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Elimine a vontade de consumir doces e emagreça com esta incrível receita O açúcar refinado é extremamente viciante.

As pessoas ficam viciadas nele e nem percebem.

Só para você entender melhor o que estamos afirmando, o professor Bart Hoebel, da Universidade de Princeton, descobriu que o açúcar age no cérebro de forma semelhante a drogas como heroína ou morfina.

Em resumo, o consumo de açúcar é um hábito difícil de ser eliminado, pois é uma substância que vicia e causa dependência.

O quadro piora quando nosso corpo está invadido por fungos como a cândida e por parasitas que se alimentam de açúcar, aumentando ainda mais o desejo pelo “veneno branco”.

Se você é um dos viciados por açúcar, não pode se acomodar.

É preciso reagir, lutar, como qualquer dependente químico.

E vamos trazer uma boas notícia para você agora: existe uma ótima receita para combater a vontade de consumir doces.

E não só isso, esta receita também é ótima para eliminar os quilinhos extras.

O que ela tem de tão especia?

Dois ingredientes que diminuem o desejo por açúcar e ajudam a acelerar o metabolismo, favorecendo a perda de peso.

Estamos falando da canela e da hortelã.

A canela é muito especial.

Além de diminuir a compulsão por doces, ela diminui a absorção de açucar,  baixando as taxas de glicose no sangue.

A canela, portanto, é otima para diabéticos.

Como a canela atua para reduzir o desejo por doces?

Seu sabor levemente adocicado  engana o cérebro, fazendo-o se sentir saciado em relação ao consumo de doces.

A hortelã, o outro ingrediente da receita, também é muito poderosa para nos ajudar a superar a compulsão por açúcar.

O óleo presente nas suas folhas afeta, segundo pesquisas, diretamente a região do cérebro responsável pela sensação de saciedade, reduzindo o desejo por comidas doces.

É por isso que a receita que vamos ensinar é muito poderosa para eliminar o desejo por doces.

Mas não só isso: a canela e a hortelã também são ótimos emagrecedores naturais.

E, dessa forma, além de combate a vontade de consumir açúcar, a receita vai ajudar você a ficar de bem com a balança devido às propriedades emagrecedoras dos seus ingredientes.

Sensacional, não é?

Ah, ainda tem mais uma coisa: ela também é ótima para prevenir e combater o diabetes.

Então já está na hora de irmos ao que interessa: a receita!

INGREDIENTES

1 colher (sopa) de canela em pó ou 2 pedaços de canela em pau (mais ou menos do tamanho de um dedo indicador)

1 litro de água

8 folhas de hortelã frescas

MODO DE PREPARO

À noite, perto de dormir, coloque os ingredientes em 1 litro de água.

Se usar canela em pó, fique atento,  pois algumas marcas são misturadas com açúcar (leia o rótulo para saber se há açúcar ou se é canela pura).

Haverá a necessidade de misturar bem os ingredientes (com o auxílio de uma colher de pau) se você usar canela em pó.

Ponha a água na geladeira e, no outro dia, tome-a ao longo do dia.

Se usou canela em pó, antes de consumir a água, agite sempre a jarra ou a garrafa onde ela está armazenada.

Tome por 30 dias seguidos.

Se quiser tomar por mais tempo, sempre dê uma pausa de 7 dias antes de fazer mais um ciclo de 30.

Renove sempre os ingredientes, ou seja, não reaproveite nada de um dia para outro.

Algumas pessoas dizem que canela aumenta a pressão,

Outras dizem que não.

Por segurança, se você é hipertenso, evite consumir canela ou converse com seu médico sobre o assunto.

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A ingestão de açúcar pode diminuir a longo prazo a nossa qualidade de vida e ser a causa de muitos problemas de saúde!

O açúcar é uma das substâncias mais consumidas em todo o mundo, e infelizmente também representa uma das mais perigosas para a saúde. Ainda que o seu sabor doce tenha conquistado nosso paladar ao longo da história, a ingestão de açúcar pode diminuir a longo prazo a nossa qualidade de vida e ser a causa de muitos problemas de saúde.

Temos que levar em conta que nem todos os açúcares são iguais. Vamos esclarecer que o tipo de açúcar que pode afetar gravemente a saúde é o açúcar branco refinado. Sim, esse mesmo que tanto encontramos nos supermercados e que está presente em pães, comidas processadas, biscoitos, doces, entre muitos outros alimentos.

As grandes indústrias nos treinaram para preferir os açúcares em todos os momentos, e inclusive para que nos sintamos ansiosos para consumi-los. De fato, podemos afirmar que é muito difícil eliminar totalmente da dieta o consumo de açúcar, já que ele está presente em muitos dos alimentos que fazem parte da nossa vida cotidiana. No entanto, vale a pena conhecer os perigos de consumir açúcar frequentemente, para ter consciência de que este hábito não faz bem ao nosso corpo e começar a considerar a ideia de reduzi-lo ao máximo na dieta. Sabe o que acontece quando você deixa de comer açúcar?

Seus níveis de energia melhoram

Muitas pessoas têm o péssimo costume de consumir bebidas açucaradas, bebidas energéticas ou outros produtos carregados de açúcar quando sentem que precisam recarregar as energias. No entanto, vários estudos puderam determinar que o excesso de açúcar no organismo pode ser uma das causas destas “quedas” que podem interromper nossas atividades diárias.

O consumo excessivo de açúcar bloqueia a capacidade do corpo para manter as reservas de energia em níveis mais altos. Reduzindo ao máximo o consumo de açúcar, estas “quedas” de energia serão parte do passado.

Protegerá seu coração consumir menos açúcar

Reduzir o consumo de açúcar também reduz os riscos de sofrer um ataque cardíaco, conforme destaca uma publicação do Journal of the American Heart Association, na qual foram revelados os perigos do açúcar para a saúde do coração.

Protege do câncer

Vários estudos em todo o mundo coincidiram ao determinar que o açúcar é o alimento das células cancerígenas. Por isso, reduzir o consumo de açúcar também pode ajudar a prevenir diferentes tipos de câncer, e evitar que as células malignas desta doença possam se propagar pelo organismo.

Protege seu fígado

A frutose e a glicose em excesso podem provocar no fígado um efeito tóxico similar ao que se sente com o consumo excessivo de álcool. Os especialistas recomendam fazer uma limpeza hepática periodicamente para reduzir os riscos de ter problemas no fígado devido ao consumo de açúcar.

Você dormirá melhor

O consumo de açúcar pode gerar uma queda de energia no corpo, mas ao mesmo tempo, pode alterar o sono. As pessoas que conseguem eliminar ao máximo o consumo de açúcar da dieta notam rapidamente como seus hábitos de sono melhoram, e a insônia deixa de ocorrer.

Você manterá sua pele jovem

O consumo de açúcar pode interferir na produção de elastina e colágeno, que são duas das principais proteínas da pele. A longo prazo, o açúcar pode provocar o envelhecimento precoce e causar outras alterações na pele.

Você conseguirá manter um peso mais equilibrado

Os alimentos ricos em açúcar também costumam ter altos níveis de gordura, carboidratos e calorias, que são as principais causas do aumento de peso. Eliminar da dieta os açúcares também vai ajudar a eliminar em grande parte este tipo de substância, por isso será mais fácil manter um peso equilibrado e saudável.

Melhora a digestão

Ao eliminar o açúcar da dieta, também estaremos dando um “empurrão” ao aparelho digestivo para que ele melhore a sua capacidade de processar todos os alimentos. Graças a isso, evitaremos problemas de prisão de ventre e outras condições do cólon.

Você se sentirá mais satisfeito

Diferentes estudos puderam determinar que o consumo excessivo de açúcar favorece o desenvolvimento da resistência à leptina, que é o hormônio encarregado de dar o sinal de saciedade ao cérebro.

Você irá melhorar a sua saúde dental

As bactérias na sua boca ficam muito felizes quando você as alimenta com açúcares. O consumo de açúcar aumenta as possibilidades de ter cáries e outros problemas nos dentes. Quando reduzimos ao máximo o consumo de açúcar, estamos contribuindo para ter dentes muito mais saudáveis.

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Diga adeus à gordura abdominal e desintoxique o corpo com esta receita

Esta bebida é uma forma supersimples de você melhorar sua qualidade de vida.

Além de facilitar o emagrecimento e a perda do excesso de gordura na região do abdome, ela ajuda a controlar suas taxas de colesterol e triglicérides.

Não tem nada de misterioso nesta receita.

Ela funciona porque a natureza é completa e nos oferece ingredientes maravilhosos como abacaxi, berinjela e gengibre.

Esses são os três ingredientes desta bebida.

Não se trata de um suco, vamos logo avisando.

A preparação dela é diferente e este é um dos motivos desta receita ser tão especial.

Pelo modo como é preparada, a bebida absorve mais os nutrientes e os antioxidantes do abacaxi, da berinjela e do gengibre.

O resultado é que ela fica superconcentrada de benefícios e extremamente saudável.

O o abacaxi é diurético e, por conter poucas calorias (menos de 160 numa fatia de 100 gramas), é muito usado em dietas de emagrecimento.

O principal componente do abacaxi é a bromelina, uma enzima que ajuda a melhorar a digestão, especialmente de proteínas.

A bromelina também tem propriedade anti-inflamatórias, o que o torna muito útil para ajudar a reduzir dores musculares e articulares, especialmente as causadas por intensa atividade física.

O abacaxi ainda melhora a circulação.

A berinjela tem comprovada ação na diminuição do mau colesterol e na normalização da pressão arterial.

Há também estudos que mostram que a berinjela propicia a redução das taxas de triglicérides e ácido úrico – afastando, dessa forma, as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

E por que a berinjela ajuda a emagrecer?

Uma das hipóteses é a presença da niacina em sua composição.

A niacina faz parte dos processos metabólicos que queimam o excesso de gordura.

O gengibre acelera o metabolismo, o que agiliza a queima dos excessos alimentares.

Ele sacia a fome e queima gorduras.

É perfeito para a desintoxicação do organismo, sendo considerado um poderoso anti-inflamatório, anticoagulante, antioxidante e bactericida.

O gengibre ainda apresenta propriedades terapêuticas sobre o sistema digestivo, pois estimula a liberação de enzimas que promovem o esvaziamento do estômago.

E muitos estudos já comprovaram o potencial o seu potencial para baixar o nível do colesterol e prevenir o câncer.

Você está querendo a receita, não é mesmo?

Aqui está ela:

INGREDIENTES

3 xícaras (chá) de abacaxi (com a casca e em cubos; se não for orgânico, veja como purificá-lo)

1 berinjela (crua, em rodelas)

1 colher (sopa) de gengibre ralado

1 litro de água filtrada

MODO DE PREPARO

Como dissemos, é tudo muito simples e fácil.

No entanto, a preparação tem que ser feita um dia antes de consumir a bebida.

O ideal é que você faça de manhã para começar a consumir na manhã do dia seguinte.

Inicialmente coloque  a berinjela e o abacaxi na água durante 12 horas na geladeira.

Adicione o gengibre ralado.

Deixe por mais 12 horas na geladeira.

Então você já pode consumir a bebida.

Tome 300mL em jejum todos os dias.

O restante pode ser consumido nos intervalos das principais refeições.

Quando terminar, o melhor é renovar todos os ingredientes e fazer mais 1 litro da bebida.

Como a preparação demora um dia, não espere acabar para fazer uma nova.

Prepare sempre com antecedência de 24 horas.

Consuma por 30 dias.

E, se quiser fazer um novo ciclo, dê uma pausa de 7 dias.

Hipertensos, por precaução, devem fazer a receita sem o gengibre.

DORMIR ABRAÇADO A ALGUÉM ALIVIA O STRESS…

“A maioria dos casais apaixonados gostam de dormir abraçados, ou em conchinha, e aqui está a prova de que fazem muito bem.
Um estudo comprova que pessoas que dormem de conchinha são muito mais calmas, descontraídas e ponderadas. Para além disso, ainda prova que a relação do casal a dois e a sua cumplicidade melhora muito com esta prática.

