade. Não acredite nelas.

7. O ego é o grande responsável por boa parte das nossas dores. Livre-se dele se puder.

8. Oportunidades existem para todos. No entanto, somente aqueles que andam com a antena ligada conseguem captá-las.

9. Enquanto você viver buscando a perfeição no outro, jamais será feliz pois é impossível encontrá-la.

10. Esteja consciente de cada passo seu. Só quem anda com consciência consegue ver as coisas menos óbvias da vida.

11. Quando você entende que o amor não é permanente, você passa a valorizar mais cada dia pois sabe que ele pode ser o último.

12. Cada pessoa com a qual você cruza na rua tem uma história e seus fardos pessoais. Não as julgue.

13. Só consegue viver uma existência leve, quem consegue praticar o perdão. Perdoar não quer dizer necessariamente dar outra chance, mas sim eliminar a mágoa do seu coração.

14. A duração das coisas é irrelevante. A profundidade é tudo o que importa.

15. Os problemas das nossas vidas são criados pela gente.

16. Abandone a ideia de que tudo tem que se encaixar e que tudo vai ser sempre uma absoluta harmonia. Isso só existe em contos de fada.

17. Ciúme não tem absolutamente nada a ver com amor. Se você não acredita nisso, então provavelmente nunca entendeu o que é amar de verdade.

18. O amor é o grande alimento pra alma. Mas você não precisa necessariamente amar outras pessoas – qualquer forma de amor, direcionada a qualquer ser, é válida.

19. O amor tem que te permitir ser livre. Nunca se contente com menos.
_____
Fonte: Carpen Diem

Como se motivar para atingir suas metas?

motivacao

Para a maioria das pessoas, motivação vem de fora. É um estímulo artificial, um empurrão alheio. Esse efeito pode ocorrer em uma competição, uma meta profissional que uma equipe toda está turbinada para alcançar, uma promessa de ganho extra, ou uma expectativa de que o esforço será recompensado com algo que se quer muito no curto prazo, seja dinheiro, poder, amizade, amor ou qualquer tipo de benefício. Quando não há uma perspectiva de vantagem no futuro próximo, as pessoas geralmente desanimam. O caminho de repente se torna tortuoso e incerto.

Pessoas que vivem assim raramente atingem um nível de sucesso satisfatório. Isso porque elas não sabem que pessoas realmente bem sucedidas não vivem continuamente em uma nuvem de felicidade e animação, super motivadas com tudo o que fazem. Ninguém vive dessa forma! Muita gente tem uma expectativa de que para fazer as coisas “bem feitas” ou para ter iniciativa de fazer qualquer coisa, é preciso estar motivado. Isso é um erro. Pessoas bem sucedidas fazem o que tem que ser feito, quando precisa, mesmo que seja a coisa mais penosa e chata do mundo. É como um bom estudante que dá conta de suas obrigações escolares. Se ele estudar só quando está motivado, ele está perdido! Mas é justamente isso o que muitos estudantes fazem, e evidentemente, eles acabam tendo um desempenho medíocre, senão insatisfatório.

Então, o que quer que você pense ou espere sobre a motivação, é bom saber que não há como estar sempre motivado, você nunca deve ter esse tipo de expectativa. Além disso, é bom estar consciente de que para atingir suas metas, você terá que estar disposto a fazer o que não tem vontade, o que não gosta e até mesmo o que detesta.

Compreender esse ponto é muito importante para que você não leia um artigo como esse acreditando que existe alguma fórmula para se motivar que será tiro e queda para aniquilar sua falta de vontade. Nós, seres humanos, somos criaturazinhas complicadas! Não existe receita para viver eternamente motivado, mas isso é justamente o que você precisa entender! Quando você compreende que apesar de poder lançar mão de uma técnica ou outra para se dar uma injeção de ânimo de vez em quando, você não deve associar ação a esses momentos de entusiasmo. Se a motivação falhar, “que seja”, você continua andando.

Estude casos de sucesso

Nós nos desmotivamos com as coisas mais irrelevantes, mas da mesma forma também podemos nos motivar facilmente. Pesquisas demonstram que simplesmente ler sobre sucesso, motivação, metas ou as conquistas de outras pessoas faz com que nós desejemos alcançar o mesmo em nossas vidas. Muitos autores de autoajuda sugerem que as pessoas diminuam a quantidade de leitura ou exposição a notícias do momento e se foquem mais no estudo de assuntos positivos. O efeito no cérebro é interessante e inclusive, há pesquisas que mostram como as áreas do cérebro que estão relacionadas à ação e iniciativa são ativadas quando a pessoa se concentra na obtenção de informações sobre sucesso.

Cases de sucesso, ou seja, as histórias de como outras pessoas prosperaram e venceram na vida, são de enorme importância nesse processo. Conhecer o caminho e a vitória de outras pessoas nos tira de nosso casulo individual e familiar e abre nossa visão de mundo. Passamos a ter a impressão de que se o fulano conseguiu, nós também podemos conseguir e essa percepção tem uma influência muito forte na motivação.

Isso não quer dizer que você deve virar um idiota que não lê, não escuta, não assiste notícias e aí não sabe o que está acontecendo no mundo! É perfeitamente possível organizar seu dia de forma que você possa se informar sobre o cotidiano, sem ter que investir muito tempo obtendo informações. De fato, se você observar o formato dos noticiários e jornais, as novidades do dia se resumem a umas duas ou três ocorrências importantes que ficam sendo repetidas continuamente a cada novo programa ou artigo em sites especializados.

Não se compare aos outros

Isso é complicado, muito complicado! Essa é uma das mais básicas características sociais humanas e é muito difícil nos desvincularmos da nossa própria natureza. Até certo ponto, nós não temos como evitar certas comparações, contudo, nós podemos nos tornar mais conscientes deste processo, evitando equiparações sem sentido.

A grama sempre parece mais verde do outro lado da cerca. É certo que ao olharmos a vida de outras pessoas, podemos ter a impressão de que tudo está muito bom, que elas não têm problema algum, que são muito bem sucedidas, felizes e realizadas, enquanto você amarga uma vida empacada. Evite achar que a vida de outras pessoas é perfeita, pois nunca é! Também não entre em linhas de raciocínio que questionam suas escolhas de vida como erradas e as dos outros como certas. É muito fácil se desmotivar se você enfia na cabeça que é um “perdedor” em um mundo de “vencedores”. A maioria das pessoas nesse mundo tem problemas, mesmo que de fora você não consiga vê-los ou mesmo imaginá-los.

Saiba por que você está fazendo as coisas

Um dos fatores desmotivadores mais potentes é a falta de sentido. Se você não sabe por que está fazendo algo, é natural se desmotivar e achar que tudo aquilo é besteira e sem razão. Há duas vertentes aqui: falta de perspectiva e falta de propósito.

Falta de perspectiva ocorre quando a pessoa não consegue enxergar que a vida não é uma estrada límpida de prazeres e felicidade e começa a achar que todas as atividades no meio do caminho são chatas e sem propósito. Na maioria das vezes, não é o caso. É como o estudante que fica rebelde e se nega a estudar quando ele começa a achar que “nunca vai usar nada daquilo na vida”. Ele não entende o “espírito da coisa” e se prende às minúcias de detalhes que realmente não serão rememorados na vida pós-escola, sem perceber o papel daquele esforço no desenvolvimento de seu cérebro e capacidade de raciocínio lógico. O mesmo efeito ocorre com tudo o que exige um processo longo e árduo para ser conquistado: de perda de peso à ascensão profissional, muita gente no meio do caminho começa a achar que as atividades não têm propósito algum, quando na realidade, elas estão se comportando como o estudante que acha que “nunca vai usar matemática na vida”.

Muita gente se comporta dessa forma no trabalho, alegando que “o chefe manda fazer coisas que não têm sentido”. Bom, você está sendo pago para fazer essas coisas sem sentido, não está?! Bom, sem comentários… Podemos ir longe nessa questão, analisando-a sob diversas perspectivas, mas o X da questão é que se você está sendo pago para fazer algo, simplesmente faça ou peça demissão e vá fazer o que quiser se não concorda. Essa postura, contudo, dificilmente vai levá-lo a ser bem sucedido na vida. O sucesso profissional não é conquistado quando você faz coisas em um ambiente corporativo que possuem profundo sentido, mas quando você faz o seu trabalho, o que quer que ele seja. Rebeldia profissional só funciona quando você é o dono da empresa e mesmo assim, há mais casos de rebeldes fracassados do que bem sucedidos.

Entretanto, não podemos perder perspectiva do segundo ponto: propósito. Mas você não acabou de dizer que devemos chutar o balde do propósito e fazer o que nos mandam fazer?! São duas coisas diferentes! Quem tem que ter propósito é você, não seu chefe! Você precisa ter um quadro maior que une suas decisões e iniciativas na vida. Isso confere sentido ao que você faz, mas não necessariamente às atividades que você realiza no cotidiano. É aí que mora a confusão. Muita gente espera que viver com propósito signifique que tudo o que você faz no dia a dia precise necessariamente ser algo de profunda importância. Não é assim que funciona! Tanto em nossas vidas particulares, quanto no andamento de empresas, muitas atividades aparentemente sem sentido precisam ser realizadas para que o bonde continue andando, mesmo quando não conseguimos amarrar uma coisa à outra para entendermos como tudo funciona.

Uma posição profissional, por exemplo, deve caber dentro de um propósito de crescimento na carreira mais amplo. As atividades do dia a dia desse cargo, contudo, não importam. É como fazer exercícios de matemática na escola. Podem ser chatos, podem parecer sem sentido, mas possuem um propósito maior no conjunto das metas para a sua vida.

Quando você tem esse senso de propósito circundando tudo o que você faz, você não se sente desmotivado fazendo coisas que aparentemente não têm sentido, pois o sentido não está ali naquela atividade. Se você assistiu Karatê Kid, você deve lembrar que o garoto Daniel ficava muito desmotivado e até mesmo enfurecido com seu mestre quando ele lhe passava suas atividades diárias, que consistiam geralmente em atividades domésticas. Ele não conseguia entender como tudo aquilo estava conectado ao ensinamento de karatê que o mestre deveria estar lhe dando. No final, entendemos junto com o personagem, que todos aqueles movimentos realizados nas atividades repetitivas, como pintar uma cerca, tinham o propósito de desenvolver os movimentos da arte marcial naturalmente.