Segundo investigadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, dormir ao lado do parceiro diminui o nível de cortisol no sangue – a hormona conhecida como sendo a hormona do stress.

Isto porque nós nos sentimos mais protegidos e seguros quando dormimos com alguém, portanto o corpo fica mais relaxado e não sente tanta necessidade em produzir tanto cortisol.

Além de diminuir o stress, dormir abraçado ou em conchinha também estimula a produção de ocitocina. A vantagem é que esta hormonia estimula o sistema imunológico, ajudando no combate de inflamações, e ainda faz o sistema digestivo funcionar melhor.
Motivos não faltam. Para o pessoal que dorme sozinho, toca a arranjar companhia para dormirem abraçadinhos e começarem a tratar da vossa saúde hoje mesmo! Nem que seja o gato de estimação.”

7 DORES PERIGOSAS QUE VOCÊ NUNCA DEVERIA IGNORAR

Algumas pessoas têm mania de doença. Vivem de médico em médico tentando descobrir alguma doença que cismam que tenham. Conhecem todos os remédios, para os mais variados problemas e, claro, já fizeram amizade até com os funcionários da farmácia perto de casa. Tem gente que exagera no cuidado e prevenção, porém, existem alguns sinais que o organismo nos dá que precisam realmente ser levados em consideração.
O nosso corpo é uma máquina perfeita que, na maioria das vezes, trabalha com precisão. Sendo assim, ele tem formas de avisar quando algo não vai bem, normalmente com uma dor ou desconforto. Alguns momentos conseguimos distinguir se essa dor é causada por algo que comemos ou um exercício físico feito de forma errada, um mau jeito na coluna. Mas existem algumas dores que precisam ser dadas mais atenção e, às vezes, correr para o médico ou pronto-socorro mais próximo.

1. Dor de cabeça intensa
Se você estiver sentindo a pior dor de cabeça da sua vida, procure um médico. Se você estiver resfriado, a dor pode estar ligada a isso. Mas também pode ser um aneurisma cerebral, uma hemorragia cerebral ou um tumor.

2. Dor ou um desconforto no peito, na garganta, na mandíbula, nos ombros, no braço ou mesmo no abdômen

A dor no peito pode estar associada, entre outras, a duas coisas que requerem atenção, pneumonia ou ataque cardíaco. Geralmente doenças cardíacas aparecem como desconforto, não como dor. Os especialistas da área afirmam que os pacientes cardíacos normalmente falam sobre uma pressão no peito e não uma dor. O desconforto associado com a doença cardíaca também pode ser no peito, pescoço, mandíbula, ombro ou braço esquerdo. Também pode ser no abdômen e pode ser acompanhada por náuseas. Se sentir um súbito desconforto no peito ligue para o 193, Corpo de Bombeiros.

3. Dor no meio das omoplatas ou nas costas, na parte inferior

Isso poderá ser um ataque cardíaco ou mesmo um problema no abdômen, como o rompimento da aorta, que altera a integridade do vaso sanguíneo, o que é um perigo. Pessoas que tenham problemas de circulação sanguínea, tabagismo e diabetes precisam estar atentas.

4. Dor abdominal intensa

Pode ser apêndice, problemas na vesícula biliar ou pâncreas, úlceras estomacais ou um bloqueio intestinal. Todas essas questões que necessitam de averiguação médica.

5. Dor na panturrilha

Esse é um dos sinais de alerta para trombose venosa profunda, ou coágulo no sangue que ocorre em veias profundas na perna, podendo levar à morte. Se o coágulo se soltar pode provocar embolia pulmonar, muitas vezes fatal. Problemas como câncer, excesso de peso, falta de movimento por repouso prolongado ou viagens longas, gestação e idade avançada indicam os fatores de risco. O inchaço nas pernas, sem dor, também é preocupante.

6. Pés ou pernas ardentes

Pode ser um sinal de diabetes. A pessoa com esse problema diz ter a sensação de queimação, de agulhadas nos pés ou pernas, o que pode indicar dano nos nervos. Se você sente isso, procure ajuda especializada.

7. Dores sem explicação médica

Quando uma pessoa está com depressão é comum sentir muitas dores físicas, que podem ser uma cefaleia ou dor de cabeça, dor no abdômen, dores nos membros ou mesmo todos esses sintomas juntos. Segundo especialistas, essas dores podem ser crônicas, mas não debilitante, que às vezes passam despercebidas por familiares e até médicos, levando até ao um erro de diagnóstico.

Cuide bem da sua saúde. Caso você esteja sentindo alguma dessas dores, fique atento e procure ajuda profissional.

SENTIMENTOS GERAM DOENÇAS? – AS EMOÇÕES E AS DOENÇAS

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Linguagem do Corpo, metafísica, Perfeito

Ao longo desses anos pude estar em contato com várias literaturas, umas de autoajuda, outras mais científicas.
Vi em muitos casos que pessoas que possuíam certo padrão de sentimentos (pensamento) ou estavam dentro de alguma situação conflitante, acabavam por desenvolver doenças.
Busquei saber mais em psicossomática, e autoras memoráveis com Louise Hay, com obras fantásticas sobre sentimentos e doenças.
Somos responsáveis por nossos corpo em por tudo que ocorre nele (em geral temos a idéia disso, mas não a certeza), nossos pensamentos, principalmente os mais negativos, como tristeza, raiva. medo, ódio, baixa auto-estima, desvalor próprio, rejeição, vontade de fugir (dentre outros), em geral originam um estado de falta de perdão, consigo ou o outro.
Esse estado desencadeia em nosso cérebro uma série de substâncias que acabam desestabilizando alguma parte do nosso corpo, gerando doenças, por vezes algumas bem graves.

O segredo para uma vida com melhor saúde é sempre, perdoar e saber que ninguém é perfeito, e valorizar-se muito, afinal se você não der valor a você, ninguém te valorizá-la. Ame seus defeitos, suas qualidades pensando sempre em melhorar seus pontos a desenvolver.
Cuidado com os sentimentos que vê que não são bons para você, perceba e veja o que pode mudar para não lhe fazer mal.
Segue uma tabela com algumas doenças e os sentimentos que as desencadeiam.

Amigdalite : Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

Anorexia: Ódio ao extremo de si mesmo.

Apendicite: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

Arteriosclerose: Resistência. Recusa em ver o bem.

Asma: Sentimento contido, choro reprimido.

Bronquite: Ambiente familiar “inflamado”, Gritos e discussões.

Câncer: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

Colesterol: medo de aceitar alegria.

Derrame: Resistência. Rejeição a vida.

Diabetes: Tristeza profunda ( vida sem docura).

Diarréia: Medo, rejeição, fuga (eliminar de dentro o que está ruim).

Dor de cabeça: Autocrítica, falta de auto valorização.

Enxaqueca: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

Fibromas: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.

Frigidez: Medo. Negação do prazer.

Gastrite: Incerteza profunda. Sensação de condenação, idéias mal digeridas.

Hemorróidas: Medo de prazos determinados. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

Hepatite: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

Insônia: Medo, culpa.

Labirintite: Medo de não estar no controle.

Meningite: Tumulto interior. Falta de apoio.

Nódulo: Ressentimento, frustração. Ego ferido.

Pele (acne): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

Pneumonia: Desespero. Cansaço da vida.

Pressão Alta: Problema emocionalmente duradouro e não resolvido.

Prisão de Ventre: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.

Pulmões: Medo de absorver a vida.

Quistos: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

Resfriados: Confusão mental, desordem, mágoas.

Reumatismo: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.

Rinite Alérgica: Congestão emocional. Culpa. Crença em perseguissão.

Rins: Crítica, desapontamento, fracasso.

Ronco: Teimosia, apego ao passado.

Sinusite: Irritação com pessoas próximas.

Tireóide: Humilhação.

Úlceras: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

Varizes: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Interessante?

Atenção com seus sentimentos, principalmente o que esconde dentro de você mesmo.

Boa sorte sempre!!!

Artigo: Confira 3 razões para você parar de contar as calorias do que come

Procon-RJ encontra vacinas vencidas em vistoria em clínicas do Rio

Ao todo, 16 clínicas das Zonas Norte, Sul e Oeste do Rio foram vistoriadas.

Treze foram autuadas por diversas irregularidades.

 Do G1 Rio
Procon-RJ vistoriou 16 clínicas de vacinação das Zonas Norte, Sul e Oeste do Rio (Foto: Divulgação/Procon RJ)Procon-RJ vistoriou 16 clínicas de vacinação das Zonas Norte, Sul e Oeste do Rio (Foto: Divulgação/Procon RJ)

 

O Procon Estadual iniciou nesta segunda-feira (2) a Operação Anticorpos, que tem o objetivo de fiscalizar clínicas de vacinação. Os fiscais vistoriaram 16 clínicas das Zonas Norte, Sul e Oeste do Rio. Dessas, 13 foram autuadas por diversas irregularidades, como licença sanitária e vacinas fora do prazo (veja o balanço final abaixo).

Em uma clínica na Barra da Tijuca, Zona Oeste, os fiscais encontraram duas vacinas vencidas. Em outra, no Shopping Downtown, também na Barra, havia quatro frascos de vacinas manipuladas, contendo cinco doses cada um, sem especificação do seu prazo de validade.

Treze clínicas de vacinação foram autuadas por diversas irregularidades (Foto: Divulgação/Procon RJ)
Treze clínicas de vacinação foram autuadas por
diversas irregularidades (Foto: Divulgação/
Procon RJ)

Em quatro clínicas autuadas, no calendário de vacinação exposto ao público não havia a informação de que as vacinas que nele constam são administradas gratuitamente nos postos de saúde públicos.

Outras duas clínicas não disponibilizavam o calendário de vacinação em local visível, como é determinado pela Portaria Conjunta n° 001/2000 da Agência Nacional de Vilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Foi dado pelos fiscais um prazo de 48 horas para que as oito clínicas autuadas pela ausência de licença sanitária apresentarem o documento ao Procon Estadual: Vaxx, de Pilares; as filiais da Kinder do Leblon, Shopping Downtown e da Tijuca; as filiais da Vaccini da Barra da Tijuca e do Méier; Neovacinas, de Botafogo; e Prophylaxis, da Tijuca. Caso isto não ocorra, elas serão interditadas.

Não foram encontradas irregularidades nas seguintes clínicas: as filiais da Vaccini, do Largo do Machado e de Botafogo; e Kinder, de Ipanema. O Procon Estadual também alerta aos consumidores para que verifiquem se as vacinas estão dentro do prazo de validade antes que sejam aplicadas.

Balanço da Operação Anticorpos
1 – Prevcenter (Av. Das Américas, 3255, sl 252 – Barra da Tijuca): Ausência do CDC para consulta. Ausência do Livro de Reclamações. Ausência do cartaz do Disque 151. Duas vacinas pneumocócica 13 valente vencidas, uma em 07/13 e outra em 04/14, sendo que uma delas não continha líquido.

2 – Vaxx (Av. Dom Helder Câmara, 6548 – Pilares):Ausência do CDC para consulta. Ausência de cartaz do Disque 151. Ausência do Livro de Reclamações. Licença Sanitária vencida, prazo de 48h para apresentação sob pena de interdição.

3 – Kinder (Av. Ataulfo de Paiva, 135 – Leblon): Ausência de CDC para consulta. Ausência do Disque 151. Prazo de 48h para apresentar o alvará de licença sanitária. Não há informação no calendário de vacinação de que as vacinas nele constantes são administradas gratuitamente nos postos de saúde públicos.
4 – Prophylaxis (Botafogo): Ausência de CDC para consulta. Ausência de Livro de Reclamações. Ausência do cartaz do Disque 151.

5 – Vaccini (Av. Armando Lombardi 1000, blc 1, loja 107 – Barra da Tijuca): Ausência de CDC para consulta. Ausência do cartaz do Disque 151. O calendário de vacinação afixado não apresenta em destaque as vacinas que são administradas no serviço publico de saúde. Não foi apresentada a licença sanitária válida, prazo de 48 h para apresentação de licença sanitária adequada.

6 – Vaccini (Rua Dias da Cruz, 215 SS 101 – Méier): Ausência do Livro de Reclamações. Calendário de vacinação afixado não apresenta em destaque que as vacinas são administradas gratuitamente no serviço publico de saúde. Não foi apresentada licença sanitária valida, prazo de 48 h para apresentação sob pena de interdição.

7 – Neovacinas (Rua Real Grandeza, 139 – Botafogo): Ausência de preço das vacinas. Ausência do Livro de Reclamações. Não dispõe o calendário de vacinação em local visível. Licença vencida em 9/01/2015. Dado prazo de 48 h para apresentação sob de interdição.

8 – Kinder (Rua Conde de Bonfim, 255 lj 101 – Tijuca): Calendário de vacinação afixado não apresenta em destaque que as vacinas são administradas gratuitamente no serviço público de saúde. Não foi apresentada licença sanitária válida, prazo de 48 h para apresentação sob pena de Interdição.

9 – Kinder (Shopping Downtown): Apenas o protocolo de revalidação da autorização da vigilância sanitária. Prazo de 48h para apresentação da autorização sob pena de interdição. Havia quatro frascos de vacinas manipuladas, contendo cinco doses cada um, sem especificação de validade. Ausência do CDC para consulta.

10 – Vaccini (Rua Barata Ribeiro, 370 Copacabana): Duas reclamações registradas no Livro de Reclamações não enviadas dentro do prazo. Havia um extintor vencido em janeiro de 2015.

11 – Prophylaxis (Av. das Américas, 6700 – Barra da Tijuca): Ausência do Livro de Reclamações. Ausência do cartaz do Disque 151.

12 – Prophylaxis (Praça Saens Pena, 45 sala 704 – Tijuca): Calendário de vacinação afixado não apresenta em destaque que as vacinas são administradas gratuitamente no serviço público de saúde. Não foi apresentada licença sanitária válida, prazo de 48 h para apresentação sob pena de Interdição. Ausência do cartaz do Disque151. Ausência do CDC para consulta. Ausência do Livro de Reclamações.

13 – Prevcenter (Rua Siqueira Campos, 93 – Copacabana): Ausência do CDC para consulta. Ausência do Livro de Reclamações.

Isso é muito sério e irresponsável.

Verifiquem sempre a data de validade ao receber a vacina.

Existem algumas clínicas especializadas que já tem o procedimento padrão de apresentar a caixa, mostrar o tipo de vacina, o nome da vacina, a data de validade e o lote e só abre na frente do cliente e este é um método utilizado pela clínica de vacinas especializada Vaccine Care.

Vaccine Care – Clínica Médica e de Vacinas – Unidade Barra da Tijuca

Avenida das Américas, 7.607, loja 228 – Shopping Novo Leblon – Barra da Tijuca

Rio de Janeiro – RJ

Tel.: (21) 3081-2757

CURIOSIDADES DO NOSSO CORPO

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CURIOSIDADES DO NOSSO CORPO
(algo que precisamos saber)

1. Se você estiver com a garganta doendo, aperte seu ouvido:
Pressionando os nervos do ouvido, ele vai gerar um reflexo imediato nos espasmos da garganta e alivia o desconforto

2. Para ouvir melhor utilize apenas um lado da orelha:
Se você está em um clube e não ouvir bem o que as pessoas estão dizendo, vire a cabeça e use apenas a orelha direita, uma vez que ela distingue melhor as conversações, enquanto a esquerda identifica músicas de som.

3. Para resistir à tentação de ir ao banheiro pense em sexo:
Quando não resistir à vontade de urinar e não tiver um banheiro por perto, pense em sexo. Isso vai entreter o seu cérebro e reduzirá o estresse.

4. Provoque tosses para reduzir a dor:
Um grupo de cientistas alemães descobriram que quando você espirra, aumenta a pressão no peito e coluna vertebral, inibindo, assim, dores na coluna.

5. Se você estiver com o nariz entupido:
Pressione o céu da boca e o nariz. Toque o céu da boca firmemente com um dedo, segurando o nariz abaixo das sobrancelhas. Isso permitirá que as secreções possam se mover e você volta a respirar.

6. Quando você tiver com azia, durma sobre seu lado esquerdo:
Isto cria um ângulo entre o estômago e do esófago, de modo que o ácido não pode passar para a garganta.

7. Quando um dente dói esfregue um cubo de gelo em sua mão:
Você deve passar um pedaço de gelo na área, em um “v” que tem entre o polegar e o dedo indicador contra a palma da mão. Isto reduz em 50% a dor, pois este setor está ligado aos receptores da dor da face.

8. Quando você se queimar, pressione o ferimento com um dedo:
Após a limpeza da área afetada, pressione com a mão sobre a queimadura, assim ela retornará a temperatura inicial e evitará bolhas. (Para pequenas queimaduras, apenas)

9. Quando você estiver bêbado:
Repouse a mão sobre uma mesa ou superfície estável. Se você fizer isso, seu cérebro vai recuperar o sentido de equilíbrio e evitará que tudo gire ao seu redor.

10. Ao correr, respire quando o pé esquerdo pisar o chão.
Isto irá prevenir sentimento de comichão no peito, porque se você respirar quando você coloca o pé direito, fará pressão no fígado.

11. Se sangrar o nariz, empurre com o dedo:
Se você deitar com o sangue escorrendo poderá se sufocar, por isso é melhor pressionar o dedo sobre o lado do nariz quando você tiver sangramento.

12. Para controlar o batimento cardíaco quando você está nervoso
Coloque o polegar na boca e assopre, isso irá ajudar seu coração parar de bater tão rápido a partir da respiração.

13. Para aliviar uma dor de cabeça quando você bebe água gelada:
Quando você beber algo congelado, resfria o paladar e o cérebro interpreta. Então você deve colocar a língua no céu da boca para retornar à temperatura normal.

14. Previna a falta de visão quando você está na frente do PC:
Quando você coloca seus olhos em um objeto próximo, como um computador, a vista fica cansada e não consegue enxergar direito. Por isso, feche os olhos, contraia o corpo e prenda a respiração por um momento. Então, relaxe. Remédio santo.

15. Desperte suas mãos e pés adormecidos movendo sua cabeça:
Quando você dorme, um braço ou uma mão, gire a cabeça de um lado para o outro e sentirás a dormência passar dentro de 1 minuto. Os membros superiores adormecem pela pressão sobre o pescoço. Igualmente para pernas e pés, leva alguns segundos.

16. Uma maneira fácil de prender a respiração debaixo d’água:
Antes de mergulhar, fazer respirações muitos rápidos e fortes para fazer o sangue ácido desaparecer, pois isso é que causa a falta de ar.

17. Memorize textos à noite:
Tudo o que você ler antes de dormir, o mais fácil de lembrar …

Quando alguém COMPARTILHA algum valor, Você se beneficia.
Então você tem a obrigação moral de compartilhar com os outros.

Palestra gratuita aborda diferenças entre alergias e intolerância alimentar

São Paulo, 19 de novembro – O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos realiza, no dia 26 de novembro, às 15h, no Centro de Convenções da instituição, palestra gratuita aberta ao público sobre “Alergia e Intolerância Alimentar”, ministrada pela alergologista Yara Mello e pela nutricionista Dyaiane Marques dos Santos.  

As especialistas irão abordar as diferenças entre alergia e intolerância, além de explicarem ‘como o processo de intolerância se instala em crianças e adultos’, ‘como podem ser as manifestações alérgicas’ e ‘quais restrições e opções de alimentos, a partir do diagnóstico das doenças’, entre outros assuntos relacionados.  

No final da palestra, o público presente poderá tirar dúvidas com as especialistas. Já os internautas poderão assistir por meio do link: http://www.hotconference.com/conference,pt,32246144. Via Facebook , é possível interagir com as palestrantes, enviando perguntas e comentários. Estudantes da área de saúde que participarem pessoalmente da palestra receberão certificado. A instituição irá enviar o certificado para o e-mail de cada participante que solicitar o documento.  

A ação faz parte do programa Bem Viver do hospital, que realiza atividades como exposição cultural, palestras, apresentações de coral e outras campanhas voltadas ao incentivo de hábitos saudáveis e qualidade de vida. 

 Serviço  

“Alergias e Intolerância Alimentar” 

Dia 26 de novembro, às 15 horas.  

No Centro de Convenções do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. 

Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, São Paulo/SP 

Mais informações e inscrições: (11) 5080-4127 e (11) 5080-4351 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos 

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,3 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio 100 Melhores Empresas para Trabalhar Brasil, conquistado pelo segundo ano consecutivo. 

Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, zona sul de São Paulo.  

Tel. (11) 5080-4000 

Site: www.hpev.com.br 

Facebook: www.facebook.com/ComplexoHospitalarEV 

Twitter: www.twitter.com/Hospital_EV 

YouTube: www.youtube.com/user/HospitalEV 

  

Pais são obrigados pela Justiça a vacinar os filhos

Responsáveis tratavam as crianças apenas com homeopatia.

Doctor giving a child an intramuscular injection in arm, shallow DOF

O Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria da Infância e Juventude de Jacareí, obteve liminar na última terça-feira (24/09), em ação civil ajuizada dia 05/09, obrigando os pais de duas crianças a a encaminhá-los para vacinação gratuita. Os pais tratavam os filhos apenas com homeopatia e não permitiam que as crianças recebessem as vacinas disponibilizadas pelo poder público, alegando não acreditar na eficácia da imunização.
De acordo com a sentença, os pais têm cinco dias para providenciar a vacinação obrigatória dos filhos. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de um salário mínimo revertida para o fundo gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Se decorridos 10 dias sem que a sentença judicial seja cumprida, a Justiça determinou ainda a expedição de mandado de busca e apreensão das crianças, como medida protetiva, para encaminhamento dos meninos à Secretaria de Saúde para o recebimento das vacinas.
O procedimento teve início a partir de uma denúncia encaminhada ao MP pelo Conselho Tutelar de Jacareí. O órgão foi acionado pela diretora da escola municipal em que um dos filhos do casal estuda, ao constatar que o garoto não possuía carteira de vacinação.
Chamada ao Conselho e à Promotoria de Justiça para receber orientação sobre a obrigatoriedade e importância sobre a vacinação, a mãe das crianças afirmou não acreditar na eficácia das vacinas, alegando que o tratamento homeopático ministrado aos filhos é suficiente para a imunização, sem colocar a vida dos filhos em risco, no que teve a anuência do marido.
Ela ainda tentou argumentar que teria, supostamente, o respaldo médico para tal, de um homeopata e de um pneumologista. Mas os especialistas pediatras, por escrito, negaram veementemente terem contra-indicado a vacinação para os infantes.
Os argumentos da inicial, integralmente acolhidos, baseiam-se no direito individual de proteção integral da saúde da criança e também na repercussão da não vacinação na rede de saúde pública.
(Com informações do Ministério Público de São Paulo)
Fonte: Bonde. O seu portal

Malária: testes da vacina tem resultados iniciais promissores

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Vacina experimental oferece proteção inédita contra malária

Um novo tipo de vacina contra a malária que imita os efeitos das picadas do mosquito demonstrou resultados iniciais promissores, ao fornecer uma proteção total a uma dúzia de voluntários humanos, anunciaram cientistas esta quinta-feira.

A vacina PfSPZ, do laboratório Sanaria, com sede em Maryland, contém parasitas vivos e é complicada de ser feita porque exige que os cientistas dissequem as glândulas salivares dos mosquitos para alcançar os parasitas Plasmodium, que causam malária.