Mantenha um registro do seu progresso

Pessoas pessimistas tendem a generalizar para baixo sua percepção, se tornando cegas para o progresso que já foi feito. Nós sempre achamos que não vamos esquecer que fizemos algo ou como aquilo teve um impacto positivo nos resultados que estamos tentando alcançar. Também tendemos a achar que o progresso é evidente, quando acontecer “nós vamos notar”. Essas duas suposições são enganosas. À medida que o tempo passa, nosso passado se mescla em um amontoado de memórias que explicam como chegamos até aqui. Nós sabemos o que aconteceu, mas perdemos aos poucos a capacidade de amarrarmos cada passo em uma linha que pode nos mostrar claramente o quanto já galgamos em direção a nossas metas.

Em momentos de desilusão, tendemos a esquecer ou passar por cima de todo esse progresso, achando que não estamos progredindo e que estamos empacados. Muitas vezes, isso não é verdade. Para escaparmos desse tipo de armadilha, não há nada melhor do que manter um registro escrito e organizado de tudo o que já foi feito em direção a cada meta.

Cada pessoa tem preferência para um formato específico. Eu que gosto de escrever bastante, por isso mantenho um diário com fatos e pensamentos sobre eles. Há pessoas que gostam de registrar o progresso na própria agenda usada no cotidiano em formato de anotações breves. Outras ainda utilizam apps no telefone ou tablet. Não importa como você mantenha registro do seu progresso, o importante é que você não deixe de marcar em algum lugar o que foi feito. Em momentos de desmotivação, você poderá olhar para trás e ver que, talvez para sua própria surpresa, você já subiu vários degraus mesmo sem perceber.

Se, pelo contrário, você percebe que não está progredindo, através das anotações você pode ter uma ideia melhor do que está roubando seu tempo no dia a dia e planejar como irá corrigir o rumo ou ajustar sua rotina.

Essas são apenas algumas dicas. Existem inúmeras técnicas de motivação das quais você pode lançar mão para atingir suas metas. É muito importante, contudo, não perder perspectiva desses pontos que foram analisados aqui:

– Entender que se você quer crescer na vida, você vai ter que fazer um monte de coisas chatas e difíceis que você não tem a mínima vontade de fazer. Você não precisa (nem deve esperar) se sentir motivado para fazer tudo na vida. Tal expectativa é a razão do fracasso de muita gente, não seja como elas!

– Você deve ter seu próprio propósito e procurar compreender como as atividades aparentemente sem sentido do cotidiano possuem um papel fundamental na construção da vida que você quer para você (mesmo que o papel seja lhe providenciar dinheiro para pagar as contas no final do mês).

– Não se comparando com os outros achando que a vida de todo mundo é perfeita, só a sua que é uma porcaria!

– Manter anotações do cotidiano para ter noção do seu progresso ou ajustar as atividades para corrigir baixa produtividade.

Para a maioria das pessoas, motivação vem de fora. É um estímulo artificial, um empurrão alheio. Esse efeito pode ocorrer em uma competição, uma meta profissional que uma equipe toda está turbinada para alcançar, uma promessa de ganho extra, ou uma expectativa de que o esforço será recompensado com algo que se quer muito no curto prazo, seja dinheiro, poder, amizade, amor ou qualquer tipo de benefício. Quando não há uma perspectiva de vantagem no futuro próximo, as pessoas geralmente desanimam. O caminho de repente se torna tortuoso e incerto.

Pessoas que vivem assim raramente atingem um nível de sucesso satisfatório. Isso porque elas não sabem que pessoas realmente bem sucedidas não vivem continuamente em uma nuvem de felicidade e animação, super motivadas com tudo o que fazem. Ninguém vive dessa forma! Muita gente tem uma expectativa de que para fazer as coisas “bem feitas” ou para ter iniciativa de fazer qualquer coisa, é preciso estar motivado. Isso é um erro. Pessoas bem sucedidas fazem o que tem que ser feito, quando precisa, mesmo que seja a coisa mais penosa e chata do mundo. É como um bom estudante que dá conta de suas obrigações escolares. Se ele estudar só quando está motivado, ele está perdido! Mas é justamente isso o que muitos estudantes fazem, e evidentemente, eles acabam tendo um desempenho medíocre, senão insatisfatório.

Então, o que quer que você pense ou espere sobre a motivação, é bom saber que não há como estar sempre motivado, você nunca deve ter esse tipo de expectativa. Além disso, é bom estar consciente de que para atingir suas metas, você terá que estar disposto a fazer o que não tem vontade, o que não gosta e até mesmo o que detesta.