Estes esporozoários depois são enfraquecidos de forma a não causarem a doença e incorporados a uma vacina que precisa ser injetada várias vezes na circulação do indivíduo, sendo que as aplicações são feitas com um mês de intervalo entre elas.

Um teste com a mesma vacina, dois anos atrás, administrada na pele dos pacientes, forma como é aplicada a maioria das vacinas, imunizou apenas 44 voluntários.

Mas o último teste demonstrou que injetar a vacina na corrente sanguínea garantiu proteção contra a malária nos seis voluntários que receberam cinco injeções com a dosagem mais alta, segundo resultados publicados na revista científica americana Science.

Veja a matéria completa no link abaixo:

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CAOS NA VACINA DA GRIPE

Caos na vacina da gripe no Brasil. Falta vacina nas clinicas privadas.

narcolepsia

Informações sobre problema da vacina contra a gripe da GSK complicou mais ainda.

Na Suécia a suspeita de mais de 800 casos de narcolepsia que tiveram seu aparecimento relacionado a aplicação da vacina do laboratório GSK provocou proibições, bloqueios e falta da vacina no Brasil.

Clique aqui e leia a matéria da revista VEJA

Clique aqui e leia a matéria da Folha.com

Clique aqui e leia a matéria do UOL

Com isso a Europa proibiu a utilização desta vacina e consequentemente o EUA e estas proibições acabaram por prejudicar o nosso Brasil, pois somente um pequeno percentual desta vacina chegou para nos, causando um aumento absurdo nos valores das vacinas e exigência por parte dos distribuidores de pagamentos adiantados e com limitação de quantidade e um aumento de mais de 400%.

Com isso meus amigos, vamos rezar para que a epidemia nao chegue este ano, pois quem se vacinou esta prevenido, mas quem ainda nao o fez, faça rápido se encontrar a vacina de outro laboratório.

Vacina contra a gripe.

Saiba mais sobre a vacina contra a gripe neste link.

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gripe

FURO DE ORELHA SEGURO EM BEBES, ADOLESCENTES E ADULTOS

Furo de orelha em bebês: Novo serviço oferecido com a segurança da Vaccine Care.

furodeorelha

Mamães e papais, com a proibição de furo de orelha em hospitais e farmacias por causa do risco de infecção, a Vaccine Care trouxe para o Brasil em parceria com a empresa STUDEX dos USA o revolucionario sistema de furo de orelhas que já foi aprovado e liberado pela ANVISA, proporcionando mais segurança para sua filha com menos risco de infecção.
O primeiro furo de orelha de um bebê é recomendado apos 15 dias de idade, com uma técnica específica, totalmente profissional e segura.
Conheça as nossas vantagens nesse procedimento:
  • Clinica especializada, higienizada e totalmente segura,
  • Metodo revolucionário de aplicação praticamente indolor, silencioso e altamente seguro pois o aplicador não tem contato com o brinco,
  • Brincos de Aço Inox Cirúrgico de Grau Médico, totalmente antialérgico, esterelizados e isento de níquel nos modelos folheados a ouro de 24 K,
  • Sistema de aplicação desenhado para proporcionar mais segurança ao aplicador e principalmente mais conforto para o seu bebê, pois seu tamanho reduzido se adapta melhor as orelhas de bebês e crianças com até 10 anos de idade,
  • Brincos 100% antialergicos,
  • Sistema revolucionário importado dos estados unidos da américa,
  • Sistema aprovado, registrado e autorizado pela ANVISA, 100% regulamentado pela nova resolução RDC44 da ANVISA,
A técnica manual que foi utilizada em varias crianças é um metodo antigo e não totalmente seguro, não é um metodo seguro e higiênico, pois tem o contato direto com o aplicador podendo aumentar o risco de infecções, pois nao é 100% estéril, além de não oferecer a mesma precisão, gerando mais dor. Pode acontecer o contato manual com o brinco e a orelha da criança, prejudicando a higiene nesse processo podendo causar infecções.
A pistola de pressão tradicional (que era muito popular nas diversas farmácias do país) não é e nunca foi recomendada para os bebês, porque além de gerar um ruído muito elevado o processo é também mais dolorido. O grande risco também esta na qualidade dos brincos oferecidos pelos profissionais que trabalhavam com esta técnica.
O nosso metodo é mais rápido, totalmente higiênico, praticamente indolor e opera realizando apenas um ‘click’ sendo totalmente silencioso e seguro para sua filha.
Atendimento em domicílio através de agendamento prévio em todo o DF ou em nossa clinica na Asa Sul
Agendamentos pelos telefones: 3242-5996 e 3442-8240.
Fonte: Vaccine Care – Segurança para sua familia.

Nova indicacao aprovada pela ANVISA da vacina contra o HPV

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Anvisa aprova indicação de vacina do HPV para prevenção de câncer anal

Aline Leal Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a indicação da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) para a prevenção do câncer anal. A aplicação é recomendada para ambos os sexos, na faixa etária de 9 a 26 anos.

A vacina, disponível somente em clínicas particulares de saúde, já era usada também para prevenir o câncer de colo de útero, vaginal e verrugas genitais.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram registradas 274 mortes por câncer anal no Brasil em 2010, sendo 98 em homens e 176 em mulheres. Os tumores aparecem no canal e nas bordas externas do ânus. Os no canal do ânus são mais frequentes em mulheres, e nas bordas, nos homens. É uma doença considerada rara e com grande possibilidade de cura quando detectado em estágio inicial. Representa 1% a 2% de todos os tumores do cólon e de 2% a 4% de todos os tipos de câncer do intestino grosso.

Alterações intestinais, presença de sangue nas fezes, dor, coceira, secreções incomuns são os sinais mais comuns. Segundo o Inca, exames que avaliam o reto e o ânus (como o toque retal) são eficazes para identificar a doença precocemente. As pessoas com mais de 50 anos, fumantes, infectadas pelo HPV e com feridas no ânus são as mais suscetíveis à esse tipo de câncer. De acordo com o Inca, os tumores anais estão relacionados a doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, gonorreia e clamídia.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

A Vaccine Care dispõe da vacina quadrivalente contra o HPV em condições especiais.

Veja opção de pacotes e se previna.

Informações: (61) 3242-5996 e 3442-8240.

Atenção: Se você está fora de Brasília veja como pode adquirir com segurança esta vacina e recebe-la em sua casa ou escritório em qualquer lugar do Brasil que tenha atendimento via SEDEX dos Correios.

Fonte: Vaccine Care – Clínica de Vacinas Especializada

Vacinas contra a Aids começam a ser testadas em humanos

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Medicamento ataca proteínas que protegem células infectadas

Mais um passo na luta contra a Aids foi dado na França na última terça-feira, 29. O professor Erwann Loret, da Universidade de Marselha, declarou que cientistas irão iniciar nas próximas semanas testes clínicos contra o vírus HIV em 48 pessoas.

Segundo a agência AFP, a vacina ataca a proteína Tat (transativador de transcrição viral), que, nos soropositivos, funciona como uma proteção nas células infectadas, fazendo com que o organismo seja incapaz de identiticá-las e neutralizá-las.

Os 48 pacientes que irão participar dos testes estão em tratamento com coquetéis. Os testes devem começar assim que os médicos selecionarem os voluntários, explicar-lhes os riscos e obterem seus consentimentos.

A vacina será aplicada três vezes, uma por mês. Em seguida, o tratamento com coquetéis deverá ser suspenso por dois meses. Após esse período, se a taxa de vírus no sangue tornar-se indetectável, o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos pela OnuAids (órgão das Nações Unidas focado no combae à Aids).

No entanto, este não é o fim da doença, como ponderou Loret. Há uma série de testes que devem ser realizados e que demandam vários anos para avaliar se o resultado é bem sucedido.

“De 25 a 26 testes com vacinas anti-HIV são realizados no mundo atualmente”, estimou o professor Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisas sobre a Aids (ANRS) da França, à AFP.

No fim de 2011, cerca de 34 milhões de pessoas viviam com a Aids. Cerca de 0,8% da população entre 15 e 49 anos estavam infectadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que o virus causou mais de 30 milhões de mortes desde que foi descoberto e que, a cada ano, 1,8 milhão de pessoas ao redor do mundo morra pela doença.

FONTE: Vaccine Care – Clínica de Vacinas Especializada

H1N1 (Gripe A) Só neste ano já foram registradas 85 mortes causadas por este vírus no Brasil..

A Região Sul do país registra desde o início do ano um total de 57 mortes confirmadas de pacientes que contraíram influenza A (H1N1). As informações são da Agência Brasil.

Conforme os últimos boletins, divulgados entre ontem e hoje pelos três estados da região, houve 35 mortes causadas pela gripe suína em Santa Catarina, 13 no Paraná e nove no Rio Grande do Sul.

Os municípios de Santa Catarina com maior número de óbitos são Blumenau (7 mortes), Videira (3) e Tubarão (2). No Paraná, as cidades de São José dos Pinhais (3) e Curitiba (2) aparecem no topo da lista. No Rio Grande do Sul, Santo Ângelo (2).

No Paraná, a faixa etária dos pacientes que morreram varia entre 16 e 70 anos de idade. No Rio Grande do Sul, de 15 a 59, além de uma vítima com mais de 60 anos. A Secretaria de Saúde Santa Catarina informará o perfil das vítimas nos próximos dias.

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que, diferente do que foi feito na pandemia de 2009, não está divulgando boletins com os dados nacionais da doença. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos, a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia como encerrada.

De acordo com o ministério, mesmo com o fim da pandemia, o subtipo A (H1N1) 2009 continua circulando no mundo inteiro, produzindo apenas surtos localizados, porque a maioria das pessoas já está protegida contra ele, seja porque tiveram a infecção natural ou porque se vacinaram.

Ontem, o Estado de São Paulo divulgou a ocorrência de 11 mortes desde janeiro. Hoje, Minas Gerais relatou um total de cinco mortes.

Conforme dados do Ministério da Saúde, a Região Sul registrou 789 mortes por gripe A em 2009. Nos anos seguintes, de 2010 e 2011, foram 21 e 14, respectivamente. Em todo o país, morreram em razão da doença 2.060 pessoas em 2009, 113 em 2010 e 27 em 2011.

Os médicos devem prescrever o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, a todos os pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. Os sintomas da síndrome gripal são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações

Entre as orientações para se prevenir contra o vírus da gripe estão lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

Fonte: Portal Vaccine Care

Alcoolismo e o coração: saiba quais são os efeitos que esse hábito pode causar a esse órgão vital

O alcoolismo revela-se, cada vez mais, como um dos grandes vilões da saúde e, infelizmente, seu índice de mortalidade tem crescido entre os jovens. E se engana quem pensa que um dos órgãos mais afetados é o fígado. O coração também sofre várias avarias quando o consumo do álcool é exagerado. Abaixo o médico cardiologista Otavio Celso Eluf Gebara explica a relação entre o álcool e o coração.

Como o consumo do álcool afeta o funcionamento do coração?

O álcool parece ter um efeito benéfico sobre o metabolismo de colesterol, reduzindo o depósito deste na parede da artéria, e dessa forma reduzindo o processo de aterosclerose.

Existe algum benefício que o consumo controlado do álcool possa trazer ao coração?

Estudos epidemiológicos das décadas de 80 e 90 reforçaram as bases do que se convencionou chamar de “paradoxo francês”: a baixa incidência de doenças cardiovasculares na França, apesar da dieta rica em gorduras característica dos franceses. O hábito do vinho às refeições, universal na França, foi adotado como explicação para a existência desse paradoxo. Rico em certos flavonoides, o vinho teria propriedades antioxidantes que melhorariam a função vascular, reduzindo o número de ataques cardíacos e derrames cerebrais entre seus consumidores.

Beber uma taça de vinho por dia faz bem ao coração? Por quê?

Sim, isso traz efeitos benéficos sobre o colesterol e um efeito antioxidante, reduzindo a aterosclerose.

Alguma outra bebida alcoólica pode trazer benefícios ao coração?

O vinho parece ser a bebida que apresenta melhor evidência científica, mas estudos com mais de 38.000 pacientes mostraram que o que importaria é a quantidade de álcool, independente do tipo de bebida (cerveja, vinho ou destilados). Por outro lado, estudos em animais realizados no InCor em São Paulo demonstraram que o suco de uva integral também exercia efeitos benéficos na prevenção da aterosclerose.

Quais os danos que o excesso no consumo de álcool pode causar ao coração?

O consumo excessivo de álcool está associado a risco maior de infarto do miocárdio e miocardiopatia dilatada (insuficiência cardíaca).

Quais hábitos uma pessoa que bebe “socialmente” deve ter para manter uma boa saúde do coração?

O consumo deve ser moderado (1-2 drinques por dia). Controlar os fatores de risco tradicionais é mais importante do que o consumo de álcool. Controle de colesterol, hipertensão, diabetes e praticar exercícios físicos moderados é comprovadamente mais eficaz.

Dr. Otavio Celso Eluf Gebara possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo, especialização no Institute for Prevention of Cardiovascular Diseases na Harvard Medical School em Boston, doutorado em Cardiologia pela Universidade de São Paulo, Livre-docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e MBA em gestão de Saúde na FGV. Recebeu o título de Fellow do American College of Cardiology em 2009.

Drogas para aumento de desempenho: vale a pena arriscar?

Vale tudo na busca de um melhor desempenho esportivo? Para alguns atletas de alto rendimento e até jovens iniciantes, a resposta é sim, mesmo que isso custe a saúde. Segundo levantamento do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), instituição ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), cerca de 1,4% dos estudantes brasileiros utilizam esteroides para entrar em forma e ganhar músculos.

De acordo com a pesquisa, que tem como base dados colhidos no ano de 2010 e foi divulgada no final de 2011, o número de menores de 19 anos que já utilizaram anabolizantes supera o daqueles que admitiram o uso de crack (0,7%). Nos Estados Unidos, a marca não passa de 1%, o que coloca as nossas autoridades de saúde em alerta.

Por incrível que pareça, não são apenas as drogas para aumento de desempenho que vêm sendo consumidas por atletas no mundo todo. Por muitas vezes, alguns deles são pegos com drogas sociais como a cocaína e a maconha, que, segundo doutor em Fisiologia do Exercício, Dr. Carlos Mosquera, não aumentam a performance, mas ajudam a relaxar.

Quer saber mais sobre o uso dessas drogas no esporte e sobre o doping genético, que promete dar o que falar nos próximos Jogos Olímpicos de Londres? Confira a entrevista completa com o fisiologista.

Em linhas gerais, quais são as drogas mais consumidas para o aumento de performance na prática de esportes?

Existem muitas, mas a mais conhecida é a eritropoietina, que é uma proteína natural que ajuda o desenvolvimento de glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio. Sua forma sintética é a Epoietin ou EPO, como é conhecida. Inicialmente, foi desenvolvida para tratar de anemias e, como funcionou para a medicina, também foi usada por atletas. É por isso que alguns atletas de fundo (corrida de resistência) treinam em países que estão em lugares muito altos, como a Colômbia, Bolívia e outros: para forçar o organismo a produzir mais glóbulos vermelhos, devido ao ar rarefeito.

Os esteroides anabólicos, derivados da testosterona (hormônio masculino), também são muito usados e colaboram com o aumento da massa muscular. O GH ou hormônio do crescimento é outro muito consumido. E também tem os genéticos, que só vamos descobrir quais são e como agem daqui a um tempo.

Por que essas drogas aumentam o desempenho? Como elas agem no nosso organismo?

A resposta das drogas no organismo depende de muitas variáveis, principalmente de que droga se está fazendo uso. A idade do usuário, tipo de esporte, qualidade do treinamento e alimentação, tudo isso vai colaborar com o tipo de resultado. Sabe-se que, em geral, os hormônios são mais prejudiciais do que os atletas imaginam. O que esses atletas buscam com esse uso indiscriminado é o reconhecimento a qualquer preço. Em síntese: os anabolizantes retêm mais água e hidrogênio, favorecendo a síntese proteica. Assim, espera-se ganhar maior volume muscular, além de aumentar o limiar à dor. Por outro lado, os estimulantes (anfetaminas, cafeína ou derivados) atuam no Sistema Nervoso Central (SNC) e ajudam na tolerância ao esforço físico, entre outras coisas.

Drogas e anabolizantes costumam ser usados em quais esportes com mais frequência?

Os anabolizantes são usados pelos halterofilistas, lutadores e arremessadores, que são os esportistas mais detectados no doping. No caso da EPO, os ciclistas e os maratonistas são os atletas mais beneficiados desse doping. As outras drogas são usadas de acordo com os interesses particulares: resistência, explosão, perda de peso, etc.

Quais são os efeitos colaterais mais comuns?

Em geral associamos doping com anabolizantes. Os efeitos negativos são muito bem conhecidos: atrofia dos testículos, impotência sexual e, com isso, a diminuição da motilidade do esperma; retenção exagerada de líquidos, favorecendo o aparecimento de edemas; calvície; alterações no fígado e, principalmente, transtornos emocionais, com tendências à agressividade.

No caso dos diuréticos, encontramos uma sobrecarga renal, insônia, perda do apetite, etc. Com os hormônios peptídeos, como é o caso do hormônio de crescimento (GH), pode-se observar: hipertensão arterial, embolia pulmonar, tendências ao infarto do miocárdio. A pergunta que fica: será que vale o risco?

Existem substâncias que são utilizadas para mascarar o uso de outras substâncias. Elas também são consideradas doping?

Sim, porque mascaram o uso de drogas. A furosemida, que nada mais é que um diurético, é um exemplo. Muitos ginastas fazem uso desse diurético também para perder peso, mesmo sendo proibido.

O que é o doping genético? Fale um pouco sobre essa técnica que vem sendo utilizada na prática de esportes de alto desempenho.

Antes de mais nada, é bom lembrar que o doping genético aparece quando os cientistas há muito tempo tentam reverter algumas doenças degenerativas. Nesse caminho “científico”, algumas mudanças de rotina acabaram tornando possível a mudança genética de algumas células musculares (a principal) para o aumento de força e resistência. Os estudos do doping genético e sua aplicação no esporte ainda são muito recentes porque não se tem as replicações necessárias, até porque estamos comentando algo como hipóteses, pois, se é um doping, demoraremos muito ainda para saber como isso está sendo reproduzido. Acredita-se que esta próxima Olimpíada será o marco do doping genético. Veremos! Só como exemplo, podemos citar o caso de 1997, quando os cientistas tentaram transferir genes sintéticos de eritropoietina (EPO) para macacos. O resultado disso foi o aumento do número de glóbulos vermelhos, que dobrou em dez semanas e, como consequência, aumentou-se a espessura do sangue. Foi necessário diluir o sangue para evitar a falência do coração, e por isso ainda não temos nenhum dado conclusivo.

Dr. Carlos Fernando França Mosquera é doutor em Fisiologia do Exercício pela Universidad Católica San Antonio de Murcia, título revalidado pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor da Faculdade de Artes do Paraná (FAP).

Uso indiscriminado de remédios para disfunção erétil pode trazer problemas à saúde

A promessa dos medicamentos para problemas de ereção é tentadora: tornar possível o ato sexual em qualquer idade. Hoje, a facilidade em obtê-los, assim como os preços, bem acessíveis, tendo até mesmo genéricos das marcas mais famosas, fez as vendas subirem, porém, como todo medicamento, não é indicado ser usado sem prescrição médica e é preciso cautela por parte dos usuários.

Segundo o urologista Orestes Mazzariol Júnior, o número de homens que estão usando esse tipo de remédio aumentou por dois motivos. O primeiro seria por causa do aumento na expectativa de vida e integração e participação social dos homens com mais de 60 anos, que acabam fazendo uso do remédio, e o segundo porque muitos jovens estão usando os remédios para prolongar o tempo do ato sexual, o chamado uso recreativo.

Porém, como todo medicamento, ele tem seus efeitos colaterais, como rubor, cefaleia, congestão nasal, tonturas, desmaios e a potencialização dos riscos cardiovasculares, o que pode ser fatal. Além disso, homens que fazem uso de nitratos (medicamentos para o coração como monocordil, isordil e sustrate, utilizados geralmente em casos de angina) para dilatação coronariana ou qualquer outro problema cardíaco têm contraindicação total para esses medicamentos, podendo sofrer uma grande queda de pressão arterial, evoluindo para um infarto agudo do miocárdio ou um derrame.

No caso dos jovens, o uso indiscriminado recreativo tem aumentado os casos de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) por estarem muitas vezes associados ao consumo de drogas e álcool. Outro perigo é a dependência que o uso do remédio pode causar no jovem, que pode se acostumar a só ter relações sexuais se for com o auxílio do medicamento e se sentir inseguro quando não usá-lo.

O especialista também alerta para o fato de que a disfunção erétil pode ser um sintoma de uma doença mais séria, como doenças coronarianas, diabetes e hipertensão arterial e que isso pode ser, inclusive, a primeira forma de manifestação dessas doenças. “Esse sintoma pode aparecer até 10 anos antes da doença em si se manifestar, por isso a importância de consultar um médico especialista para que ele avalie o quadro como um todo, motivo pelo qual o uso indiscriminado é condenado e contraindicado”, finaliza o urologista.

 Orestes Mazzariol Júnior é formado na UNICAMP. Urologista Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia e pelo Conselho Federal de Medicina. Membro da Sociedade Internacional de Sexualidade Médica. Especialização em Uro-Oncologia nos Estados Unidos.

Envelhecimento facial é mais acelerado em fumantes, diz especialista – Necrose

Segundo a dermatologista, pessoas que fumam até um maço de cigarro por dia têm três vezes mais chances de apresentar necrose  da pele, já que as substâncias tóxicas do cigarro provocam vasoconstrição (diminuição do calibre dos vasos sanguíneos), o que prejudica a oxigenação dos tecidos.

A vasoconstrição que o cigarro causa também é um terror para as mulheres, pois piora as celulites e, por alterar o colágeno da pele, também leva à flacidez. “Todos os tratamentos que têm como proposta estimular o colágeno (como peelings, lasers, etc.) podem ajudar, mas não existe truque ou milagre. O ideal é, sempre, parar de fumar. Já nos primeiros meses após parar de fumar, já pode ser observada uma pele mais rosada, com aspecto mais saudável”, finaliza ela.

Carla Albuquerque é graduada em Medicina, com residência em Dermatologia pela Santa Casa de São Paulo. Possui título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual é membro efetiva, e também é especialista em Dermatologia pelo Conselho Federal de Medicina. Participa, constantemente, dos mais importantes congressos nacionais e internacionais da área.

Envelhecimento facial é mais acelerado em fumantes, diz especialista

O tabagismo traz inúmeros problemas aos fumantes e um deles é o envelhecimento precoce da pele. A dermatologista Carla Albuquerque cita pesquisas que mostram que o envelhecimento facial do fumante é 3,5 vezes mais rápido que o de um não fumante.

De acordo com ela, o tabagismo causa uma constrição nos vasos da pele, o que acaba levando a um menor fluxo de sangue e a uma menor oxigenação dos tecidos. “Tudo isso determina uma menor produção de colágeno e elastina, substâncias que ‘sustentam’ a pele. O resultado disso é que fumantes ficam com a pele flácida e enrugada mais cedo do que os não fumantes”, explica a Dra. Carla.