Compreender esse ponto é muito importante para que você não leia um artigo como esse acreditando que existe alguma fórmula para se motivar que será tiro e queda para aniquilar sua falta de vontade. Nós, seres humanos, somos criaturazinhas complicadas! Não existe receita para viver eternamente motivado, mas isso é justamente o que você precisa entender! Quando você compreende que apesar de poder lançar mão de uma técnica ou outra para se dar uma injeção de ânimo de vez em quando, você não deve associar ação a esses momentos de entusiasmo. Se a motivação falhar, “que seja”, você continua andando.

Estude casos de sucesso

Nós nos desmotivamos com as coisas mais irrelevantes, mas da mesma forma também podemos nos motivar facilmente. Pesquisas demonstram que simplesmente ler sobre sucesso, motivação, metas ou as conquistas de outras pessoas faz com que nós desejemos alcançar o mesmo em nossas vidas. Muitos autores de autoajuda sugerem que as pessoas diminuam a quantidade de leitura ou exposição a notícias do momento e se foquem mais no estudo de assuntos positivos. O efeito no cérebro é interessante e inclusive, há pesquisas que mostram como as áreas do cérebro que estão relacionadas à ação e iniciativa são ativadas quando a pessoa se concentra na obtenção de informações sobre sucesso.

Cases de sucesso, ou seja, as histórias de como outras pessoas prosperaram e venceram na vida, são de enorme importância nesse processo. Conhecer o caminho e a vitória de outras pessoas nos tira de nosso casulo individual e familiar e abre nossa visão de mundo. Passamos a ter a impressão de que se o fulano conseguiu, nós também podemos conseguir e essa percepção tem uma influência muito forte na motivação.

Isso não quer dizer que você deve virar um idiota que não lê, não escuta, não assiste notícias e aí não sabe o que está acontecendo no mundo! É perfeitamente possível organizar seu dia de forma que você possa se informar sobre o cotidiano, sem ter que investir muito tempo obtendo informações. De fato, se você observar o formato dos noticiários e jornais, as novidades do dia se resumem a umas duas ou três ocorrências importantes que ficam sendo repetidas continuamente a cada novo programa ou artigo em sites especializados.

Não se compare aos outros

Isso é complicado, muito complicado! Essa é uma das mais básicas características sociais humanas e é muito difícil nos desvincularmos da nossa própria natureza. Até certo ponto, nós não temos como evitar certas comparações, contudo, nós podemos nos tornar mais conscientes deste processo, evitando equiparações sem sentido.

A grama sempre parece mais verde do outro lado da cerca. É certo que ao olharmos a vida de outras pessoas, podemos ter a impressão de que tudo está muito bom, que elas não têm problema algum, que são muito bem sucedidas, felizes e realizadas, enquanto você amarga uma vida empacada. Evite achar que a vida de outras pessoas é perfeita, pois nunca é! Também não entre em linhas de raciocínio que questionam suas escolhas de vida como erradas e as dos outros como certas. É muito fácil se desmotivar se você enfia na cabeça que é um “perdedor” em um mundo de “vencedores”. A maioria das pessoas nesse mundo tem problemas, mesmo que de fora você não consiga vê-los ou mesmo imaginá-los.

Saiba por que você está fazendo as coisas

Um dos fatores desmotivadores mais potentes é a falta de sentido. Se você não sabe por que está fazendo algo, é natural se desmotivar e achar que tudo aquilo é besteira e sem razão. Há duas vertentes aqui: falta de perspectiva e falta de propósito.

Falta de perspectiva ocorre quando a pessoa não consegue enxergar que a vida não é uma estrada límpida de prazeres e felicidade e começa a achar que todas as atividades no meio do caminho são chatas e sem propósito. Na maioria das vezes, não é o caso. É como o estudante que fica rebelde e se nega a estudar quando ele começa a achar que “nunca vai usar nada daquilo na vida”. Ele não entende o “espírito da coisa” e se prende às minúcias de detalhes que realmente não serão rememorados na vida pós-escola, sem perceber o papel daquele esforço no desenvolvimento de seu cérebro e capacidade de raciocínio lógico. O mesmo efeito ocorre com tudo o que exige um processo longo e árduo para ser conquistado: de perda de peso à ascensão profissional, muita gente no meio do caminho começa a achar que as atividades não têm propósito algum, quando na realidade, elas estão se comportando como o estudante que acha que “nunca vai usar matemática na vida”.

Muita gente se comporta dessa forma no trabalho, alegando que “o chefe manda fazer coisas que não têm sentido”. Bom, você está sendo pago para fazer essas coisas sem sentido, não está?! Bom, sem comentários… Podemos ir longe nessa questão, analisando-a sob diversas perspectivas, mas o X da questão é que se você está sendo pago para fazer algo, simplesmente faça ou peça demissão e vá fazer o que quiser se não concorda. Essa postura, contudo, dificilmente vai levá-lo a ser bem sucedido na vida. O sucesso profissional não é conquistado quando você faz coisas em um ambiente corporativo que possuem profundo sentido, mas quando você faz o seu trabalho, o que quer que ele seja. Rebeldia profissional só funciona quando você é o dono da empresa e mesmo assim, há mais casos de rebeldes fracassados do que bem sucedidos.

Entretanto, não podemos perder perspectiva do segundo ponto: propósito. Mas você não acabou de dizer que devemos chutar o balde do propósito e fazer o que nos mandam fazer?! São duas coisas diferentes! Quem tem que ter propósito é você, não seu chefe! Você precisa ter um quadro maior que une suas decisões e iniciativas na vida. Isso confere sentido ao que você faz, mas não necessariamente às atividades que você realiza no cotidiano. É aí que mora a confusão. Muita gente espera que viver com propósito signifique que tudo o que você faz no dia a dia precise necessariamente ser algo de profunda importância. Não é assim que funciona! Tanto em nossas vidas particulares, quanto no andamento de empresas, muitas atividades aparentemente sem sentido precisam ser realizadas para que o bonde continue andando, mesmo quando não conseguimos amarrar uma coisa à outra para entendermos como tudo funciona.

Uma posição profissional, por exemplo, deve caber dentro de um propósito de crescimento na carreira mais amplo. As atividades do dia a dia desse cargo, contudo, não importam. É como fazer exercícios de matemática na escola. Podem ser chatos, podem parecer sem sentido, mas possuem um propósito maior no conjunto das metas para a sua vida.

Quando você tem esse senso de propósito circundando tudo o que você faz, você não se sente desmotivado fazendo coisas que aparentemente não têm sentido, pois o sentido não está ali naquela atividade. Se você assistiu Karatê Kid, você deve lembrar que o garoto Daniel ficava muito desmotivado e até mesmo enfurecido com seu mestre quando ele lhe passava suas atividades diárias, que consistiam geralmente em atividades domésticas. Ele não conseguia entender como tudo aquilo estava conectado ao ensinamento de karatê que o mestre deveria estar lhe dando. No final, entendemos junto com o personagem, que todos aqueles movimentos realizados nas atividades repetitivas, como pintar uma cerca, tinham o propósito de desenvolver os movimentos da arte marcial naturalmente.

Mantenha um registro do seu progresso

Pessoas pessimistas tendem a generalizar para baixo sua percepção, se tornando cegas para o progresso que já foi feito. Nós sempre achamos que não vamos esquecer que fizemos algo ou como aquilo teve um impacto positivo nos resultados que estamos tentando alcançar. Também tendemos a achar que o progresso é evidente, quando acontecer “nós vamos notar”. Essas duas suposições são enganosas. À medida que o tempo passa, nosso passado se mescla em um amontoado de memórias que explicam como chegamos até aqui. Nós sabemos o que aconteceu, mas perdemos aos poucos a capacidade de amarrarmos cada passo em uma linha que pode nos mostrar claramente o quanto já galgamos em direção a nossas metas.

Em momentos de desilusão, tendemos a esquecer ou passar por cima de todo esse progresso, achando que não estamos progredindo e que estamos empacados. Muitas vezes, isso não é verdade. Para escaparmos desse tipo de armadilha, não há nada melhor do que manter um registro escrito e organizado de tudo o que já foi feito em direção a cada meta.

Cada pessoa tem preferência para um formato específico. Eu que gosto de escrever bastante, por isso mantenho um diário com fatos e pensamentos sobre eles. Há pessoas que gostam de registrar o progresso na própria agenda usada no cotidiano em formato de anotações breves. Outras ainda utilizam apps no telefone ou tablet. Não importa como você mantenha registro do seu progresso, o importante é que você não deixe de marcar em algum lugar o que foi feito. Em momentos de desmotivação, você poderá olhar para trás e ver que, talvez para sua própria surpresa, você já subiu vários degraus mesmo sem perceber.

Se, pelo contrário, você percebe que não está progredindo, através das anotações você pode ter uma ideia melhor do que está roubando seu tempo no dia a dia e planejar como irá corrigir o rumo ou ajustar sua rotina.

Essas são apenas algumas dicas. Existem inúmeras técnicas de motivação das quais você pode lançar mão para atingir suas metas. É muito importante, contudo, não perder perspectiva desses pontos que foram analisados aqui:

– Entender que se você quer crescer na vida, você vai ter que fazer um monte de coisas chatas e difíceis que você não tem a mínima vontade de fazer. Você não precisa (nem deve esperar) se sentir motivado para fazer tudo na vida. Tal expectativa é a razão do fracasso de muita gente, não seja como elas!

– Você deve ter seu próprio propósito e procurar compreender como as atividades aparentemente sem sentido do cotidiano possuem um papel fundamental na construção da vida que você quer para você (mesmo que o papel seja lhe providenciar dinheiro para pagar as contas no final do mês).

– Não se comparando com os outros achando que a vida de todo mundo é perfeita, só a sua que é uma porcaria!

– Manter anotações do cotidiano para ter noção do seu progresso ou ajustar as atividades para corrigir baixa produtividade.

Fonte: SONHOS ESTRATÉGICOS

Este é o efeito que um beijo de língua produz no cérebro

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Ato íntimo desperta neurotransmissores que levam ao otimismo, mas também à raiva

Dá-me um beijo

Como funciona o cérebro de uma pessoa  apaixonada.