Rugas profundas ao redor dos olhos, da boca e nas bochechas são os primeiros sintomas da ação do cigarro e fumar pode causar até mais rugas que o sol, por alterar o colágeno mais profundo da pele. “Além de enrugada, a pele fica acinzentada e pálida”, diz ela. O movimento de fumar também leva ao fortalecimento do músculo orbicular da boca, causando o aumento das ruguinhas de expressão nessa área.

Urologia: Aumenta número de câncer de pênis

O assunto foi um dos mais discutidos no X Congresso Norte-Nordeste de Urologia

Os especialistas em urologia estão preocupados com o impacto do câncer de pênis em diversas regiões do Brasil, sobretudo nos estados do Nordeste.

 Prova disso é o fato de que o assunto foi um dos mais discutidos no X Congresso Norte-Nordeste de Urologia, que foi iniciado na quinta-feira (07) no Blue Tree Towers Rio Poty Hotel, e encerra-se hoje.

 O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Aguinaldo César Nardi, participou do evento, e utilizou a realidade do vizinho estado do Maranhão para situar os participantes do congresso sobre o quadro desse tipo de câncer no Nordeste.

 “Fizemos um levantamento através do qual constatamos que, no Maranhão, surge um novo caso de câncer de pênis a cada 13 dias”, disse ele. Ainda de acordo com Nardi, há locais nas regiões Norte e Nordeste que registram uma relação de sete casos para cada 100 mil habitantes, um índice considerado preocupante.

“Com isso, é necessário concentrar esforços nessas regiões endêmicas. Não podemos ficar estagnados com relação a esse problema”, finalizou o presidente da SBU.

 O evento reuniu grandes nomes da área, a exemplo de Antônio Carlos Lima Pompeo (SP), que ministrou uma conferência de atualização sobre o estado atual do câncer de pênis no Brasil. Pompeo, que tem vasta experiência internacional, expôs diversos dados sobre a doença e advertiu:

“O combate ao câncer de pênis tem o objetivo de preservar a qualidade de vida do homem, e a prevenção é feita com a higiene, com a circuncisão e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como é o caso do HPV”.

A influência do vírus nos casos de câncer peniano, aliás, também foi tema de discussões durante o congresso.

Na palestra “Câncer de pênis e HPV: Mito ou verdade?”. O palestrante Stênio de Cássio Zequi (SP) mostrou que de 20 a 80% dos casos de câncer de pênis estão associados com a presença do vírus, não sendo possível ainda determinar todos os aspectos da relação entre a doença e o HPV.

O vírus tem uma relação causal no câncer de colo do útero, no qual ele está presente na média em 95 a 100% dos casos. Mas, conforme foi mostrado durante a explanação, ainda não é possível estabelecer sua real influência nos casos de câncer do pênis, já que o HPV pode aparecer desde os tipos menos agressivos até as variantes mais graves da doença.

“Estamos discutindo desde medidas preventivas até o tratamento de tumores nesta área, falando principalmente sobre as técnicas mais modernas e procedimentos minimamente invasivos. Infelizmente o norte e o nordeste ocupam uma posição de destaque quanto à incidência desse tipo de doença.

Nas semanas que antecederam o congresso, realizamos uma campanha de caráter informativo, contando também com a realização de cirurgias de fimose no Hospital Getúlio Vargas.

Chegamos a realizar uma cirurgia em um paciente com uma lesão suspeita, que não chamou a atenção a ponto de o mesmo procurar ajuda médica”, disse o urologista Giuliano Aita, presidente do X Congresso Norte e Nordeste de Urologia.

O evento conta com a presença do convidado internacional Clement Claude Abbou, professor e chefe do Departamento de Urologia do Centre Hospitalier Universitaire Henri Mondor, de Cretéil, França. Abbou participa, na manhã de hoje, do módulo de Câncer de Próstata no congresso.

Pesquisadores de todos os Estados do Norte e Nordeste estão participando do evento e os debates estão sendo bastante enrriquecedores. Até hoje, eles estarão reunidos com mais temas ligados à urologia, abordando tanto assuntos ligados a homens, mulheres e crianças.

Fonte: meionorte.com

Mitos e verdades sobre a vacina contra a gripe

Até o dia 25 de maio acontece a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A dose disponível em mais de 60 mil postos espalhados pelo Brasil protege a população da gripe comum e também do vírus influenza A (H1N1), a gripe suína.

A campanha existe desde 1999 e é destinada aos idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 24,1 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo.

Porém, muita gente tem medo de tomar a vacina alegando que a vacina provoca uma gripe ainda mais forte ou que pode trazer outros tipos de reações.

Para esclarecer algumas dúvidas, o Vila Mulher conversou com Dra. Adriane Cruz, pediatra e infectologista do Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro. Confira:

Por que pessoas a alérgicas a ovo não podem tomar a vacina? Esta e outras vacinas possuem em sua composição proteínas como a ovoalbumina, agente causador da anafilaxia (alergia grave) ao ovo.

Quem estiver gripado e tomar a vacina pode potencializar a doença? O sintoma mais associado após a vacina é vermelhidão no local da aplicação e febre, que ocorrem de seis a 24 horas após a aplicação. As contraindicações à vacina, além dos alérgicos a ovo, servem para as pessoas com doença febril aguda, de moderada a severa, que pode ser um sintoma de gripe. Nesse caso, a vacinação deve ser adiada até o desaparecimento dos sintomas.

Pessoas que tomam a vacina pegam gripes mais leves ao longo ano? A vacina protege, mas não tem eficácia de 100%. Estudos mostram que a proteção em crianças e adultos saudáveis pode ser de 70 a 90% e que a vacina contra a gripe pode reduzir a necessidade de hospitalização por pneumonia em maiores de 60 anos em até 70%.

Quando a vacina é tomada todo ano ela corre o risco de perder a eficiência? Não. Os vírus sofrem mutações todos os anos e o Ministério da Saúde está atento a estas mudanças. Além do mais, é recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) a vacinação todos os anos contra o vírus influenza.

Há riscos para os bebês de grávidas que são vacinadas? Não. Aliás, a gestação é um excelente momento para vacinar. O bebê ficará protegido por passagem de anticorpos via placenta até que possa receber a vacina. No período da gestação, as mulheres ficam mais suscetíveis a infecções, como gripes e resfriados, com altas taxas de mortalidade.

Por que crianças com menos de seis meses não podem tomar vacina? Os estudos foram realizados em pessoas a partir de seis meses, uma vez que existe influência dos anticorpos maternos na imunidade do recém-nascido. Somente após os seis meses, que é quando o bebê começa a perder a proteção que recebia do corpo da mãe (na placenta materna), é que é recomendável a aplicação.

A vacina só deve ser tomada em risco de epidemia? Não. Trata-se de uma doença viral, altamente contagiosa, afetando todas as idades com altas taxas de morbidade e mortalidade a cada ano. Apesar de ser autolimitada na grande maioria das vezes, ou seja, o próprio organismo se encarrega de curar em poucos dias, há possibilidade de complicações, independentemente de estarmos diante de epidemia. Considere a vacinação sempre que houver possibilidade.

Fonte: Portal Vaccine Care

Procura pela vacina da gripe dobra em clínicas

Após 3 mortes por gripe suína em uma semana na região, população coloca a mão no bolso para se imunizar.

Depois da confirmação de três mortes por gripe suína (H1N1)  em apenas uma semana na região de Rio Preto e Brasília, a procura pela vacina contra a doença dobrou nas clínicas particulares das cidades. As vacinas custam entre R$ 60 e 80.

A Vaccine Care passou a vender cerca de 100 doses diárias. “A procura aumentou depois do lançamento da campanha e, principalmente, depois de confirmadas as mortes na região”, afirma  a enfermeiro Carlos Eduardo, que é  gerente do setor de vacinação da Vaccine Care.
O enfermeiro Carlos Eduardo, afirma que qualquer pessoa acima de seis meses pode tomar a vacina. “A imunização é contraindicada para quem tem alergia a ovo ou algum componente da vacina”, disse.

Entre os Brasilienses que colocaram a mão no bolso para se imunizar contra a gripe está a a advogada Adriana da Costa Ferreira, de 36 anos. “É melhor prevenir do que remediar. Prefiro gastar agora com a vacina do que mais tarde com remédios e internações”, disse ela.

Rede Pública /Apesar da distribuição gratuita, a Secretaria de Saúde do Distrito federal está longe de atingir a meta  do município durante a Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza. Na cidade, 75.187 pessoas, entre  crianças (de seis meses até um ano e 11 meses), grávidas e profissionais da saúde devem ser imunizados até o dia 25.

Até sexta-feira, apenas 23.224 tinham tomado a vacina contra a gripe. A meta é vacinar pelo menos 80% do público alvo da campanha. Ou seja, 60.149 rio-pretenses. De acordo com a enfermeira e coordenadora do setor de imunização da Secretaria de Saúde, Michela Dias Barcelos, a vacina disponibilizada neste ano vai imunizar contra três tipos de vírus – influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e B.

Os adultos receberão apenas uma dose da vacina, já as crianças receberão meia dose e, depois de 30 dias, a outra metade. “São 25 postos de vacinação fixos nas UBS, além de 32 equipes para os postos volantes”, disse ela. Hoje será montado um posto volante na feira-livre da Vila Ercília, das 7h30 às 11h. Medo entre idosos é entrave da campanha nacional contra a gripe

O lavrador Antônio da Silva, de 60 anos, já decidiu: não vai tomar vacina contra a gripe . Este seria o primeiro ano em que ele poderia se beneficiar da campanha, que oferece de graça a dose que previne a doença do tipo comum e suína. “Não vou tomar. Parentes meus ficaram doentes depois de tomar a vacina”, disse ele.

A enfermeira Michela Barcelos garante que a vacina não faz mal e nem desencadeia nenhuma doença. “Pelo contrário, a vacina tem o poder de prevenir contra a doença e principalmente complicações relativas à gripe como pneumomias, por exemplo, uma das maiores causas de óbitos entre idosos”, disse ela. Já o aposentado Ademar Chiaramonte, 67 anos, não fica um ano sem tomar a vacina. “Todos devem tomar a vacina, nem que seja preciso pagar”, afirma ele.

MAIS 30 milhões de pessoas fazem parte do público-alvo da  Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza em todo o país.

75.187 pessoas fazem parte do público-alvo da  campanha em Rio Preto. Elas devem ser imunizadas até o dia 25/05 nas unidades de saúde ou nos postos volantes montados pela Secretaria de Saúde.

O perigo de não vacinar as crianças

É fato científico que as vacinas trazem muito mais benefícios do que os possíveis efeitos adversos. Mas um grupo de pessoas vem optando por não imunizar os filhos para doenças que deixaram de ser comuns, como o sarampo e a difteria

Aretha Yarak
Calendário básico de vacinação: até os 10 anos de idade, a criança deve tomar as 28 doses das vacinas disponíveis pelo Sistema Único de SaúdeCalendário básico de vacinação: até os 10 anos de idade, a criança deve tomar as 28 doses das vacinas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (Thinkstock)

Antes de ser erradicada com o uso maciço de vacinas, no final dos anos 1970, a varíola matou 300 milhões de pessoas, contando apenas o século XX. O sarampo, uma doença altamente contagiosa, foi responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes por ano, antes de 1980, época em que começaram as intensas campanhas de vacinação. Já os casos de poliomielite, doença que pode causar paralisia infantil, apresentaram uma queda de 99% desde 1988, quando, mais uma vez, a prevenção com vacina teve início. Criadas em 1796, pelo médico britânico Edward Jenner, as vacinas deram início a uma revolução na medicina preventiva – tornando possível evitar a ocorrência de doenças letais e contagiosas. Há quem, no entanto, na contramão de todas as evidências científicas, opte por não vacinar seus filhos. A lamentável ideia encontrou abrigo entre um grupo de pais, grande parte da classe média alta, que vem optando por não imunizar os filhos para doenças que deixaram de ser comuns, como o sarampo e a difteria. Alguns por acreditarem em teorias exóticas e fraudulentas, outros por medo de que a vacina prejudique a saúde da criança e outros ainda, por questões ideológicas, pensam resistir ao que seria uma imposição criada pela indústria farmacêutica. Por um motivo ou outro, a irresponsabilidade pode colocar em risco não só a saúde da criança, mas de todos à sua volta, alertam especialistas.

“O que estamos percebendo é que há um aumento, mesmo que pequeno, no número de pais que buscam médicos que orientam a não vacinar a criança”, diz Eitan Berezin, presidente do Departamento Científico Infeccioso da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Apesar de representarem ainda uma pequena parcela da população brasileira, esses pais que optam por não imunizar os filhos para determinadas doenças se concentram nas classes mais altas da sociedade, aquelas que, pelo menos na teoria, tiveram e têm acesso a informação de boa qualidade. Entre os argumentos mais triviais para a recusa está o medo de que a vacina traga problemas sérios de saúde, como o autismo, e a sensação de que é desnecessário se prevenir contra doenças que têm ocorrência baixa.

“Os riscos de a criança desenvolver uma complicação séria em função da vacina são muito menores do que os de ela contrair a doença. Não há nem comparação. E isso não é algo que eu acho ou acredito, é um fato comprovado cientificamente”, diz o pediatra americano Paul Offit, um dos maiores especialistas no assunto. Além de professor da Universidade da Filadélfia, é ex-membro do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) e autor dos livros Deadly Choices: How the Anti-Vaccine Movement Threatens Us All (Escolhas mortais: como o movimento anti-vacina ameaça a todos nós, sem edição em português) e Autism’s False Prophets: Bad Science, Risky Medicine, and the Search for a Cure (Falsos profetas do autismo: ciência ruim, medicina de risco e a procura pela cura, também sem edição em português).

Abastados e desprotegidos — De acordo com um levantamento recente feito a pedido do Ministério da Saúde, e publicado no periódico médico Vaccine, 82,6% das crianças brasileiras tomaram todas as vacinas recomendadas até os 18 meses de idade. O estudo, que avaliou 17.295 crianças das 27 capitais, descobriu, no entanto, um dado inusitado: nas classes mais ricas das capitais mais ricas a vacinação era deficitária. Em São Paulo, por exemplo, 71% das crianças do estrato A (o mais rico) haviam recebido a imunização completa — enquanto no estrato E (o mais pobre), a cobertura era de 81%. “Uma das razões para essa discrepância é a ideia de que é exagero vacinar os filhos contra algumas doenças”, diz José Cassio de Moraes, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, membro do Comitê Técnico Assessor de Imunização do Ministério da Saúde e coordenador da pesquisa.

As vacinas que costumeiramente são mais descartadas são a de sarampo, difteria, hepatite B e da gripe. “Desde a década de 1970 os casos dessas doenças são muito baixos. Esses pais nunca tiveram de lidar, de temer essas doenças, então deixam de vacinar acreditando que o filho não corre riscos”, diz Edécio Cunha Neto, diretor do Laboratório de Investigação Médica de Imunologia Clínica e Alergia da USP. Mas, se para muitos a redução drástica nos casos dessas doenças é motivo para burlar o calendário básico de vacinação, para outros, ela pode significar sérias complicações de saúde.

Vacinas causam autismo?

Não existe nenhuma evidência científica que comprove que qualquer vacina possa levar ao desenvolvimento do autismo. O alarde sobre o assunto teve início em 1998, quando o médico britânico Andrew Wakefield publicou um artigo no periódico The Lancet correlacionando a vacina tríplice viral com a doença. A tese foi desmascarada seis anos depois, pelo jornalista Brian Deer, como sendo uma fraude.

Imunidade coletiva — Há dentro dos programas de vacinação o que se costuma chamar de imunidade de rebanho. A ideia é que quando você vacina, no mínimo, 95% das crianças de uma comunidade, todas ficam protegidas. Nesses 5% restantes, explicam os especialistas, estariam aquelas que por algum motivo não podem tomar vacina. No grupo estão, segundo Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), crianças com câncer, aids, com insuficiência renal ou com outras doenças crônicas que comprometem o sistema imunológico. “Elas se protegem quando há a garantia de que as outras crianças não vão transmitir a doença para ela. Vacinar o filho é mais do que uma ação individual”, diz.

Quando uma criança é vacinada, formas amenizadas ou mortas de vírus ou de bactérias que causam doenças são injetadas dentro do corpo. O sistema imunológico reconhece esses organismos e desenvolve anticorpos contra eles. Esses anticorpos ficam, então, armazenados dentro do batalhão de células de defesa do corpo, para combater a doença em caso de uma exposição futura. Se a criança não é vacinada, no entanto, ela obviamente se torna suscetível à doença — e pode se tornar um potencial agente de transmissão e até mesmo iniciar um surto.

Vacinas demais? — É esse mecanismo usado para criar os anticorpos que preocupa algumas pessoas. Há quem diga que os riscos de efeitos adversos não valham a pena, se a criança tem uma saúde plena. “Não sou contra vacinar, mas acredito que existe hoje um exagero. Há vacinas demais”, afirma Liliane Azambuja, pediatra homeopata e criadora da comunidade virtual Tem Vacina D+. De acordo com a médica, as chamadas doenças da infância, como o sarampo, ajudam a fortalecer o sistema imunológico da criança saudável. “Cerca de 90% das crianças que chegam ao meu consultório têm algum tipo de alergia. Elas são mais atópicas do que as crianças de décadas atrás. Claro que há outros fatores envolvidos, mas a vacina tem um papel importante”, diz.

Para a pediatra, seria ideal ainda que o calendário fosse repensado e as vacinas fossem dadas em períodos mais esparsos e tardios. A época de início da imunização mais adequada, seria, então, aos seis meses de idade, quando o sistema imunológico do bebê já está mais amadurecido. “Uma enorme quantidade de organismos inoculados é dado de uma vez a uma criança de meses. Acho isso muito agressivo, além de acreditar que possa ajudar a desenvolver doenças autoimunes”, diz Liliane. É bom lembrar que o sarampo é uma doença altamente contagiosa e, embora na maioria dos casos não coloque em risco crianças saudáveis, pode ser fatal para pessoas com o sistema imunológico sem resistência.

Vizinhança de risco — Felizmente, o movimento antivacinação ainda engatinha no Brasil. Em países da Europa e nos Estados Unidos, no entanto, ele vem causando surtos que preocupam as autoridades de saúde. Grupos antivacinação sempre existiram, mas em 1998 ganharam o reforço que sempre esperaram. Um estudo publicado em um dos principais periódicos médicos do mundo, o britânico Lancet, de autoria do médico Andrew Wakefield, alegava que 12 crianças que eram normais até receberem a vacina tríplice viral se tornaram autistas depois de desenvolverem inflamações intestinais. O estrago provocado foi grande. Após a divulgação da pesquisa, muitos pais optaram por deixar de vacinar os filhos contra as doenças infantis. Como resultado, houve um aumento dos casos de sarampo na Europa e nos Estados Unidos, onde a ideia de que vacinas fazem mal também prosperou. Em 2008, tanto o País de Gales quanto a Inglaterra registraram epidemias de rubéola.

O estudo, porém, era uma fraude. O jornalista Brian Deer desmascarou Wakefield, no British Medical Journal, ao provar que cinco das 12 crianças já tinham problemas de desenvolvimento, fato encoberto pelo médico. Várias pesquisas e investigações (britânica, canadense e americana) foram feitas depois do controvertido estudo, que só levou em conta a pequena amostragem de 12 crianças, e não encontraram relação entre o aparecimento do autismo e a vacina tríplice.

Wakefield perdeu a licença médica, mas continua com certo prestígio nos Estados Unidos, onde vive e ainda defende a ideia de que vacinas podem causar autismo. Influenciada por Wakefield, uma celebridade de miolo mole chamada Jenny McCarthy, cujas grandes credenciais científicas incluem ser ex-namorada de Jim Carrey e ex-coelhinha da Playboy, atribui o autismo de seu filho às vacinas e vai frequentemente à TV convencer os pais a não vacinarem seus filhos. O resultado da nefasta dupla ainda pode ser sentido em dois continentes. De acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, em 2011 foram registrados 30.567 casos de sarampo em 29 países da Europa. Em 2009, foram 7.175. Nos Estados Unidos, o estado de Indiana registrou 14 casos de sarampo, em fevereiro, depois que duas pessoas contaminadas foram assistir aos jogos do Super Bowl. Dos contaminados, 13 não haviam sido imunizados.

No Brasil, surtos do gênero ainda são pequenos. No estado de São Paulo, foram registrados, em 2011, 26 casos de sarampo. Desses, 60% ocorreram em pessoas não vacinadas — sete em crianças menores de um ano, cinco em indivíduos não vacinados por opção e quatro casos sem vacina documentada. Já na capital paulista foram 13 casos, com 10 ocorrendo em função da falta de vacina. O surto teve início em uma creche no bairro do Butantã, em seis bebês menores de um ano (idade indicada para a primeira dose), passando para quatro crianças com idades entre cinco e 10 anos (que não haviam sido imunizadas). “Esses surtos costumam acontecer em bolsões pequenos, porque essas crianças não vacinadas frequentam as mesmas escolas. Mas há sempre o risco, porque o vírus continua em circulação”, diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Dentro da lei — A garantia da vacinação está, no entanto, institucionalizada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Consta no artigo quarto que é dever da família assegurar a efetivação dos direitos à saúde. Não há, no entanto, nenhuma fiscalização que obrigue os pais a vacinar corretamente os filhos. Mas, de acordo com Ricardo Cabezón, presidente da Comissão de Estudos do ECA da Ordem dos Advogados de São Paulo, cabe aos pais gerenciar esses direitos, e não dispor deles. “Se a criança vier a adoecer em função de uma falha na vacinação, isso pode levar à perda do poder familiar. Os pais podem responder por crime de abandono, omissão dolosa ou culposa”, diz.

Para o advogado, há uma diferença entre a escolha pessoal entre diversos tratamentos (que podem ser guiados pelas crenças e filosofias dos pais) e a recusa dos mesmos. “Só se pode tomar uma decisão como essa quando há embasamento científico que o fundamente. Não vai vacinar porque tem medo de alguma complicação? Então, tenha todas as provas científicas emitidas por autoridades médicas”, diz. Do contrário, garante Cabezón, os pais correm o risco até mesmo de perder a guarda da criança. “Há uma série de medidas que um juiz pode tomar para garantir o direito da criança à saúde.”

Confira abaixo o calendário oficial de vacinação infantil no Brasil, que ganhou novas vacinas em 2012:

Arte VEJA

info vacina calendário

Fonte: Veja.com.br

Prevenção de câncer pode ser feita com vacina

No Dia Mundial de Luta contra o Câncer (8/4) é importante destacar a prevenção do tipo que está entre os mais comuns no sexo feminino: o câncer de colo do útero. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que em 2012, no Brasil, devem ocorrer 17.540 casos novos desse tipo de tumor, com um risco estimado de 17 casos a cada 100 mil mulheres.

O percentual de novos casos é de 9,3%, com taxa bruta de 17,49. Já nas capitais são esperados 5.050 casos com uma taxa bruta de 21,72. Os números preocupantes reforçam a importância de lembrar que a prevenção deste tipo de câncer pode ser feita com cuidados simples, entre os quais a vacinação. “Muitas pessoas ainda não sabem que o câncer de colo de útero está relacionado como o vírus do papiloma humano (HPV), transmissível sexualmente e presente na maior parte das lesões pré-cancerígenas.