O beijo erótico, esse que provoca sensações conflitantes (calafrios–calor) e acelera o coração, esconde um complexo mecanismo. Um processo que começa nos lábios, a região do corpo que, apesar de suas dimensões reduzidas, é junto com a ponta dos dedos a de maior densidade de terminações nervosas, ou seja, em seu interior há múltiplos receptores com grande capacidade para perceber, explorar e transmitir informações para o cérebro. “Nos lábios se nota com muita precisão a temperatura corporal da outra pessoa, o tônus muscular e até o estado de seu sistema imunológico por meio dos anticorpos e outras proteínas desse sistema. Além disso, durante o beijo, especialmente o de língua, há um importante intercâmbio de saliva, que faz que o homem passe testosterona para a mulher e aja como uma espécie de afrodisíaco que ativa a receptividade sexual da mulher. Quando toda a informação chega ao cérebro, ele avalia se lhe agrada ou não, se o rejeita ou o aceita”, explica David Bueno i Torrens, biólogo e pesquisador de genética na Universidade de Barcelona.

Atração pelo olfato

Os feromônios são hormônios liberados pela pele e influem na atração sexual e, como consequência, no acasalamento. Sua presença nos humanos já foi discutida. Há estudos que dizem que sim, existem. Um deles, publicado na revista Science, mostra que os homens que sentem o cheiro das lágrimas de uma mulher têm redução do apetite sexual. E outro mais recente, publicado na revista Current Biology, mostra que o nariz consegue detectar essas emanações corporais até quando pensamos que não estamos cheirando nada no nível consciente. “Atualmente há a concordância majoritária de que existem receptores na parte mais interna do nariz que as detecta, embora a pessoa não saiba”, afirma o biólogo David Bueno i Torrens, da Universidade de Barcelona.
O beijo serve então como um primeiro exame do outro, um exame do qual não somos conscientes. Isso é confirmado por pesquisa da Universidade de Oxford, realizada por Rafael Wlodarski e Robin Dunbar, que sugere que ele ajuda a analisar a adequação do casal. Também a cientista Sheril Kirshenbaum, da Universidade do Texas, uma das maiores especialistas no tema e autora do livro A Ciência do Beijo (Martins Fontes), junta dados interessantes, como por exemplo que as mulheres se sentem atraídas pelo cheiro dos homens com código genético diferente do seu porque, dessa forma, asseguram melhor prole.

Mas nem tudo é química. A experiência prévia da pessoa ocupa lugar relevante no processo: “As interações de hormônios no cérebro dependem também da experiência prévia da pessoa em suas relações sociais, mesmo que não perceba. Há estudos com ratos que comprovam que quando um macho é recusado pelas fêmeas, dá mais trabalho para se reaproximar delas. Outro exemplo da importância da experiência prévia é que quando se beija uma pessoa conhecida, as reações químicas são diferentes de quando o sujeito é desconhecido”, diz o biólogo.

Uma cascata de hormônios

Quando o cérebro, depois de analisar toda essa informação delicada, diz sim, em décimos de segundo começa a segregar uma série de neurotransmissores (substâncias químicas que fazem a comunicação entre neurônios), e os protagonistas do beijo começam a perceber seus efeitos. “O que notamos de todas estas reações químicas depende do tipo de neurotransmissor, da porcentagem ou balanço entre eles e dos neurônios sobre os quais atuam”, indica David Bueno. Quer dizer, dependendo de qual deles predomine, sentiremos alguns efeitos ou outros. O especialista descreve quatro neurotransmissores básicos despertados pelo beijo: dopamina, que nos faz sentir prazer e bem-estar; serotonina, com a qual sentimos excitação e otimismo, embora também possa ter um efeito de raiva e agressão (“nesse caso, há a rejeição ao par”, salienta Bueno); epinefrina, que aumenta a frequência cardíaca, o tônus muscular e o suor, por isso sentimos calor e a aceleração do coração; e a oxitocina, que gera afeto e confiança.

Mas além disso, outras substâncias são liberadas, como o óxido nítrico, que relaxa os vasos sanguíneos, provocando um aumento no fluxo sanguíneo no pênis e, portanto, a ereção. Ou a feniletilamina, “uma anfetamina potente e rápida que estimula o sentimento de prazer, por isso o primeiro beijo dos adolescentes costuma ser mais intenso e apaixonado”, explica Jesús de la Gándara, chefe de Psiquiatria do Hospital Universitário de Burgos e autor do livro El Planeta de los Besos (o planeta dos beijos). O psiquiatra destaca que não acontece somente com os adolescentes. Segundo Gándara, também pode ocorrer em adultos. “A chave está em encontrar a pessoa que desperte esse neurotransmissor.”