As vacinas aprovadas pelo Ministério da Saúde para uso no Brasil previnem os principais tipos de HPV associados a esse câncer e às verrugas genitais e são recomendadas para mulheres entre 9 e 26 anos”, explica Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Isabella Ballai, presidente da regional Rio de Janeiro da SBIm, acrescenta que as vacinas oferecem taxa de soroconversão (capacidade de gerar produção de anticorpos e proteção) que chega a 99%. “São eficazes na prevenção, mas é importante saber que elas não têm ação de tratamento e não previnem todas as infecções causadas por todos os tipos HPV e nem outras doenças sexualmente transmissíveis”, orienta a médica. “Por isso”, enfatiza Ballalai, “a vacinação, apesar de essencial, não elimina a necessidade de as mulheres realizarem anualmente o exame preventivo Papanicolau, nem dispensa o uso de preservativo durante a relação sexual”.

HPV em homens – de olho na vacinação deles

Cerca de 1% dos homens e mulheres norte-americanos sexualmente ativos (1 milhão de pessoas, aproximadamente) teve verrugas genitais visíveis em algum momento da vida. Com o objetivo de ampliar a prevenção, o Ministério da Saúde aprovou a indicação da vacina quadrivalente contra o HPV para homens de 9 a 26 anos. Estudos indicam que ela pode proteger também contra o câncer de pênis e ânus.

Hepatite B e a prevenção do câncer de fígado

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cerca de 50% dos pacientes com carcinoma hepatocelular, o tumor maligno primário mais comum no fígado, apresentam cirrose hepática, que pode estar associada à hepatite crônica. “A vacina contra a hepatite B, doença transmissível sexualmente e também pelo sangue contaminado, tem grande impacto na redução da incidência desse tipo de câncer”, destaca a presidente da SBIm-RJ, Isabella Ballalai.

Sobre as vacinas

HPV- A vacina bivalente contra HPV protege dos tipos 16 e 18, causadores de 70% dos cânceres de colo de útero. Está indicada para mulheres. Já a vacina quadrivalente protege dos tipos 16 e 18 e também dos tipos de HPV 6 e 11. Estes, são responsáveis por 90% das verrugas genitais. Ambas oferecem proteção adicional contra outros tipos causadores de cerca de 10% dos cânceres do colo de útero.

Hepatite B– A vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde para homens e mulheres com até 29 anos. Pessoas acima dessa idade e não vacinadas – ou que não sabem se já receberam a vacina – podem ser vacinadas em clínicas privadas. São necessárias três doses para o desenvolvimento de proteção eficiente contra o vírus. Cerca de 90% dos recém-nascidos com vírus da hepatite B desenvolvem a forma crônica da doença. Por essa razão, é importante que os casais estejam vacinados contra a doença antes que ocorra a gestação. No bebê, a vacina deve ser aplicada preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento.


O câncer no mundo

O câncer é um problema de saúde pública mundial. São esperados um total de 257.870 casos novos para o sexo masculino e 260.640 para o sexo feminino. De acordo com o Inca, a maior parte do ônus global do câncer pode ser observada em países em desenvolvimento, principalmente aqueles com poucos e médios recursos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, no ano 2030, devem ser registrados 27 milhões de casos de câncer, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com algum tipo dessa doença. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média renda, dizem os especialistas.

Segundo dados do INCA, em países com grande volume de recursos financeiros, predominam os cânceres de pulmão, mama, próstata e cólon. Em países com menor recurso, os cânceres predominantes são os de estômago, fígado, cavidade oral e colo do útero. Outro dado é que se vem observando um aumento progressivo nos cânceres de pulmão, mama e cólon e reto.

Prevenção

“A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) orienta os médicos que conversem com seus pacientes – ou os responsáveis por eles – sobre a importância da vacinação”, enfatiza Renato Kfouri, presidente da SBIm. Ele lembra que tanto o HPV como a hepatite B são transmissíveis sexualmente e quanto mais cedo ocorrer a vacinação, menor será o risco de infecção pelos vírus que causam as duas doenças. Como reforço para a preocupação, o médico destaca a pesquisa da Unesco que mostra que dois em cada três brasileiros fazem sexo antes dos 16.

Para Isabella Ballalai, presidente da SBIm-RJ, ao vacinar os filhos contra o HPV, os pais ensinam a importância de exercer a sexualidade com responsabilidade. A preocupação tem procedência. De acordo com estudos de acompanhamento de adolescentes, um ano após o início da atividade sexual, 20% a 30% das meninas já apresentam alguma lesão causada pelo HPV no colo do útero. “Por isso, o ideal é vacinar antes do início da vida sexual”, orienta.

No site da SBIm é possível acessar os calendários de vacinação da criança/adolescente, do adulto, da mulher, do idoso e também o calendário de vacinação ocupacional. Eles contemplam todas as vacinas disponíveis e indicadas pelo Ministério da Saúde e pelas diversas entidades médicas, como as sociedades de pediatria e também as de ginecologia e obstetrícia, por exemplo. Basta acessar sbim.org.br (seção Calendários de Vacinação)

Prevenção além da vacina

A vacinação é a forma mais eficiente de prevenção dos vírus da hepatite B e dos tipos de HPV mais frequentemente associados ao câncer de colo do útero. Mas, além dela, outros cuidados são importantes, como:
uso de preservativo nas relações sexuais;
a realização anual do exame preventivo (pelas mulheres);
o não compartilhamento de objetos cortantes ou perfurantes, como os aparadores de unha e cutícula, agulhas e/ou seringas, no caso da hepatite B.

“Cuidar-se bem é um dever, pois ajuda a prevenir doenças e também a transmissão delas, portanto, todos devem estar atentos às medidas de segurança e à vacinação”, aconselha Renato Kfouri, presidente da SBIm. A presidente da SBIm-RJ complementa: “É importante aproveitar o momento da consulta para conversar com o médico sobre como colocar o calendário de vacinação da família em dia e, claro, manter-se atualizado. A informação é grande aliada da saúde”, orienta Ballalai.

HPV e Câncer

O HPV é uma das DST (doenças sexualmente transmissíveis) mais comuns e que mais tem afetado a população. Estima-se que no Brasil milhares de pessoas sejam portadoras do vírus do HPV e sequer desconfiem, ajudando a proliferar o papilomavírus humano por falta de cuidados e proteção.

As mulheres sabem que o HPV é o responsável por problemas como o câncer do Colo do Útero por exemplo. Mas os homens não são tão bem informados como as mulheres e sabem que o HPV pode causar câncer do órgão reprodutor masculino (e o HPV está relacionado a cerca de metade dos casos). Por isso muitos profissionais da área da saúde defendem que os homens devem se vacinar contra HPV no Brasil. O câncer peniano é uma doença delicada, de difícil tratamento, e que muitas vezes tem como resultado a necessidade da amputação do órgão.

O câncer na região íntima masculina representa entre 5% e 16% do total de tumores malignos diagnosticados em homens no Brasil, variando conforme a região pesquisada.

Vírus do HPV pode causar câncer nos homens

A mulher pode transmitir o HPV?

Tanto o homem quanto a mulher podem transmitir o vírus do HPV para os parceiros, por isso é indispensável o uso de preservativos durante as relações para evitar não só o HPV como outras doenças.

Vacina HPV

Assim como as verrugas na região íntima, os cânceres causados pelo vírus do papiloma humano são recorrentes. Por isso, cada vez mais é ressaltada a importância da vacina contra HPV, pois enquanto os homens, que são os principais vetores (ou seja, portadores e disseminadores do vírus) não forem vacinados, assim como toda a população, as infecções continuarão a ocorrer cada vez mais.

Há dois tipos de vacina contra HPV disponíveis no Brasil: a bivalente e a quadrivalente. Ambas protegem contra no máximo quatro tipos do vírus, o que significa que mesmo com a aplicação da vacina a proteção não é 100% garantida.

A bivalente protege apenas contra os tipos 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer. Já a quadrivalente, que foi recentemente liberada para o público masculino, protege contra esses antígenos e também contra os tipos 6 e 11, os principais agentes de verrugas e condilomas.

O foco principal de vacinação hoje está nas mulheres dos 9 aos 26 anos, no caso da quadrivalente, e dos 10 aos 25 no caso da bivalente. Para os homens, vale a mesma faixa etária, lembrando que eles podem tomar apenas a vacina quadrivalente.

Vacina contra o HPV tem eficácia comprovada.

Durante os cinco anos em que vacinas foram aplicadas, registrou-se a redução de 90% na prevalência de casos novos de infecção

A eficácia das vacinas contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) foi comprovada, recentemente, por estudos realizados na Austrália, que atestaram, ao longo dos últimos cinco anos, a redução de pelo menos 90% na prevalência de casos novos de infecção.

Os estudos foram feitos na Austrália porque o país incluiu no seu calendário vacinal a aplicação das doses em mulheres de 12 a 26 anos. Os resultados foram apresentados durante o Congresso Mundial de Patologia Cervical e Colposcopia, no Rio de Janeiro, e o 54º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, ocorrido recentemente em Curitiba (PR) e dos quais participaram especialistas de todo o Mundo.

A ginecologista amazonense Simone Quadros, que esteve presente aos eventos, afirma que os resultados satisfatórios dão a segurança necessária aos especialistas para recomendarem a vacina como método eficaz para evitar a infecção pelo vírus.

Segundo a ginecologista Simone Quadros, a contaminação do HPV se dá em 98% dos casos pela via sexual (Luiz Vasconcelos )

Ela ressalta que o HPV é o vírus que causa o câncer de colo de útero, a segunda causa mais comum de mortes entre mulheres atingidas pela doença, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A contaminação se dá em 98% dos casos pela via sexual, e pode provocar também câncer de orofaringe e de reto, atingindo homens heterossexuais, bissexuais e homossexuais”, explica.

O sintoma principal do HPV é o surgimento de verrugas genitais. A região Norte é onde a incidência e a taxa de mortalidade são uma das mais altas do Brasil. Segundo a ginecologista, o estudo vem demonstrar a eficácia da vacinação em níveis populacionais e da importância da adoção do método pelo Governo Brasileiro.

Segundo a médica, já existem estudos sendo desenvolvidos no Brasil com vistas à inclusão da vacinação no calendário vacinal do País. Por enquanto a vacina contra o HPV é aplicada apenas em clínicas particulares e o preço é alto. “Aqui em Manaus, as três doses chegam a custar R$ 400”, informa a especialista.

Simone Quadros recomenda também a vacina para homens. “A redução da incidência, conforme os estudos, incluiu também os homens e se deve à chamada imunidade de rebanho, ou seja, apesar de não receberem a vacina, eles foram beneficiados pela vacinação em massa das mulheres”, explica. Ela observa também que o estudo mostra que não houve redução em homossexuais do sexo masculino.

Segunda etapa de estudos

Os laboratórios fabricantes da vacina darão início a uma segunda etapa dos estudos, desta feita na Costa Rica, a partir de 2012, com a finalidade de verificar a eficácia da vacina aplicada em apenas duas doses, ao invés de três.

Com esses estudos, os custos da vacina podem se tornar mais acessíveis, o que facilitaria a sua utilização para prevenção populacional”, afirmou Simone Quadros.

A médica explica que a vacinação é mais eficaz na prevenção do HPV causador do câncer de colo de útero. Existem pelo menos 200 sorotipos do HPV. As vacinas só atingem os quatro tipos mais comuns – 6, 11, 16 e 18. Existem duas vacinas – uma quadrivalente que atinge quatro tipos de virus – e uma bivalente, que agem contra dois sorotipos.

A médica ressalta, também, a importância dos exames preventivos para um diagnóstico claro – o papa-nicolau, a colposcopia e o de captura híbrida, este último ainda não oferecido pela rede pública.

Sem efeito colateral.

As vacinas contra o HPV não têm efeito colateral nem oferecem qualquer risco de contaminação.

Mulheres grávidas não podem ser imunizadas. O Chile e o Canadá também já incluíram as doses da vacina nos seus calendários vacinais.

 Fonte: Portal Vaccine Care

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