Depois da tempestade vem a bonança
Beijar é bom. Há estudos que mostram que as pessoas que beijam vivem mais, porque tudo que há a seu redor é positivo (companhia, ajuda, apoio emocional)
Jesús de la Gándara, psiquiatra
Só que a paixão não é eterna. A química do beijo parece mudar com o passar do tempo dentro de uma mesma relação. Com isso, o amor inicial, em que tudo é energia e vitalidade, vai se desvanecendo paulatinamente e dá lugar a uma segunda etapa, mais tranquila. Para o biólogo David Bueno, a razão dessa mudança reside na saturação dos receptores do cérebro. “Passa-se para outra etapa na qual não se sente a paixão inicial, mas se está bem com essa pessoa. Embora nem todos os casais façam a passagem do primeiro estágio para o segundo”, esclarece. O psiquiatra Jesús de la Gándara destaca inclusive que há uma mudança na química cerebral: “no início da relação há grande estimulação hormonal com predomínio dos andrógenos (testosterona) e da dopamina, mas com o passar do tempo muda, com mais estímulo à vasopressina e à oxitocina; beijam-se com menos frequência e intensidade, mas de maneira mais carinhosa e estável”. Algo que parece confirmar estudo realizado na Universidade Bar llán, em Israel, que mostrou o importante papel da oxitocina, o hormônio que gera afeto, nas relações estáveis.

Não se pode esquecer que pelo beijo também dividimos enfermidades, por exemplo a mononucleose (também conhecida como doença do beijo, muito comum em adolescentes). De fato, em cada beijo de 10 segundos intercambiamos 80 milhões de bactérias, segundo pesquisa feita na Holanda. Isso significa que é ruim beijar? “Não, beijar é bom. Há estudos que mostram que as pessoas que beijam mais vivem mais, porque tudo que há à sua volta é positivo (companhia, ajuda, apoio emocional). Não fazê-lo significa que não se tem boa relação com seres humanos”, afirma o psiquiatra, que conclui que o difícil não é que beijem você, e sim ter alguém que se deixe beijar.

Fonte:

http://flip.it/yApaV

Expo Sax 2015 – BRASÍLIA SAX FEST

SÓ UMA PESSOA É TÃO ADMIRÁVEL QUANTO O APRESENTADOR SILVIO SANTOS: O EMPREENDEDOR SILVIO SANTOS

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Aos 14 anos, Silvio Santos já se virava como ambulante nas ruas do Rio de Janeiro. Aos 32, assumia o Baú da Felicidade. Conheça aqui a trajetória deste espetacular empreendedor brasileiro.
Carisma inigualável, familiaridade extraordinária com o povo e imenso talento para os negócios: são raras, raríssimas as ocasiões em que essas qualidades andam lado a lado. Na verdade, talvez não seja exagero dizer que somente em um caso recente isso tenha ocorrido com tamanho sucesso: naquele do apresentador de TV mais famoso do país, e de uma das personalidades mais queridas de todos os brasileiros – Silvio Santos.
Afinal, pode perguntar para qualquer pessoa que você conhece: e o dia em que o Brasil perder o Silvio Santos? Gostando ou não dele, a pessoa muito provavelmente vai fechar a expressão, estremecer de leve, encolher os ombros e dizer, com ar agourento: “Puxa, vai ser complicado…”
Pudera. Silvio Santos não é apenas amado, é praticamente “imorrível”; trata-se um dos poucos casos em que alguém alcança o status de lenda ainda em vida. E isso por conta de uma história sensacional, que se confunde com a do próprio país já há décadas. Desde os anos 70, milhões e milhões de brasileiros encerram o domingo ao lado dele. E isso no canal de TV por ele criado e que, durante muito tempo, rivalizou com a maior emissora nacional, detentora de uma infra-estrutura muito mais completa.
Ocorre, entretanto, que esta é apenas uma das faces de Silvio Santos. O dono da risada mais imitada do país é também um empreendedor do mais alto quilate, um criador de empresas bem sucedidas nos mais diversos ramos. Montou um império que reúne emissoras de TV, empresas de cosméticos e financeiras, e até um hotel.
Tudo isso compõe uma trajetória absolutamente inspiradora para qualquer gestor, não importando o tamanho da organização. Uma história que, ainda que de forma resumida, resolvemos compartilhar com você.
Rio de Janeiro: Bairro da Lapa, 1930…
Vinha ao mundo, em 12 de dezembro, o filho de dois imigrantes judeus oriundos do antigo Império Otomano (o pai, Alberto, nasceu em uma cidade que hoje pertence à Grécia; e a mãe, Rebecca, de uma cidade hoje na Turquia), batizado Senor Abravanel.
A família era numerosa: o pequeno Senor tinha cinco irmãos. Desde cedo foi fascinado por cinema e, acompanhado por Leon, o mais novo, sempre dava um jeito de ir de graça às sessões da Cinelândia.
Jovem ambulante de voz trovejante
Foi por essa época, aí com 14 anos, que Silvio Santos, então Senor, teve o primeiro ímpeto empreendedor: durante as perambulações pelo centro do Rio, deparou-se com um sujeito vendendo capinhas para proteção de título de eleitor.
Resolveu fazer o mesmo, sempre acompanhado pelo irmão. Mas a repressão policial aos ambulantes era dura, e os dois só conseguiam vender suas capinhas por 45 minutos, durante o almoço dos oficiais.
Embora por um tempo curto, a voz já potente do garoto chamou a atenção. Então, veio o convite para fazer um teste na rádio Guanabara – ele passou em primeiro lugar, à frente até de um sujeito que também estava dando seus primeiros passos: Chico Anysio.
Mas o trabalho de ambulante rendia mais, e ele logo saiu da rádio para voltar a vender nas ruas.
Visão precoce para oportunidades
Depois de ser convocado para o exército e começar uma carreira militar (serviu na Escola de Paraquedistas, onde até chegou a realizar alguns saltos), a carreira de camelô ficou um pouco deslocada. Então, enquanto não estava fardado, Silvio Santos arranjou um emprego como locutor em uma rádio de Niterói, para dar uma força na renda.
Tendo que pegar, todos os dias, a barca para atravessar a Baía de Guanabara, Silvio teve uma ideia: montar um serviço de autofalante no transporte. Tocava músicas e, entre uma canção e outra, ele vendia alguns produtos.
Deu tão certo que logo todas as barcas contavam com o serviço. Algumas até aprimoraram, e instalaram um bar e um bingo – por iniciativa, claro, do jovem Silvio Santos.
Rumo a São Paulo e ao grandioso destino: o Grupo Silvio Santos
Aos 20 anos, o jovem e desenvolto radialista resolveu arriscar a vida em São Paulo. Uma vez na capital, Silvio Santos virava-se apresentando espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Foi por essa época que se tornou amigo do também radialista Manuel da Nóbrega (pai do apresentador da “Praça é Nossa”, Carlos Alberto), que tinha dificuldades para administrar uma empresa de venda de brinquedos a prazo. O nome? “Baú da Felicidade”.
Tratava-se de um sistema de carnês em que o cliente pagava as prestações de uma caixa de brinquedos ao longo do ano, e recebia os produtos na época do Natal. Nóbrega havia vendido muitos carnês, mas estava com dificuldade para entregar as mercadorias. Então, pediu a ajuda de Silvio para resolver a situação antes de fechar a empresa.
Acontece que o faro de Silvio Santos funcionou mais uma vez. Ele viu uma grande oportunidade, e assumiu o controle total do Baú. Era o início do que, em 1962, viria a se tornar o Grupo Silvio Santos.
Próximo passo: a TV
Com o negócio de vento em popa, Silvio Santos resolveu dar mais um importante passo: em 1961, com trinta anos, estreou seu programa de TV, chamado “Vamos brincar de forca”. Tendo Senor adotado de vez o nome artístico, a atração depois foi rebatizada como “Programa Silvio Santos”: nela, o apresentador aproveitava para fazer propaganda de seu Baú.
A empresa já não distribuía só brinquedos e eletrodomésticos, mas uma enorme gama de produtos – e fazia muito sucesso. A ponto de Silvio Santos ter de criar uma série de empresas para suprir as demandas do Baú: a Baú Construtora, a concessionária Vimave e a Marca Filmes são alguns exemplos.
O tão sonhado canal próprio
Atuando ao mesmo tempo apresentador e empresário bem sucedido, Silvio Santos começou, nos anos 70, a sonhar com a própria emissora. Um sonho que se realizou em 1975, quando ficou em primeiro lugar na concorrência para o Canal 11, do RJ. Com mais de 13 mil funcionários e investimento inicial de 10 milhões de dólares, começava a operar a TVs.
Seis anos depois, Silvio ganhou a concessão de mais quatro emissoras que, juntas, foram rebatizadas como Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT. Assim, o empresário conseguiria vender seus produtos e serviços a custos quase ínfimos.
A tentação da política
Nos anos 80, a popularidade de Silvio Santos era tamanha que não foram poucos os convites para que entrasse na política. A ponto de quase sair candidato à presidência em 1989 – chegou a fazer campanha no SBT, mas o projeto não foi à frente; a candidatura foi barrada devido a ser ele o proprietário de uma concessionária de TV.
Daí em diante, Silvio Santos se dedicou a consolidar e expandir o SBT, o que fez com sucesso. Nos anos 2000, porém, voltou a se aventurar em novas áreas. E acertou de novo: em 2006 lançou a Jequiti Cosméticos e, em 2007, abriu as portas do Sofitel Jequitimar Guarujá, um luxuoso hotel no litoral paulistano.
Tempos de crise
Depois de décadas e décadas de céu de brigadeiro, porém, as nuvens agourentas se acumularam. No começo da década de 2010, o Grupo Silvio Santos passou por maus bocados: foi descoberto um rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco PanAmericano, o que levou o empresário a cogitar vender todo o seu império e ir morar nos Estados Unidos.
O projeto acabou não vingando. Silvio empenhou várias de suas empresas, quitou a dívida e apostou todas as suas fichas na Jequiti. Mais uma vez o faro se provou certeiro: a marca vem crescendo cerca de 20% ao ano, o dobro da taxa registrada pelo setor de cosméticos.
Passados quatro anos da crise, o Grupo continua firme, com ótimas perspectivas. E embora Silvio Santos já acumule 84 anos dessa história espetacular, continua ativo não apenas na gestão dos negócios, mas também na apresentação de seus programas. Ou seja, tudo indica que o Brasil ainda poderá curtir, por um bom tempo, este inigualável exemplo de carisma e empreendedorismo.

Fonte: ENDEAVOR BRASIL

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